21/11/2022
Quem já ficou horas à frente das telas do celular ou do computador, com certeza, já sentiu algum incômodo nos olhos. Se você sentiu coceira, ardência e sensação de areia, estava sofrendo provavelmente com os efeitos da síndrome do olho seco. A doença teve uma grande incidência de casos durante a pandemia de Covid-19 devido à exposição prolongada às telas (celular, computador, tablet e televisão). Isso acontece porque, com o uso desses aparelhos, há uma tendência a piscar menos os olhos, deixando-os ressecados.
A síndrome do olho seco pode afetar pessoas de qual-quer idade, mas é mais comum acima dos 40 anos, sendo que a proporção é de três mulheres em cada quatro pacientes diagnosticados. O motivo dessa incidência é que as mulheres sofrem alterações lacrimais devido às variações hormonais na menopausa.
A doença é causada pela lubrificação inadequada da superfície dos olhos devido à má qualidade ou quantidade insuficiente de lágrima. Os sintomas são olhos vermelhos, coceira, sensação de areia ou corpo estranho nos olhos, ardência, visão embaçada, sensibilidade à luz e lacrimejamento.
A síndrome do olho seco também pode ter rela-ção com fatores ligados ao meio ambiente como lugares fechados com aparelhos de ar-condiciona-do, poluição, poeira, vento, ar seco e baixa umida-de do ar.
O tratamento varia de acordo com o estágio da do-ença. Em geral, é feito com a aplicação de colírios lubrificantes e, em casos mais graves, pode haver a necessidade de usar outras medicações, inclusive por via oral.