Thaís Carneiro - Psicóloga

Thaís Carneiro - Psicóloga Atendimento individual (adulto), casal e família! "Encontrei o significado da minha vida, ajudando os outros a encontrarem o sentido das suas vidas. " (V.F.)

A psicóloga Thaís Carneiro, CRP 01/24362, trabalha com foco nas necessidades de seus clientes, acolhendo e estruturando sessões de psicoterapia diferenciadas para cada pessoa e contexto familiar. Trabalho com o acolhimento e compreensão do sofrimento humano, tentando alcançar novas possibilidades e ressignificações para superar os momentos de dificuldades.

Sentir é um idioma que ninguém pode falar por você.Cada emoção tem um nome — tristeza, raiva, alegria —, mas o que ela s...
20/02/2025

Sentir é um idioma que ninguém pode falar por você.

Cada emoção tem um nome — tristeza, raiva, alegria —, mas o que ela significa só você sabe.
A tristeza que ecoa em você tem raízes que ninguém mais conhece.
A alegria que ilumina seus dias vem de lugares que só você já habitou.

Seu emocionário é único. Seu jeito de sentir é só seu.
Mas eis a verdade: aprendemos a sentir uns com os outros.
As emoções não surgem no vazio. Elas nascem no encontro.
Na troca de olhares, no silêncio que acolhe, no pedido de desculpas sincero, na coragem de respirar fundo antes de reagir.

Não é o que dizemos que educa, mas o que mostramos.
Não é o erro que afasta, mas a ausência de reparo.
As emoções não precisam de conserto; elas pedem para serem vistas.

Os Guarani falam de nhande rekó — nosso modo de ser.
Sentir não termina em nós. O que sentimos reverbera em quem nos observa.
Criamos mapas emocionais uns para os outros.

Educar emoções não é sobre perfeição.
É sobre presença. Sobre permitir que nossas emoções existam, sem pressa de calá-las.
Porque quando habitamos o que sentimos, abrimos caminho para que os outros também o façam.

Se sentir é um idioma, o que suas emoções estão dizendo hoje?
E mais importante:
Que legado emocional você quer deixar no coração de quem te observa?


Thaís Carneiro

Psicóloga Clínica | Professora de Pós-Graduação | Supervisora Clínica

CRP 01/24362

O amor nos atravessa de muitas formas. Ele começa nas histórias que vivemos em família, onde aprendemos o que significa ...
13/02/2025

O amor nos atravessa de muitas formas. Ele começa nas histórias que vivemos em família, onde aprendemos o que significa ser visto, cuidado — ou ignorado. Esses vínculos não são estáticos; eles nos marcam, mas também podem ser questionados, transformados e ressignificados.

Há também os desamores: as vezes em que nos anulamos, nos perdemos ou nos silenciamos em nome de algo que parecia amor, mas que nos afastou de nós mesmos. Talvez você reconheça esses momentos — os dias em que faltou escuta, acolhimento ou presença.

Mas o amor não se encerra no que foi. Ele é movimento. Como diria Martin Buber, o amor vive no *entre* — no espaço onde o eu e o outro se encontram sem se apagar. Para sustentar esse encontro, precisamos primeiro criar um lugar seguro dentro de nós: um espaço onde nossas histórias sejam escutadas, nossos nós sejam desfeitos, e nossa verdade seja reconstruída.

A psicoterapia nos convida a esse trabalho de reconstrução. É o lugar onde desamarramos os fios que herdamos, transformamos as marcas do passado em aprendizado e criamos a base para relações mais autênticas. Porque o amor-próprio não é um fim, mas uma condição para escutar o outro sem exigir que ele nos salve.

Como escreveu E.E. Cummings: *“Eu carrego seu coração comigo; eu o guardo no meu.”* Não como dependência, mas como escolha consciente de cuidado e presença.

Neste Dia Internacional do Amor, honre os amores que o formaram, os que o desafiaram e, acima de tudo, o amor que você está construindo por si mesmo. Porque amar verdadeiramente é um movimento de coragem, cuidado e renovação — com o outro, mas, antes de tudo, com você.


