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Psicóloga Ana Claudia Delajustine

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Brasil
Britânia, GO
Psicóloga Ana Claudia Delajustine

Psicóloga 07/24543
Mestra em Direitos Humanos
Atendimento de adultos. Psicologia Feminista. Atendim

07/03/2025

Os riscos fazem parte das decisões que tomamos, não adianta. Sabe qual a diferença entre fazer algo arriscado com tranquilidade? A segurança. A segurança pode aparecer por meio de uma pessoa (a tal da relação segura) ou por meio do reconhecimento de quem você é e das razões pelas quais você decide alguma coisa.

Quer um exemplo?

Vamos supor que você quer trocar de emprego e surge uma nova proposta de trabalho. “Mas Ana, eu não sei se vai dar certo nesse novo lugar, não sei se não é melhor f**ar aqui onde eu já conheço”. Talvez seja. Eu não tenho essa resposta 🔮 mas reconhecer em você as razões pelas quais você quer trocar de emprego (e se apropriar delas), somado a ter uma pessoa de segurança ao seu redor (pode ser inclusive sua psicóloga) te oferece a possibilidade de aprender a nadar em uma nova piscina, maior. Afinal, se você tiver dificuldades, vai ter alguém pra te ajudar, te ensinar a nadar, te oferecer uma mão ou até mesmo te ajudar a sair da piscina.

Mas não adianta, primeiro você precisa entrar nela. Vai que você não tenha dificuldades? 🤷🏻‍♀️

(Esse é um lembrete pra mim mesma: preciso me jogar na piscina e aprender a andar de bicicleta) 🚲

Ana Claudia Delajustine
CRP 07/24543

26/02/2025

Alguns segundos de um curto filme passaram pela minha cabeça hoje depois de 2h de aula ao vivo com a Judith Beck. Pra quem não sabe, a Judith Beck é filha do Aaron Beck, psicólogo e pesquisador responsável por desenvolver a terapia cognitivo comportamental. Hoje ela é responsável pelo Instituto Beck e principal referência na TCC.

Eu comecei a flertar com a TCC em 2016/2017. Mas foi só em 2020 que eu iniciei a especialização e investi no meu espacinho presencial de atendimento, com foco total em atendimento clínico. E aí BOOM 💥 pandemia. Foi só por meio das minhas pacientes maravilhosas que estão comigo há tantos anos (algumas desde 2016!!!!!!) que eu consigo realizar sonhos, como esse de hoje. E é também por vocês, pacientes, que tento sempre buscar as atualizações com mais evidências na prática clínica. Obrigada por confiarem em mim e na nossa relação 🩷♾️

Tenho certeza que esse é mais uma atualização que vai auxiliar muito nas demandas clínicas.

Aaaah, é que delícia ouvir essa referência e perceber que muito do que tá sendo dito já é aplicado em atendimento é ensinado em sala de aula 💅🏼✨🔥 tenho o maior prazer e orgulho em sempre buscar os melhores embasamentos teóricos, técnicos e práticos pra caminhar comigo.

Bora que ainda tem aula até final de abril 🔥

21/02/2025

Hoje completo 10 anos de formada. 10 anos de histórias acolhidas e alguns formando profissionais. Que bom que eu comecei, lá em 2015 🩷

16/02/2025

Quantas emoções nesse coração de quem faz 10 anos de formada daqui uns dias 😮‍💨🎓 essa noite linda de ontem merece estar aqui no feed! Obrigada, turma! Por me escolherem e por confiarem em mim nesse papel de paraninfa! Como eu disse ontem, alimentem as relações de segurança de vocês, ofereçam relações de segurança para as pessoas com quem vocês trabalharem, e saibam que aqui também existe uma relação segura.
Não esqueçam nunca que a psicologia não é solitária, mas depende de vocês tornar esse caminho coletivo e afetivo.
Não esqueçam da ciência e da ética, muito menos do que os movimenta e os direciona para estar onde vocês estão.

Vou sempre guardar com muito carinho essa noite, que é do nível das emoções, e por isso, f**a difícil mensurar e encontrar palavras pra traduzi-la, como diria nosso coordenador. E falando nele, foi uma honra dividir essa noite com você, 🎓✨

VOEM 🦋

31/01/2025

Esse é um guia com dicas de como fazer amigas na vida adulta baseado nas minhas experiências ✨ cada amizade das fotos foi feita e/ou mantida depois que me mudei pra Torres (por isso outras amizades não aparecem aí). E particularmente o funcionou pra mim foram as atividades em grupo: a maior parte dessas amizades nasceram no Crossfit e permaneceram por nossas compatibilidades ✨✨

Tem mais alguma dica que você adicionaria?

Ana Claudia Delajustine
CRP 07/24543

29/01/2025

Situações traumáticas geram desconexão emocional, física e social. As relações passam a apresentar ameaças, nosso sistema nervoso passa a atuar de acordo com o medo constante e a sensação de perigo.

A recuperação de um trauma (ou de vários) pode ocorrer de diversas formas, mas vai passar obrigatoriamente por recuperar a conexão. Se o trauma desencadeia a desconexão, sua recuperação precisa de conexão: seja consigo mesma e seus limites, seja com os outros a partir de relações seguras.

