25/06/2025
A ansiedade na infância muitas vezes passa despercebida, porque as crianças não conseguem nomear o que sentem da mesma forma que os adultos. Em vez de dizerem “estou ansiosas”, elas demonstram isso por meio do corpo ou do comportamento. Por isso, é fundamental que pais e cuidadores estejam atentos aos sinais.
Entre os sintomas físicos mais comuns estão as dores de barriga frequentes, dores de cabeça sem causa médica aparente, tensão muscular, respiração acelerada e alterações no sono. Já no comportamento, é possível observar irritabilidade, crises de choro, medos exagerados (como medo de escuro ou de ficar longe dos pais), recusa escolar, agitação ou dificuldade de concentração.
É natural que crianças sintam medo ou insegurança em certas situações, mas quando esses sinais se tornam frequentes, intensos e começam a afetar a rotina — como o rendimento escolar, a alimentação ou o sono — é importante considerar a possibilidade de um transtorno de ansiedade.
O primeiro passo é oferecer escuta e acolhimento. Validar os sentimentos da criança, criar rotinas previsíveis e fornecer segurança emocional são atitudes que fazem diferença. Além disso, buscar a ajuda de um psicólogo infantil pode trazer alívio tanto para a criança quanto para a família, favorecendo o desenvolvimento de estratégias saudáveis de enfrentamento.
Identificar a ansiedade ainda na infância é uma forma de cuidar do futuro emocional da criança. A psicoterapia é um espaço de escuta, orientação e fortalecimento emocional, onde ela pode aprender a reconhecer seus sentimentos e lidar com eles de forma mais segura e funcional.
Se você percebeu alguns desses sinais no seu filho, não hesite em procurar apoio.