**Thaís Carneiro**

Psicóloga Clínica | Professora de Pós-Graduação | Supervisora Clínica

CRP 01/24362

Cuidar é o que nos atravessa.Como tocar as delicadezas de um ser humano sem roubar-lhe a singularidade? Como sustentar o...
11/02/2025

Cuidar é o que nos atravessa.

Como tocar as delicadezas de um ser humano sem roubar-lhe a singularidade? Como sustentar o olhar quando a dor transborda e, ainda assim, enxergar além dela? A psicologia me ensinou que cuidar é caminhar na beira do abismo: não para saltar ou salvar, mas para estar.

Na clínica, acolher é um ato político, ético e profundamente humano. É reconhecer que cada encontro carrega um universo: histórias que gritam, silêncios que pesam, futuros que imploram por lugar. Nos ensinamentos de Heidegger, o "Sorge" (cuidado) nos lembra que somos essencialmente relacionais — nossos passos se cruzam, nossas angústias encontram eco no outro.

Como professora e supervisora clínica, vejo isso diariamente: a coragem de quem aprende a escutar e sustentar o sofrimento do outro; a força de quem se propõe a questionar o óbvio, abrir espaços e criar horizontes. Na Gestalt-terapia, aprendi que **não há diagnóstico capaz de conter a vastidão de uma pessoa**. Que acolher é mais do que compreender — é oferecer presença, tempo e um olhar que diz: "Eu vejo você".

Na **Psicologia Humanista Existencial e Fenomenológica**, o cuidado (“Sorge”), em **Heidegger**, revela o ser humano como essencialmente relacional. Como professora da **Pós-Graduação em Psicologia Humanista Existencial e Fenomenológica do IPOG**, tenho o privilégio de transformar teoria em ações que colocam o cuidado no centro da prática psicológica.

Neste Dia Internacional das Meninas e Mulheres na Ciência, celebramos mulheres que revolucionaram o mundo ao unir ciência e cuidado. No Brasil, figuras como Nise da Silveira, que revolucionou a psiquiatria ao valorizar a subjetividade dos pacientes; **Elisa Frota Pessoa**, pioneira em estudos nucleares; e Jaqueline Goes de Jesus, que liderou o sequenciamento genético do coronavírus, lembram que ciência e cuidado são forças complementares e transformadoras

Na prática clínica, na sala de aula ou na supervisão, meu compromisso é com o humano. Com você.

Thaís Carneiro

Psicóloga Clínica | Professora de Pós-Graduação | Supervisora Clínica

CRP 01/24362

Há marcas que contamos e marcas que nos contam. Algumas gritam na pele; outras sussurram na alma. Entre cicatrizes visív...
06/02/2025

Há marcas que contamos e marcas que nos contam. Algumas gritam na pele; outras sussurram na alma. Entre cicatrizes visíveis e invisíveis, há sempre uma narrativa: um corpo que carrega o peso de histórias impostas, um silêncio que reverbera a violência, ou uma escolha que reafirma quem somos.

No Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Ge***al Feminina, ampliemos o olhar: não apenas às mutilações explícitas, mas às linhas sutis que a cultura esculpe sobre nossos corpos – os padrões estéticos, as expectativas de perfeição, os gestos que silenciam a nossa existência mais autêntica. No Ocidente, as marcas podem não ser visíveis, mas moldam profundamente o espaço em que habitamos o mundo.

Para Merleau-Ponty, o corpo não é um objeto: é nosso meio de ser no mundo. Ele é a base da experiência, o ponto onde existimos e resistimos, o território de encontro entre o que nos fizeram e o que decidimos ser. Na clínica, vejo como as mulheres que atendo buscam reencontrar, no corpo, uma narrativa que seja delas. É um processo de ressignificação – de dores, de silêncios, de padrões.

Cuidar do corpo vai além do autocuidado que a cultura capitaliza. É um gesto de resistência e coragem. É romper com imposições, desarmar as normas e afirmar: “Meu corpo é o espaço onde minha história é escrita – e eu sou a autora.”

E você, quais marcas carregam a história que quer contar? Quais delas escolheria deixar ir?

O espaço terapêutico é um convite ao reencontro consigo mesma. Permita-se existir com inteireza.


