
21/03/2025
Quando iniciamos o processo psicoterápico infantil, há a queixa dos pais e, não menos importante, há a queixa da criança. Há o olhar dos pais. Há o olhar da criança. Por aqui, não encerramos o trabalho no desenho. Ele é o ponto de partida para que possamos entender a dinâmica familiar, pela perspectiva do paciente: que é a criança!
👉🏼 Sempre converso, com os pequenos, sobre aspectos positivos e sugestões de mudanças de comportamento para a pessoa desenhada(
👉🏼 Ao longo do diálogo, investigo questões relevantes ao caso. Saber se comunicar com os pequenos é fundamental;
👉🏼 As informações coletadas são analisadas, por meio da perspectiva teórica que trabalho e levadas às sessões de orientação de pais, para que possamos melhorar a qualidade das interações familiares.
👉🏼 A composição da família nuclear, de cada paciente, é única. Devemos estar atentos às pessoas de referência para a criança. E lembrar que ela também faz parte deste círculo.
👉🏼 Geralmente, plastifico os desenhos e dou a opção para que a criança leve para casa (se ela quiser deixar no consultório é ok também. Não há regra quanto a isso). Motivar o paciente para a conclusão da tarefa é inerente ao trabalho!
👉🏼Aproveito para observar aspectos relacionados a: tomada de decisão, controle motor, manutenção atencional, velocidade de processamento de informações, capacidade de organização e planejamento, ansiedade de desempenho, dentre outros.
Porque nunca é somente um desenho! ❣️😃