Dra. Daniela Alves, CRM / SC 8210, Pneumologista RQE 4685 - Brusque

Dra. Daniela Alves, CRM / SC 8210, Pneumologista RQE 4685 - Brusque Consultório Médico Especializado em Pneumologia em Brusque - SC
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Autonomia na relação médico pacienteBem simples
21/07/2020

Autonomia na relação médico paciente
Bem simples

HIDROXICLOROQUINA: AMB DEFENDE AUTONOMIA DO MÉDICO
19 de julho de 2020

A Associação Médica Brasileira acompanha diversos estudos e pesquisas sobre a utilização de fármacos para tratamento ou quimioprofilaxia da Covid-19 que estão em curso no mundo inteiro. A avaliação é de que, até o momento, não existem estudos seguros, robustos e definitivos sobre a questão. Mesmo nos mais recentes, especialmente os da última semana, há várias fragilidades que impedem que sejam considerados conclusivos. Limitações foram alertadas pelos próprios autores, mas solenemente ignoradas por aqueles que parecem torcer pelo coronavírus.

Os holofotes da sociedade voltados para a pandemia, e em especial para a classe médica, por vezes acabam alimentando vaidades e ofuscando a percepção sobre a tênue fronteira entre o campo técnico-científico e o campo político/ideológico/partidário.

Quando, em 22 de maio, a revista The Lancet divulgou resultados de uma pesquisa que comprovaria a aparente ausência de efeitos da hidroxicloroquina no combate à Covid-19, causou espanto a reação de algumas pessoas e entidades: estavam comemorando!!!

Ficava claro ali que a discussão havia sido politizada. Afinal, o que justificaria tamanha euforia diante de notícia tão frustrante para a saúde da população? E justamente em um momento de ausência de tratamentos efetivos...

Dias depois, a The Lancet veio a público para se desculpar e informar que iria “despublicar” o estudo, a pedido dos autores. As “certezas” caíram por terra e o alarmismo contra o uso do fármaco silenciaram diante da perplexidade do caso.

Infelizmente, pouco se aprendeu com o episódio. Médicos, entidades, políticos, influenciadores e palpiteiros seguem monitorando estudos sobre o uso de hidroxicloroquina em pacientes acometidos pela Covid-19. Uns procurando provas de que se trata da salvação. Outros, de que é puro placebo. Ou pior: veneno (mesmo diante do fato de que os efeitos adversos são limitados e conhecidos há mais de cinco décadas). Muitos sairão da pandemia apequenados, principalmente médicos e entidades médicas que escolherem manipular a ciência para usá-la como arma no campo político-partidário.

É bastante provável que cheguemos ao final da pandemia sem evidências consistentes sobre tratamentos. E também sobre diversos outros aspectos próprios de uma nova enfermidade. Pois estudos adequados e robustos são caros e demorados. E estamos falando de uma medicação barata, que, portanto, não tem, nem terá financiamento da indústria que suporte os investimentos necessários para minimizar as incertezas.

“Análises criativas” dos atuais estudos permitem quaisquer tipos de interpretações. E vêm sendo usados de forma irresponsável pelos que tentam extrair deles conclusões que nem mesmo os autores se atreveram a patrocinar. Nesse cenário, os estudos recentes não podem ser considerados conclusivos, tampouco verdade científica, pois carecem de evidências.

O derby político em torno da hidroxicloroquina deixará um legado sombrio para a medicina brasileira, caso a autonomia do médico seja restringida, como querem os que pregam a proibição da prescrição da hidroxicloroquina. Essa restrição vai contra a própria Declaração de Helsinque: “No tratamento de um paciente individual, em que não existem intervenções comprovadas ou outras intervenções conhecidas foram ineficazes, o médico, após procurar aconselhamento especializado, com consentimento informado do paciente ou de um representante legal, pode usar uma intervenção não comprovada se, no julgamento do médico, oferecer esperança de salvar vidas, restabelecer a saúde ou aliviar o sofrimento. Essa intervenção deve ser posteriormente objeto de pesquisa, destinada a avaliar sua segurança e eficácia. Em todos os casos, novas informações devem ser registradas e, quando apropriado, disponibilizadas ao público”.