Thaís Carneiro

Psicóloga Clínica | Professora de Pós-Graduação | Supervisora Clínica

CRP 01/24362

Na clínica, vejo histórias que pesam no corpo. Olhares que chegam carregados por dias longos demais. Há uma urgência que...
04/02/2025

Na clínica, vejo histórias que pesam no corpo. Olhares que chegam carregados por dias longos demais. Há uma urgência que não dá trégua: continuar, suportar, não parar nunca. E, no meio disso, pergunto: *Quando foi que descansar se tornou algo tão distante?*

Descansar não é parar o movimento da vida, mas permitir que ela respire. É onde o caos encontra forma. Onde o agora se torna habitável. Mas, para muitos, pausar é assustador. Na pausa, a vida nos encontra sem distrações. Ela nos pergunta: De quem é o ritmo que você segue? Para onde ele te leva?

Eu penso no descanso como um espaço de reconstrução. Ele exige coragem, porque nos convida a enxergar o que foi negligenciado. Não é só o corpo que pausa – é a história que precisa ser reorganizada. Na pausa, quem você é começa a emergir, e isso pode ser desconfortável.

No **Dia Mundial do Câncer**, o descanso tem um peso maior. Para quem enfrenta a dor, descansar não é um luxo, mas uma necessidade. Não é fraqueza, é sustento. O corpo que descansa está se cuidando. A mente que pausa está se fortalecendo. O espírito que respira encontra novas forças para seguir.

E no **Dia Internacional da Fraternidade Humana**, o descanso me faz lembrar do conceito indígena de **Txai** – “mais do que amigo, mais do que irmão.” Descansar ao lado de alguém é um gesto profundo de humanidade. É reconhecer que nossas histórias se entrelaçam, que a solidão se dissolve na partilha, e que, ao dividir os fardos, multiplicamos a força.

Descansar é mais do que parar – é habitar o espaço entre o caos e o recomeço. É onde nos encontramos com nossas vulnerabilidades e nos lembramos que somos inteiros, mesmo quando fragmentados.

Hoje, eu te pergunto:

**Quando foi a última vez que você se permitiu pausar – não por exaustão, mas por escolha?**

Porque o descanso não é o fim. Ele é onde a vida começa de novo.

*Permita-se descobrir no descanso um lugar para recomeçar.*




**Thaís Carneiro**

Psicóloga Clínica | Professora de Pós-Graduação | Supervisora Clínica

CRP 01/24362

Por que a saúde mental é tratada como uma urgência sazonal, algo que só aparece nos discursos de janeiro ou setembro? Se...
30/01/2025

Por que a saúde mental é tratada como uma urgência sazonal, algo que só aparece nos discursos de janeiro ou setembro? Será que nossas emoções escolhem meses específicos para clamar por atenção? Ou somos nós que aprendemos a ignorá-las, empurrando o cuidado para o futuro, até que se torne inadiável?

A verdade é que não fomos ensinados a cuidar da mente com a mesma naturalidade com que cuidamos do corpo. Enquanto verificamos sinais de febre ou dor com rapidez, hesitamos em ouvir os sinais mais sutis da exaustão emocional, do estresse crônico, da tristeza silenciosa. Muitas vezes, é no silêncio dessas dores que a negligência cria raízes.

Mas saúde mental não é remendo. Não é para ser resgatada no colapso. É um alicerce invisível que sustenta cada escolha, cada relacionamento, cada passo que damos. Cuidar da mente não é luxo, não é exceção, nem pode ser deixado para depois.

E se o cuidado emocional fosse uma prática diária? Algo tão simples quanto reservar alguns minutos para respirar profundamente, para ouvir o que a mente está pedindo. Imagine se normalizássemos perguntar, sem medo ou vergonha:

“Como eu realmente estou hoje?”

Porque pequenos gestos fazem diferença. Uma pausa intencional, um “não” que preserva a sua energia, uma conversa sincera com alguém de confiança. São nesses momentos que começamos a resgatar o equilíbrio e transformamos crises em aprendizados antes mesmo que elas aconteçam.

