Eduarda Paz Psicanalista

Eduarda Paz Psicanalista Psicanalista e Psicóloga ~ atendimento online

Há um inconsciente que se revela em nossos atos, e

Saiu o primeiro post do meu blog! Fiz uma tentativa de dizer o que faz um Psicanalista, numa linguagem acessível pra que...
10/07/2025

Saiu o primeiro post do meu blog! Fiz uma tentativa de dizer o que faz um Psicanalista, numa linguagem acessível pra quem não entenda nada de Psicanálise.

E achei que essa imagem ilustrou tão bonitinha a relação que acontece numa análise, relação a três: analista, analisante e inconsciente sendo criado ali, no ato.

O link do site ta na bio e deixei link direto pro post nos stories ;)



Sim gente, a imagem é gerada por IA (e muitos comandos humanos).

Se quiser ir de encontro com o teu desconhecido particular... me chama pra agendarmos um horário ;)
30/06/2025

Se quiser ir de encontro com o teu desconhecido particular... me chama pra agendarmos um horário ;)

Sou o tipo de pessoa que não se expõe muito e dizem que nas redes sociais a gente precisa criar conexão com as pessoas, ...
20/06/2025

Sou o tipo de pessoa que não se expõe muito e dizem que nas redes sociais a gente precisa criar conexão com as pessoas, então hoje vou expor vários "eus" que me compõe em formato de legenda pra essas fotos:

1. Eu feliz com camiseta nova
2. Eu como ladina no D&D
3. Eu junina
4. Eu em versão animal
5. Eu senhora enamorada no bingo
6. Eu tomando café na rua
7. Eu tomando café em casa
8. Eu em outra casa
9. Eu em outra rua

Querer se conhecer melhor não é o suficiente pra entrar (muito menos continuar) num processo de análise. É preciso que a...
18/06/2025

Querer se conhecer melhor não é o suficiente pra entrar (muito menos continuar) num processo de análise.

É preciso que algo incomode. E não é qualquer incômodo.

Falo de um incômodo insistente. Algo que aperta, que tira (quase que a força) do automático. A ponto do sujeito sair do cotidiano, encontrar uma brecha no confortável da rotina (mesmo com todos os pequenos desconfortos que ela traz consigo), e dar um passo adentro do desconhecido.

Num mundo onde virou lugar-comum dizer que todo mundo precisa de terapia, parece incomum que alguns não tenham um psi pra chamar de seu. Então o que é que leva alguém a, de fato, buscar e embarcar em um processo análitico? Se o negócio parece tão desestabilizante... é por ser, também, transformador.

Entrar em análise é, inevitavelmente, dar um passo em direção ao desconhecido. Freud há cento e tantos anos atrás nos mostrou que "o eu não é senhor em sua casa", que existe alguma coisa além do que percebemos e do que atribuimos a nós mesmos. Isso que a gente chama de eu... não é só isso.

Sentir-se curioso não basta, pois não aplaca a intensidade das coisas que podemos nos deparar ao perceber que em nós há algo que desconhecemos. O mais íntimo de nós mesmos abriga em si um Isso, um Outro, uma outra coisa... que nos parece estranha.

Há um estranho que habita em nós, algo que nem sempre entendemos, mas que nos atravessa, nos move, nos afeta. E é com esse estranho que a gente pode se encontrar quando escolhe fazer uma análise.

O que será que o teu "estranho" tem pra te dizer? Se a curiosidade aparecer por aí, me chama!

Eduarda Paz
Psicanalista
Psicóloga
Ser humana bem otimista das ideia

Dia dos en-amor-ados. Nem sei se em português se usa essa palavra, mas gosto dela. Dia dos apaixonados...(a data se torn...
12/06/2025

Dia dos en-amor-ados. Nem sei se em português se usa essa palavra, mas gosto dela. Dia dos apaixonados...

(a data se tornou mais comercial do que qualquer outra coisa, mas prefiro pensar nela como oportunidade pra pensar no amor).

A internet fala das linguagens do amor, de como cada um demonstra e recebe esse afeto tão abstrato, profundo e visceral. Uma música diz que não se tem amor, apenas provas de amor. Amor é separado das demonstrações de amor? Existe amor sem demonstração? Ainda que essa demonstração seja mantê-lo platônico? 

Não tenho intenção alguma de esgotar o assunto nem de meter uma frase enigmática que não diz nada com nada mas soa poética. Acho que amor é algo em que é preciso acreditar, dizem que se existe dúvida não é amor ("estou apaixonada ou não estou? será que amo essa pessoa?"), que quem realmente ama sabe. Acontece que saber é algo tão abstrato quanto o amor em si mesmo... até porque não existe "amor-em-si-mesmo". Já amor a si mesmo é que mais tem.

E nem poderia ser diferente, afinal, a gente aprende a amar por ter sido amado por alguém, e depois vai descobrindo e inventando as próprias formas de ter a experiência do amor e de sentir-se apaixonado. 

Amar é uma oportunidade, agora do quê? Só os amantes podem responder...

Eduarda Paz
Psicanalista
Psicóloga
Ser humana bem otimista das ideia


“Nunca se disse que o analista não deve ter sentimentos em relação ao seu paciente. Mas deve saber não apenas não ceder ...
06/06/2025

“Nunca se disse que o analista não deve ter sentimentos em relação ao seu paciente. Mas deve saber não apenas não ceder a eles, colocá-los no seu devido lugar, mas servir-se deles adequadamente na sua técnica.”

