19/08/2025
Na jornada interior, luz e sombra não são rivais, são irmãs. São duas faces da mesma moeda, complementares em sua natureza.
Carl Jung dizia: “O encontro consigo mesmo é, antes de tudo, o encontro com a própria sombra”. Passar por ela é atravessar uma porta estreita, dolorosa, mas essencial para alcançar o centro da própria alma.
Não é sobre lutar, mas sobre estar presente. Sentar em silêncio. Permitir que a sombra se revele. Escutá-la sem pressa, sem julgamento, sem tentar arrancar dela algo que não está pronta para dar. Quando a luz chega assim, ela não tenta apagar nada, apenas ilumina o que precisa ser visto.
Integrar não é se tornar perfeito, é se tornar inteiro. Crescer não é derrotar a sombra, é acolhê-la. Sentar com ela. Quer que a luz sustente? Aprenda a conduzir esse encontro de dentro. Sua sombra não é a inimiga. É a força disfarçada. Quando ela se suaviza, a luz finalmente se mostra sem necessidade de exibir. Não é sobre vibrar só luz. É sobre permitir que a luz brilhe tendo lugar para o escuro. Integrar é crescer. É ser inteiro.
E nesse encontro você descobre que não é luz nem sombra, mas o espaço silencioso que contém as duas.