Normalizar o cuidado emocional não é apenas um ato de coragem individual. É um movimento coletivo que transforma como enxergamos a nós mesmos e aos outros. Quando falamos de saúde mental não apenas em janeiro ou setembro, mas todos os dias, abrimos portas para que mais pessoas sintam que podem fazer o mesmo – sem medo, sem julgamento.

Sua mente, assim como seu corpo, merece atenção constante. Ela sustenta sua vida, suas relações, sua história, por isso não espere uma campanha ou uma crise para olhar para si mesmo com mais cuidado.

Hoje, pergunte a si mesmo: “O que minha mente está pedindo agora?” Não deixe essa resposta para amanhã. Sua saúde mental é prioridade – todos os meses, todos os dias.

Intimidade é um convite para sermos vistos e vermos o outro em sua essência. Mas será que estamos preparados para aceita...
28/01/2025

Intimidade é um convite para sermos vistos e vermos o outro em sua essência. Mas será que estamos preparados para aceitar esse convite?

A intimidade é um território sagrado. É um espaço que exige cuidado, respeito e uma entrega mútua. Não há lugar para manipulações, projeções ou julgamentos. Para estar em intimidade com alguém, precisamos primeiro despir nossas defesas: as armaduras que usamos para nos proteger, mas que, muitas vezes, nos isolam. Porque sem nos mostrarmos por inteiro, o outro nunca nos alcança.

Ser vulnerável é mais do que expor fragilidades; é abrir espaço para que o outro também se mostre sem medo. É nesse terreno de entrega mútua que as relações florescem. Intimidade é um pacto silencioso: eu cuido de você e você cuida de mim, nesse espaço que compartilhamos.

Mas esse espaço é delicado, frágil. Não podemos usar as palavras do outro como armas; não podemos invadir ou profanar o que nos foi confiado. Intimidade é a coragem de oferecer presença, de sustentar o desconforto e de encontrar beleza no que o outro é, sem tentar moldá-lo à nossa medida.

Hoje, pergunte-se: você está cuidando do espaço sagrado que compartilha com quem ama? Está deixando de lado suas defesas e se permitindo ver e ser visto? A intimidade não nasce de palavras, mas da coragem de estar presente e de acolher o outro por inteiro.

Thaís Carneiro
Psicóloga Clínica
Mestre e Doutora
CRP 01/24362

Quantas vezes você já se pegou ignorando o que sente? Não porque quis, mas porque parecia mais fácil seguir em frente, f...
23/01/2025

Quantas vezes você já se pegou ignorando o que sente? Não porque quis, mas porque parecia mais fácil seguir em frente, fingir que não ouviu o que a sua mente ou o seu corpo estavam tentando dizer. A verdade é que escutar a si mesmo não é simples. Exige coragem. Exige presença. Porque ouvir de verdade significa acolher – sem julgamento – tudo o que aparece: as emoções reprimidas, os incômodos sutis, os desejos não ditos e até os medos mais profundos.

Escutar a si mesmo é um exercício contínuo de presença. Não é sobre encontrar respostas imediatas, mas sobre acolher perguntas: o que você precisa? O que está tentando dizer? Nossas emoções não são interrupções, são guias.

O silêncio é a linguagem da escuta profunda. No silêncio, encontramos o que ainda não foi dito – aquilo que não consegue se traduzir em palavras, mas que pulsa dentro de nós. E o silêncio pode ser desconfortável no início. Ele nos coloca frente a frente com partes de nós que evitamos, com histórias que tentamos esquecer. Mas é justamente nesse desconforto que encontramos o verdadeiro contato com o que somos. O silêncio não é vazio – é o espaço onde as emoções tomam forma. É nele que nos confrontamos com o que evitamos, e é ali que encontramos o que realmente importa.

E o mais bonito de tudo? A qualidade da sua escuta interna molda suas relações. Só quem ouve o próprio coração pode acolher o do outro – sem pressa, sem tentar preencher o espaço. É sobre estar presente, inteiramente. E isso só acontece quando conseguimos oferecer a nós mesmos essa mesma qualidade de atenção. A qualidade da sua escuta interna molda suas relações. Só quem ouve o próprio coração pode acolher o do outro – sem pressa, sem tentar preencher o espaço.

Hoje, reserve um momento para escutar. O que seu coração está dizendo? Talvez ele esteja esperando apenas por você.