A AMB é signatária da Declaração de Helsinque, da WMA, juntamente com associações médicas de centenas de países. E tem o compromisso de defender a preservação da autonomia do médico. Também defenderá o Parecer 4/2020 do Conselho Federal de Medicina, que disciplina o assunto.

É importante lembrar que o uso off label de medicamentos é consagrado na medicina, desde que haja clara concordância do paciente. E que, sem a prática do off label, diversas doenças ainda estariam sem tratamento. Não se trata de apologia a este ou àquele fármaco. Trata-se de respeito aos padrões éticos e científicos construídos ao longo dos séculos.

Não podemos permitir que ideologias e vaidades, de forma intempestiva, alimentadas pelos holofotes, nos façam regredir em práticas já tão respeitadas. Não se pode clamar por ciência e adotar posicionamentos embasados em ideologia ou partidarismo, ignorando práticas consolidadas na medicina. Isso é um crime contra a medicina, contra os pacientes e, sobretudo, contra a própria ciência.

DIRETORIA DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA

02/06/2020
14/04/2020
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28/03/2020

Floripa, minha segunda cidade, dando um banho!

26/03/2020

- Capitão, o menino está preocupado e muito inquieto devido à quarentena que o porto nos impôs.
- O que te inquieta, menino? Não tens comida suficiente? Não dormes o suficiente?
- Não é isso, Capitão. É que não suporto não poder ir à terra e abraçar minha família.
- E se te deixassem sair do navio e estivesses contaminado, suportarias a culpa de infectar alguém que não tem condições de aguentar a doença?
- Não me perdoaria nunca, mas para mim inventaram essa peste.
- Pode ser, mas e se não foi inventada?
- Entendo o que queres dizer, mas me sinto privado da minha liberdade, Capitão, me privaram de algo.
- E tu te privas ainda mais de algo.
- Está de brincadeira, comigo?
- De forma alguma. Se te privas de algo sem responder de maneira adequada, terás perdido.
- Então quer dizer, segundo me dizes, que se me tiram algo, para vencer eu devo privar-me de mais alguma coisa por mim mesmo?
- Exatamente. Eu fiz quarentena 7 anos atrás.
- E de que foi que tiveste de te privar?
- Eu tinha que esperar mais de 20 dias dentro do barco. Havia meses em que eu ansiava por chegar ao porto e desfrutar da primavera em terra. Houve uma epidemia. No Porto Abril nos proibiram de descer. Os primeiras dias foram duros. Me sentia como vocês. Logo comecei a confrontar aquelas imposições utilizando a lógica. Sabia que depois de 21 dias deste comportamento se cria um hábito, e em vez de me lamentar e criar hábitos desastrosos, comecei a comportar-me de maneira diferente de todos os demais. Comecei com o alimento. Me impus comer a metade do quanto comia habitualmente. Depois comecei a selecionar os alimentos de mais fácil digestão, para não sobrecarregar o corpo. Passei a me nutrir de alimentos que, por tradição histórica, haviam mantido o homem com saúde.
O passo seguinte foi unir a isso uma depuração de pensamentos pouco saudáveis e ter cada vez mais pensamentos elevados e nobres. Me impus ler ao menos uma página a cada dia de um argumento que não conhecia. Me impus fazer exercícios sobre a ponte do barco. Um velho hindu me havia dito anos antes, que o corpo se potencializava ao reter o alento. Me impus fazer profundas respirações completas a cada manhã. Creio que meus pulmões nunca haviam chegado a tamanha capacidade e força. A parte da tarde era a hora das orações, a hora de agradecer a uma entidade qualquer por não me haver dado, como destino, privações graves durante toda minha vida.
O hindu me havia aconselhado também a criar o hábito de imaginar a luz entrando em mim e me tornando mais forte. Podia funcionar também para as pessoas queridas que estavam distantes e, assim, integrei também esta prática na minha rotina diária dentro do barco.
Em vez de pensar em tudo que não podia fazer, pensava no que faria uma vez chegado à terra firme. Visualizava as cenas de cada dia, as vivia intensamente e gozava da espera. Tudo o que podemos obter em seguida não é interessante. Nunca. A espera serve para sublimar o desejo e torná-lo mais poderoso. Eu me privei de alimentos suculentos, de garrafas de rum e outras delícias. Me havia privado de jogar baralho, de dormir muito, de praticar o ócio, de pensar apenas no que me privaram.
- Como acabou, Capitão?
- Eu adquiri todos aqueles hábitos novos. Me deixaram baixar do barco muito tempo depois do previsto.
- Privaram vocês da primavera, então?
- Sim, naquele ano me privaram da primavera, e de muitas coisas mais, mas eu, mesmo assim, floresci, levei a primavera dentro de mim, e ninguém nunca mais pode tirá-la de mim.

