Luiza Samira Flores Alves

Luiza Samira Flores Alves Psicóloga Clínica/Psicoterapeuta na empresa Consultório de Psicologia

01/01/2025
Começar o ano num lugar lindo assim é tudo de bom….
01/01/2025

Começar o ano num lugar lindo assim é tudo de bom….

Certo dia a mentira e a verdade se encontraram. A mentira disse para a verdade:– Bom dia, dona verdade.E a verdade foi c...
15/09/2024

Certo dia a mentira e a verdade se encontraram. A mentira disse para a verdade:
– Bom dia, dona verdade.
E a verdade foi conferir se realmente era um bom dia. Olhou para o alto, não viu nuvem de chuva e observou que vários pássaros cantavam. Assim, vendo que realmente era um bom dia, respondeu:
– Bom dia, dona mentira.
Prosseguiu a mentira.
– Está muito calor hoje.
E a verdade, vendo que a mentira falava a verdade, relaxou.
A mentira então convidou a verdade para se banharem no rio. Despiu-se, pôs suas vestes de lado, pulou na água e disse:
– Venha dona verdade, a água está uma delícia.
E assim que a verdade, sem duvidar da mentira, tirou suas vestes e mergulhou, a mentira saiu da água, vestiu-se com as roupas da verdade e foi embora.
A verdade, por sua vez, recusou-se a vestir-se com as vestes da mentira e por não ter do que se envergonhar, saiu nua a caminhar pelas ruas.
E a partir daí aos olhos das pessoas ficou mais fácil aceitar a mentira vestida de verdade, do que a verdade nua e crua.

Quando eu era pequena, não entendia o choro solto da minha mãe ao assistir a um filme, ouvir uma música ou ler um livro....
23/06/2024

Quando eu era pequena, não entendia o choro solto da minha mãe ao assistir a um filme, ouvir uma música ou ler um livro. O que eu não sabia é que minha mãe não chorava pelas coisas visíveis. Ela chorava pela eternidade que vivia dentro dela e que eu, na minha meninice, era incapaz de compreender. O tempo passou e hoje me emociono diante das mesmas coisas, tocada por pequenos milagres do cotidiano.

É que a memória é contrária ao tempo. Enquanto o tempo leva a vida embora como vento, a memória traz de volta o que realmente importa, eternizando momentos. Crianças têm o tempo a seu favor e a memória ainda é muito recente. Para elas, um filme é só um filme; uma melodia, só uma melodia. Ignoram o quanto a infância é impregnada de eternidade.

Diante do tempo envelhecemos, nossos filhos crescem, muita gente parte. Porém, para a memória ainda somos jovens, atletas, amantes insaciáveis. Nossos filhos são crianças, nossos amigos estão perto, nossos pais ainda vivem.

Quanto mais vivemos, mais eternidades criamos dentro da gente. Quando nos damos conta, nossos baús secretos – porque a memória é dada a segredos – estão recheados daquilo que amamos, do que deixou saudade, do que doeu além da conta, do que permaneceu além do tempo.

A capacidade de se emocionar vem daí: quando nossos compartimentos são escancarados de alguma maneira. Um dia você liga o rádio do carro e toca uma música qualquer, ninguém nota, mas aquela música já fez parte de você – foi o fundo musical de um amor, ou a trilha sonora de uma fossa – e mesmo que tenham se passado anos, sua memória afetiva não obedece a calendários, não caminha com as estações; alguma parte de você volta no tempo e lembra aquela pessoa, aquele momento, àquela época...

Amigos verdadeiros têm a capacidade de se eternizar dentro da gente. É comum ver amigos da juventude se reencontrando depois de anos – já adultos ou até idosos – e voltando a se comportar como adolescentes bobos e imaturos. Encontros de turma são especiais por isso, resgatam as pessoas que fomos, garotos cheios de alegria, engraçadinhos, capazes de atitudes infantis e debilóides, como éramos há 20 ou 30 anos. Descobrimos que o tempo não passa para a memória. Ela eterniza amigos, brincadeiras, apelidos... mesmo que por fora restem cabelos brancos, artroses e rugas.

A memória não permite que sejamos adultos perto de nossos pais. Nem eles percebem que crescemos. Seremos sempre "as crianças", não importa se já temos 30, 40 ou 50 anos. Prá eles a lembrança da casa cheia, das brigas entre irmãos, das estórias contadas ao cair da noite... ainda são muito recentes, pois a memória amou, e aquilo se eternizou.

Por isso é tão difícil despedir-se de um amor ou alguém especial que por algum motivo deixou de fazer parte de nossas vidas. Dizem que o tempo cura tudo, mas não é simples assim. Ele acalma os sentidos, apara as arestas, coloca um band-aid na dor. Mas aquilo que amamos tem vocação para emergir das profundezas, romper os cadeados e assombrar de vez em quando. Somos a soma de nossos afetos, e aquilo que amamos pode ser facilmente reativado por novos gatilhos: somos traídos pelo enredo de um filme, uma música antiga, um lugar especial.

Do mesmo modo, somos memórias vivas na vida de nossos filhos, cônjuges, ex-amores, amigos, irmãos. E mesmo que o tempo nos leve, daqui seremos eternamente lembrados por aqueles que um dia nos amaram.
Adélia Prado

Hoje(28.2), tive o prazer de trabalhar com as professoras da EEB. Prof. Domingos da Costa Franco….foi maravilhoso, houve...
28/02/2024

Hoje(28.2), tive o prazer de trabalhar com as professoras da EEB. Prof. Domingos da Costa Franco….foi maravilhoso, houve troca de conhecimentos e socialização de experiências.Amei!!! Obrigada pelo convite prof. Vera Neves…

Eu alcancei a marca de 300 seguidores! Quero agradecer o apoio contínuo. Nunca teria conseguido isso sem cada um de você...
10/12/2023

Eu alcancei a marca de 300 seguidores! Quero agradecer o apoio contínuo. Nunca teria conseguido isso sem cada um de vocês. 🙏🤗🎉

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