Thaís Carneiro
Psicóloga Clínica
Mestre e Doutora
CRP 01/24362

O mundo não vai desacelerar por você. Mas e se você escolhesse desacelerar pelo mundo que existe dentro de você?Estar oc...
21/01/2025

O mundo não vai desacelerar por você. Mas e se você escolhesse desacelerar pelo mundo que existe dentro de você?

Estar ocupado pode parecer produtividade, mas, muitas vezes, é apenas um reflexo do vazio. Um ciclo de 'fazer' incessante que nos impede de 'sentir'. Estar conectado é diferente: é dedicar tempo e energia ao que importa, ao que realmente nos preenche.

Diferenciar estar ocupado de estar conectado é um passo essencial nessa jornada. Estar ocupado muitas vezes é uma tentativa inconsciente de fugir do vazio. Um ciclo onde o “fazer” constante impede o “sentir”. Já estar conectado é outra história: é agir com intencionalidade, é dedicar tempo e energia ao que ressoa com nossos valores e que, verdadeiramente, nos nutre. Pode ser algo tão simples quanto caminhar descalço na grama, mergulhar em um projeto criativo ou passar tempo com quem nos alimenta emocionalmente. Esses gestos podem parecer pequenos, mas carregam uma força transformadora.

Mas há algo ainda mais profundo: a Descompressão é mais do que pausa – é sobrevivência emocional. É onde processamos o que sentimos, libertamos a tensão acumulada e reencontramos equilíbrio. Pode ser desconectar-se da tecnologia, respirar profundamente ou contemplar o silêncio. São momentos que nos devolvem o que o ritmo acelerado nos rouba.

Resgatar a si mesmo através da Descompressão é um ato de coragem. É dizer 'não' ao que consome, 'sim' ao que nutre, e escolher viver com intenção. Porque a vida não está no barulho ou na correria – ela está na presença. E é ali que o sentido se revela.
Thaís Carneiro
Psicóloga Clínica
Mestre e Doutora
CRP 01/24362

Você já percebeu que o silêncio pode ser mais eloquente do que qualquer palavra? Não o silêncio desconfortável que carre...
16/01/2025

Você já percebeu que o silêncio pode ser mais eloquente do que qualquer palavra? Não o silêncio desconfortável que carrega ansiedade, mas aquele que permite. Que acolhe o outro e a si mesmo sem a pressa de preencher espaços.

Perceba que 1) silêncio não é ausência – é um gesto de presença plena. Ele não interrompe, não exige respostas rápidas. Ele é uma oferta de espaço seguro, onde o outro pode existir sem máscaras, sem pressões. É uma forma de dizer: 'Eu vejo você. Estou aqui.'”

Estar em silêncio ao lado de alguém é estar em plena presença. Não é sobre evitar falar, mas sobre escutar com o corpo e a alma. O silêncio interno não é confortável – ele nunca será. Mas é necessário. Ele nos coloca frente a frente com aquilo que evitamos e nos desafia a permanecer. É nesse espaço que reconhecemos o que somos, sem distrações. É onde começamos a processar, a organizar, a fazer sentido.

2)Silenciar é um ato ativo, não passivo. É uma escolha de desacelerar em um mundo que exige pressa, de escutar em uma sociedade que fala demais. O silêncio não é uma fuga; é um retorno

E, por fim, 3) o silêncio não é passivo – ele é uma escolha ativa. Ele nos desafia a escutar o que está dentro e ao redor, a acolher o desconforto e, ao mesmo tempo, a encontrar clareza.

E você? Já experimentou o poder de silenciar – não para fugir do mundo, mas para encontrar o que realmente importa dentro de você? Experimente. Escute. O silêncio não é vazio; ele é pleno.

Thaís Carneiro
Psicóloga Clínica
Mestre e Doutora
CRP 01/24362

Quem te disse que só o perfeito merece ser mostrado? Que você só pode se permitir aparecer quando tudo está impecável, s...
14/01/2025

Quem te disse que só o perfeito merece ser mostrado? Que você só pode se permitir aparecer quando tudo está impecável, sem falhas à vista? Essa ideia de perfeição, que muitas vezes erguemos como uma armadura, protege menos do que imaginamos. Em vez disso, ela pesa, desconecta e silencia.