Lacan, seminário 1. p.48

Em todos os espaços: permita-se um tempo pra pensar (e decantar) antes de responder. Até mesmo pra decidir se uma respos...
21/05/2025

Em todos os espaços: permita-se um tempo pra pensar (e decantar) antes de responder.

Até mesmo pra decidir se uma resposta é a opção que você quer seguir.

Já pensou? Responder não é obrigatório...

Eduarda Paz
Psicanalista
Psicóloga

Se tu é psi (psicologa, psicanalista) e tá precisando pensar os casos que atende, me chama pra supervisão!Tenho grupos d...
20/05/2025

Se tu é psi (psicologa, psicanalista) e tá precisando pensar os casos que atende, me chama pra supervisão!

Tenho grupos de Discussão Clínica (detalhes de frequencia e valores no carrosel) e opção de supervisão individual (detalhes a combinar).

Não, você não leu errado. Feliz dia das mãos.Mãos, essa parte tão sensível e tão protagonista em nossos corpos. Cada um ...
11/05/2025

Não, você não leu errado.

Feliz dia das mãos.
Mãos, essa parte tão sensível e tão protagonista em nossos corpos. Cada um dos dedos que encosta em alguém, que sente o terreno, avalia as possibilidades... Um abraço gostoso é aquele que envolve por completo, até com as mãos.
Mãos que afagam, acolhem, preparam o alimento, oferecem esse mesmo alimento. Mãos que dão banho, limpam os machucados, penteiam os cabelos.
Mãos que ajudam na lição da escola, que seguram a ponta do lápis pra saber o que vai caber no orçamento desse mês.
Mãos que embalam presentes e embalam o sono.
Mãos que demonstram o carinho e a dedicação que é preciso pra ser mãe. Ou melhor, pra exercer essa função, que é a de maternar alguém.

Feliz dia das mães!

Eduarda Paz
Psicanalista
Psicóloga
Ser humana bem otimista das ideia

"O pertencimento a uma sociedade envolve um ponto paradoxal em que cada um de nós é obrigado a abraçar livremente, como ...
02/05/2025

"O pertencimento a uma sociedade envolve um ponto paradoxal em que cada um de nós é obrigado a abraçar livremente, como resultado de nossa escolha, o que de todo modo nos é imposto (todos nós devemos amar nosso país, nossos pais, nossa religião). Esse paradoxo de querer (escolher livremente) o que é compulsório, de fingir (mantendo as aparências) que há uma livre escolha embora efetivamente não haja (...)."

Slavoj Žižek - Como ler Lacan

"A necessidade que para Freud estaria dada no corpo, pelos genes, pela fisiologia, para Lacan também é produto da lingua...
02/04/2025

"A necessidade que para Freud estaria dada no corpo, pelos genes, pela fisiologia, para Lacan também é produto da linguagem. Ler um livro ou compor uma música podem ser necessidades tão prementes quanto beber água ou comer pasto. Navegar é necessário (para um marujo). Correr uma maratona, resolver um teorema podem ser necessidades. Assim como drogar-se ou fazer greve de fome. Todas elas satisfazem de alguma maneira, mas deixam algo a desejar. Todas. É em relação a isso que precisamos pensar em outra satisfação. Ambas são simbólicas. Diferentes maneiras de tratar o significante." Ricardo Goldenberg - Desler Lacan

Eduarda Paz
Psicanalista
Psicóloga
Ser humana bem otimista das ideia

O filme impacta em tantos níveis diferentes que é delicado decidir por onde começar. E ele trabalha com diferentes nívei...
14/11/2024

O filme impacta em tantos níveis diferentes que é delicado decidir por onde começar. E ele trabalha com diferentes níveis também, com nuances, entrelinhas, perspectivas... existe mais ali do que aparece.

Pensei em fazer um vídeo falando algo, mas pareceu um desrespeito diante da profundidade do filme, da solenidade da história. Na verdade fizeram um vídeo de mim, antes e depois da sessão, e eu me surpreendi ao ser capaz de rir em meio à lágrimas. Como é possível rir diante de uma humanidade tão cruel? Então lembrei do filme e pensei: sorriam! "Sorriam!" Vamos sorrir, sim. Sorrir é mostrar que existe vida, "ainda estou aqui" vivendo, sendo capaz de sorrir apesar de toda dor. Sorrir é resistir, é viver apesar dos silêncios aniquiladores de subjetividade.

A atuação de Fernanda Torres, que me fez sentir e perceber tanta coisa sem precisar emitir uma palavra... os olhares, cada músculo do rosto dela disseram, e gritaram... aquele grito mudo, o choro preso na garganta que ela fez virar potencia, movimento: poder a quem não tinha nenhum.

[SPOILERS A SEGUIR]

Da mesma forma que fez sua personagem, o momento em que Nice comunica aos filhos que vai voltar pra faculdade foi icônico pra mim: a inteligencia estratégica de uma mulher que percebeu, para além do luto que enfrentava, o pouco poder que tinha sem um marido que assinasse seus saques na conta bancária, uma mulher que precisou ser forte para que os cinco filhos pudessem respirar tranquilos. Uma mulher - apesar disso - privilegiada, que tinha bens pra vender, alugar, que tinha família a quem recorrer; uma mulher que usou de seu privilégio e de sua dor pra construir possibilidades - de luta, de direito pela própria vida e de outros também.

Também vejo no filme um retrato do impacto da palavra escrita - tal como de sua ausencia. Junto aos silencios gritantes: as cartas entregues sem alarde, os olhares emudecidos. A ferida aberta, deixada pela verdadeira censura - a que invisibiliza vidas.

***contiuação nos comentários***

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