
18/09/2025
Temos que perder o medo e nos lançar na vida
O medo é, muitas vezes, nosso primeiro companheiro. Ele sussurra em nossos ouvidos, nos dizendo que o risco é grande, que a queda será dolorosa, que talvez não sejamos capazes. Mas, se prestarmos atenção, veremos que esse sussurro constante do medo é apenas uma ilusão de proteção — uma voz que tenta nos manter em segurança, mas que, ao mesmo tempo, nos impede de viver plenamente.
Perder o medo não significa ignorá-lo ou fingir que ele não existe. Significa olhar para ele de frente, reconhecer sua presença e decidir, mesmo assim, avançar. Significa compreender que a vida, em toda a sua complexidade, não está esperando por nossa coragem perfeita, mas por nossa disposição de tentar, de errar, de aprender e de levantar.
Cada passo que damos fora da zona de conforto é um ato de coragem silenciosa. Cada decisão de seguir em frente, mesmo com receios, é uma afirmação de que estamos vivos. Porque viver de verdade não é simplesmente existir; viver de verdade é sentir a intensidade das experiências, aceitar a beleza do inesperado e abraçar tanto a alegria quanto a dor que fazem parte da nossa jornada.
A vida não espera que estejamos prontos. Ela se manifesta no agora, no instante em que respiramos fundo, escolhemos avançar e nos abrimos para o mundo. Quando nos lançamos, descobrimos potencialidades escondidas, forças que nem imaginávamos possuir e caminhos que jamais teríamos encontrado se tivéssemos permanecido imóveis.
E mesmo que a queda venha — porque ela virá, inevitavelmente — haverá sempre a oportunidade de levantar, de recomeçar, de crescer. Cada tropeço é um mestre silencioso que nos ensina mais sobre nós mesmos do que qualquer vitória fácil. Cada desafio nos molda, nos fortalece e nos aproxima da vida que realmente desejamos viver.
Portanto, perder o medo é, antes de tudo, um ato de amor-próprio. É escolher acreditar que merecemos experiências plenas, que temos direito à felicidade, que somos capazes de enfrentar os ventos contrários e ainda assim seguir adiante. É escolher se lançar na vida, não como quem se precipita sem consciência, mas como quem confia na própria força e na sabedoria que se revela a cada pas