Ah, e traumas não são “superados”. Essa expressão presume que existe como superar e/ou perdoar situações que alteraram todo nosso funcionamento cerebral.. não superamos, mas nos recuperamos ❤️‍🩹

Com carinho,
Ana Claudia Delajustine
CRP 07/24543

14/01/2025

Essa pergunta não parece ter muito sentido, né? Direcionamos nossos dias pra produtividade, pra cumprir com aquele check da agenda: até virar a página pro próximo check e encontrar irritabilidade, cansaço, intolerância, insônia, desatenção…
Sim, eu sei: precisamos produzir. O grande ponto é: quem somos não pode depender dessa produtividade.

Me diz, quem é você na fila do pão? Sem começar falando daquilo que você FAZ. Não pode falar tua profissão do momento.

Essa costura com linha grossa e pontos muito bem feitos entre o que fazemos e quem somos nos coloca numa posição de não reconhecimento e de não espaço de qualquer outra atividade (ou não atividade) nos nossos dias. É só quem chega nesse ponto identif**a o quão grave e difícil é.

O que eu sugiro é olhar pro desinteressante: precisamos ser desinteressantes também. O que você fez hoje que não interessa a ninguém? Mas que também tem sua importância?

Olhar pro desinteressante é remar contra a maré de um contexto neoliberal, mas é essencial pra que a gente siga sabendo quem somos e pra onde queremos ir.

Remar contra a maré é menos custoso que tentar sair do alto mar 😉

Bjos da psi que rema contra a maré constantemente
Ana Claudia Delajustine
CRP 07/24543

07/01/2025

Um dumpzinho das minhas férias muito bem aproveitadas: teve bate e volta nos meus pais, visita da minha melhor amiga, muita praia e cervejinhas, leituras, treinos e berinjelinhas nascendo aqui em casa 🥹🤏🏻 fiz o que eu exijo que vocês façam: descansar. E foi uma delícia! Obrigada minhas pacientes maravilhosas que além de respeitarem esse descanso necessário, também se preocupam que eu o respeite pra estar bem 🩷 nossa relação real é genuína e bem cuidada 👭🏻
Agora já voltamos com muito trabalho pra esse novo ano, mas seguimos com a meta de inserir momentos de descanso e sem pressa ✨

18/12/2024

Partiu fazer aquilo que eu mais insisti que vocês fizessem durante o ano: descansar! Volto renovada dia 06/01 🍃
Obrigada pela confiança de cada uma de vocês em mais um ano juntas ♾️💖🥹👭🏻

13/12/2024

Mais um semestre que se finda exatamente como essa primeira foto: com um sorriso no rosto e no coração 💓 cada semestre possibilita relações únicas e especiais com os alunos e com os colegas, e esse não poderia ser diferente. Inclusive, fazer a diferença de vez em quando em uma formação que possibilita exatamente isso em vidas humanas é especial de um jeito inenarrável e um tanto quando imensurável. Que bom findar o semestre (e o ano) e estar exatamente onde eu gostaria de estar 🥹💖

13/12/2024

Eu não! E que bom!
Essa semana tive minha última terapia do ano e a minha psi sempre faz uma retrospectiva comigo sobre coisas que aconteceram no meu ano. Logo em seguida ouvi o episódio do e me dei conta disso 🍃

Eu não sou a mesma pessoa que iniciou o ano, e por isso algumas coisas que pensei em executar não cabem mais. Eu termino o ano de forma diferente de como comecei. Aceitar que essas mudanças ocorrem é importante pra que a gente possa se (re)conhecer em nós mesmas!

Você ainda cabe na tua versão do começo do ano?

Psi Ana Claudia Delajustine
CRP 07/24543

06/12/2024

Eu fui MUITO feliz esse ano! Mas eu também sofri MUITO. O exemplo do final do post é só pra associar com as fotos, porque foi um ano de algumas mais dificuldades enfrentadas (obrigada psi). O objetivo disso é mostrar a ambivalência que vai estar sempre presente. A gente nunca sente uma coisa só: são emoções que se atravessam e coexistem. Uma mesma situação pode me deixar ansiosa e feliz.

O grande ponto talvez seja justamente reconhecer a ambivalência. Por quê?
Vamos sempre pensar automaticamente na autopreservação. Então, se eu me sinto ansiosa, meu cérebro 🧠 vai f**ar EXLUSIVAMENTE na ansiedade pra tentar identif**ar o que tá me ameacando e garantir a minha sobrevivência.
E se eu fico exclusivamente na ansiedade, não tem espaço pra identif**ar as outras emoções, certo?

Aquilo que chamamos de afetos negativos são emoções que despertam um alerta pra algo nos ameaçando, e nosso cérebro pensa: “por que raios vou prestar atenção em outra coisa se algo aqui me ameaça????? 😨😳”

Identif**ar as ameaças e emoções possibilita que possamos organizar as distorções cognitivas e lembrar da ambivalência.

Ah, e eu também queria mostrar tudo que conquistei nesse 2024 de muito afeto.

Espero que o ano de vocês também tenha sido minimamente gostoso de lembrar 💖

Com carinho,
Psi Ana Claudia Delajustine
CRP 07/24543

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