11/02/2025
Você já percebeu que, no filme, a substância prometia a perfeição que ela tanto buscava – mas cobrava um preço altíssimo?
Essa ideia me fez refletir sobre o que buscamos como “substância” na nossa vida. Muitas vezes, tentamos alcançar uma versão ideal de nós mesmos, pautada por padrões externos e cobranças incessantes, e isso pode acabar prejudicando nossa saúde física, mental e espiritual.
Mas e se, em vez de perseguir uma perfeição autodestrutiva, nós construíssemos uma substância que nos nutra de verdade? Uma que nos fortaleça, nos traga equilíbrio e promova saúde de forma genuína.
👉🏻Só que aí vem uma questão importante: a mesma substância que pode nos fortalecer também pode nos machucar, dependendo de como a usamos.
Pense no exercício físico: ele pode ser um gesto de cuidado com o corpo ou uma armadilha, se ultrapassarmos nossos limites na busca por um padrão irreal. A alimentação pode ser uma fonte de bem-estar, mas também pode se tornar um campo de batalha interno quando passa a ser controlada por comparações e cobranças. Até o autocuidado, que deveria ser algo leve e amoroso, pode se transformar em mais uma obrigação na nossa lista.🤔
O filme também nos lembra dessa ambiguidade: muitas vezes, somos nosso próprio inimigo.
As substâncias que escolhemos podem nos fortalecer ou nos destruir – e o segredo está em aprender a reconhecer nossos limites e integrar essas contradições. Aceitar que o desejo de se cuidar e a busca por crescimento podem conviver sem nos cobrar a perfeição é parte do processo de amadurecimento.
💭 Reflita comigo:
Quais substâncias têm fortalecido ou, às vezes, te cobrado demais? Quais ingredientes você escolhe para compor sua substância, e em qual quantidade? Que preço você tem pago pela sua busca de um ideal?
Compartilhe nos comentários e vamos, juntos(as), repensar o que realmente nos faz bem, e, principalmente, dosar as quantidades.
•Psicóloga Gabriela Elias 12/17965