Psicologia Furlaneto

27/07/2025

Nos momentos de crise, tudo parece fora do lugar: emoções afloram, pensamentos se atropelam, decisões parecem urgentes demais ou impossíveis de tomar.

Mas é exatamente aí que a terapia convida: não corra. Sinta. Pare um pouco. Dê nome ao que está vivo em você agora.

Crise, na visão gestáltica, é um terreno fértil. É quando velhas formas de ser se desfazem para que algo novo possa emergir. Não é um fim, é uma travessia.

Este material apresenta uma série de vídeos sobre pontos que influenciam diretamente a melhoria da qualidade de vida e da saúde mental e emocional....

27/07/2025

Nem tudo que é diferente de você precisa ser combatido.

Na Gestalt-terapia, aprendemos que o encontro com o outro é sempre um convite à ampliação da consciência. Quando alguém pensa, age ou sente de um jeito muito diferente do nosso, isso pode provocar incômodo — mas também pode ser uma chance de crescimento.

O desconforto que sentimos diante das diferenças costuma revelar mais sobre nós do que sobre o outro. Revela nossas rigidezes, expectativas, projeções. Em vez de reagir com crítica ou afastamento, podemos usar esse desconforto como um espelho: o que isso toca em mim? por que isso me afeta tanto?

A maturidade emocional não está em concordar com tudo, mas em sustentar a presença diante daquilo que não controlamos. É possível discordar sem desrespeitar. É possível estabelecer limites sem desumanizar o outro. É possível ver a diferença e, ainda assim, escolher o encontro — mesmo que parcial, mesmo que imperfeito.

A Gestalt nos convida a estar inteiros no contato, reconhecendo o outro como um mundo à parte, e não como uma extensão dos nossos desejos. Quando aceitamos isso, respiramos com mais leveza. E nos tornamos mais livres para sermos quem somos — e permitir que o outro também seja.

26/07/2025

https://www.youtube.com/live/p-xoOHabPvw?si=kIQ2TwIsSyWg5VVu

A PARTIR DAS 12HPANTHEONCAST(PodCast com entrevistas sobre diversos temas importantes com os assuntos mais relevantes do momento. Além disso, os convidados ...

26/07/2025

A ansiedade, para Epicteto, revela uma desconexão profunda com a realidade e com o próprio lugar no mundo.

Assim, quem está tomado pela ansiedade não é apenas alguém aflito — é alguém perdido de si mesmo.

25/07/2025

Aprender com a experiência não é fácil. Exige motivação genuína – o desejo sincero de melhorar. É preciso encarar os erros de frente, identif**ar exatamente onde e por que nos desviamos, e estar disposto a mudar, muitas vezes abrindo mão de hábitos, pessoas ou ideias. Por isso, o mais simples geralmente parece desviar o olhar e recusar-se a refletir, erguendo barreiras ao autoconhecimento.

No entanto, esse fechamento voluntário acaba, a longo prazo, deixando nossa vida sem brilho ou direção: confusa, vazia e desorientadora.

24/07/2025

O meu trabalho como terapeuta é estar aberto para o mundo do paciente.

Ele traz o seu mundo consigo e vamos viver nele por cinquenta minutos. Aprender a fazê-lo pode ser altamente exigente. Vivenciar a ansiedade de outra pessoa pode ser extremamente doloroso.

O encontro terapêutico requer que nós mesmos sejamos seres humanos, no sentido mais amplo da palavra.

O objetivo da terapia é ajudar o paciente a concretizar as suas potencialidades.

O objetivo da terapia não é a ausência de ansiedade, mas a transformação da ansiedade neurótica em ansiedade normal e o desenvolvimento da capacidade de usar e viver com a ansiedade normal.

Depois da terapia, o paciente pode sentir mais ansiedade do que antes, mas será ansiedade consciente, e ele será capaz de usá-la construtivamente.

O poder de enxergar o ser humano além dos sintomas

24/07/2025

Sentados frente a frente, Ana pergunta a Marcos como foi o dia dele, mas as palavras chegam atravessadas pela raiva que ela sente. Marcos tenta explicar o cansaço que tomou conta dele no trabalho, descrevendo a reunião em que foi interrompido e desvalorizado. Ana ouve os sons, mas não as intenções nem o peso das suas angústias.

Enquanto Marcos fala sobre a pressão que sentiu, Ana só percebe a forma brusca como ele gesticula, e interpreta tudo como arrogância. Marcos, sentindo-se ainda mais isolado, repete o pedido de compreensão, mas Ana não se abre para sentir o que está por trás das frases. No silêncio que se forma, cada palavra f**a sem signif**ado real: ela apenas escuta sons, ele apenas fala para um vazio criado pelo ódio.

No fim, ninguém sai dali com a sensação de ter sido ouvido ou entendido — porque, para Ana, compreender Marcos seria reconhecer sua própria culpa naquele ressentimento, e isso é algo que ela simplesmente não consegue enfrentar.

É preciso estar muito disposto para olhar além da superfície, e, principalmente, silenciar o ruído interno ao observar o outro.

23/07/2025

Psicoterapia: Compreensão e Transformação

O poder de enxergar o ser humano além dos sintomas

O poder de enxergar o ser humano além dos sintomas

23/07/2025

Essas incapacidades se convertem em conteúdos e objetos de acusações que ela faz a si mesma, mas que ela também escuta por parte de seu entorno, o que piora o quadro.

É necessário tratamento.

23/07/2025

Macbeth: Não podeis medicar uma mente adoentada.
Arrancar da memória uma tristeza enraizada,
Apagar do cérebro os problemas gravados,
E com algum doce antídoto esquecido
Tirar do peito apertado essa coisa perigosa
Que pesa no coração?
Doutor: Nisto é o paciente que deve medicar-se...
(Shakespeare, Macbeth)

22/07/2025

Não é a tensão existencial que adoece a pessoa. É a própria doença que faz com que ela viva essa tensão de um jeito exagerado e distorcido.

Depressão exige tratamento.

22/07/2025

Quando a Raiva Toma Conta: O Preço de Reagir Sem Pensar

O Preço de Reagir Sem Pensar