25/03/2020

As medidas mais duras de restrição social devem ser mantidas nesta fase de disseminação comunitária.

O Ministério da Saúde e a ANVISA têm mantido relações exemplares com as sociedades médicas de especialidade, nacionais e internacionais, e com a população brasileira, para diminuir ou lentificar o provável impacto e colapso do sistema nacional de saúde.

"Os indicadores econômicos se recuperarão, depois de maior ou menor tempo, o que não ocorrerá com as vidas perdidas, essas, realmente irrecuperáveis". Leia a nota completa: https://sbpt.org.br/portal/comunicado-sbpt-covid-19/

sbpt.org.br/portal/coronavirus

19/03/2020
19/03/2020

Em virtude da alta demanda para o exame de COVID-19 (DETECÇÃO QUALITATIVA DE CORONAVIRUS (2019-NCOV) - código 40314618), a comercialização dos reagentes utilizados para fazer o exame está suspensa para laboratórios privados em todo Brasil. O Sistema Unimed está trabalhando a nível nacional para o restabelecimento das realizações dos exames.
Caso apresente suspeita, encaminhar a guia via WhatsApp 47 99182-7261, que será agendada a coleta domiciliar.

15/03/2020

ANN ARBOR—Cruzeiros e vôos cancelados. Faculdades e universidades enviando estudantes para casa para assistir aulas online. Fechamento de escolas públicas. Escritórios pedindo às pessoas que se comuniquem. Concertos, desfiles, festivais e eventos esportivos adiados. Tudo isso é realmente nece...

13/03/2020

Como lavar corretamente as mãos 👇🏻! Uma medida simples que pode salvar vidas!

Lembre-se de que, sempre após espirrar ou tossir, o recomendado é lavar as mãos imediatamente, mesmo que tenha usado lenços descartáveis 😉.

http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/higienizacao_simplesmao.pdf

02/03/2020

Adianta usar a máscara? Álcool em gel funciona? Preciso ficar isolado dos familiares? Tire as suas dúvidas sobre as formas de transmissão e de proteção contr...

01/03/2020

CONSELHO CIENTÍFICO EXTRAORDINÁRIO SOBRE CORONAVÍRUS

A AMB mobilizou as sociedades de especialidade filiadas para uma reunião extraordinária do Conselho Científico com o objetivo de debater a pauta mais urgente no momento: o enfrentamento ao coronavírus. O encontro está marcado para a próxima terça-feira (3), às 10h, na sede da AMB, e será transmitido ao vivo pelos canais de comunicação da AMB.

O secretário de saúde do Estado de São Paulo, José Henrique Germann Ferreira, vai participar da reunião. A capital paulista registrou os dois casos confirmados de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, registrada até o momento no Brasil.

18/02/2020

This video provides an overview of COVID-19, including key aspects of the presentation, diagnosis, treatment, and pathology.

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Brusque, SC
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A Pneumologia é a especialidade médica responsável pelo diagnóstico e tratamento das doenças das vias aéreas inferiores.

Trabalhamos de perto com algumas especialidades mais específicas como a Otorrinolaringologia, a Cirurgia Torácica, a Cardiologia e a Gastroenterologia, já que às vezes alguns sintomas tem suas causas em mais de um sistema do nosso organismo.

O médico pneumologista é aquele que fez residência médica de 2 ou 3 anos na área, podendo ou não ter feito anteriormente 2 anos de residência em Clinica Médica.

O Título de Especialista em Pneumologia é oferecido pela Sociedade Brasileira de Pneumologia (SBPT), conforme as regras estabelecidas pela Associação Médica Brasileira (AMB) a todos aqueles médicos que após concluirem a residência em Pneumologia são submetidos e aprovados na Prova de Titulo de Especialista.

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