Autocrítica constante não corrói apenas nossa autoestima – ela constrói barreiras invisíveis entre nós e os outros. É como tentar ajustar cada detalhe antes de abrir a cortina, sem perceber que o público quer ver a peça inteira, com todas as nuances e improvisos.

Aceitar-se não é abraçar o conforto. É caminhar para dentro de si e enxergar tanto o que brilha quanto o que dói. É decidir que, mesmo nas partes que não queremos mostrar, existe dignidade – dignidade para se conectar, para ser amado, para ser visto.

Imagine uma planta com espinhos. Eles não são defeitos – são testemunhas de sua luta, parte de sua beleza. Ainda assim, ela floresce, mostrando que resiliência e vulnerabilidade podem coexistir. Nossas imperfeições são esses espinhos: necessárias, únicas, uma marca do caminho que percorremos.

Aceitação não é sobre 'aceitar tudo' ou 'gostar de tudo'. É sobre olhar para si com honestidade e compaixão, reconhecendo que somos mais do que nossas falhas, mas que elas também nos fazem quem somos. E é nessa realidade – no que somos, inteiros – que encontramos força para nos conectar de verdade.

Já pensou que talvez suas imperfeições sejam o solo fértil onde podem brotar as conexões mais significativas da sua vida?

Thaís Carneiro
Psicóloga Clínica
Mestre e Doutora
CRP 01/24362

Quantas vezes você ignorou aquele cansaço insistente que parecia não ter fim? Ou justificou a irritação constante como '...
09/01/2025

Quantas vezes você ignorou aquele cansaço insistente que parecia não ter fim? Ou justificou a irritação constante como 'só mais uma fase'? O desgaste emocional não chega de repente. Ele se anuncia de forma sutil, em pequenos sinais: a falta de energia que o descanso não resolve, o desinteresse pelas coisas que antes faziam sentido, a paciência que se dissolve diante de pequenos desafios. E, na pressa, aprendemos a silenciar esses avisos – até que eles se tornem gritos.

Por isso, o Janeiro Branco vai além de uma campanha de saúde mental; é um convite ao silêncio necessário para escutar o que tantas vezes foi abafado. Não é sobre corrigir o que está 'errado', mas sobre criar espaço – um espaço de pausa intencional, para ouvir o que a sua mente, o seu corpo e o seu coração têm a dizer.

Cuidar da saúde emocional não significa apenas prevenir crises; é cultivar uma forma de viver que respeite seu ritmo, suas limitações e suas necessidades. É compreender que o autocuidado é um compromisso – não um luxo, nem um ato egoísta. É uma escolha intencional que reflete o que verdadeiramente importa para você.

E o autocuidado não precisa ser extraordinário ou idealizado. Ele nasce em rituais que dialogam com quem você é, com o que faz sentido na sua realidade. Então, eu te convido a imaginar: como seria 2025 se você decidisse honrar os seus limites? Se priorizasse aquilo que nutre e sustenta a sua alma?

Janeiro Branco nos lembra que a saúde emocional é um compromisso diário, uma construção constante. Cada pequena escolha de cuidado é um passo na direção de uma vida mais autêntica, equilibrada e sustentável. Então, eu te pergunto: quais compromissos emocionais você está pronto para assumir consigo mesmo? E o que você está disposto a deixar para trás para caminhar com mais leveza?

Thaís Carneiro
Psicóloga Clínica
Mestre e Doutora
CRP 01/24362

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Psicologia clínica

A psicóloga Thaís Carneiro, CRP 09/7653, trabalha com foco nas necessidades de seus clientes, acolhendo e estruturando sessões de psicoterapia diferenciadas para cada pessoa e contexto familiar.

O acolhimento e compreensão do sofrimento humano, abre novas possibilidades e ressignificações para superação dos momentos de dificuldade.

A profissional tem seu trabalho conduzido pela ética e pelo respeito ao indivíduo garantindo o sigilo absoluto em cada atendimento.

Seguindo a abordagem da Gestalt-terapia, Thaís Carneiro atua em atendimento individual (adolescente e adulto), casal e família.