08/06/2025
Outro dia,, conversa com uma prima e passando um pouco de café, ela disse que só toma café feito com o grão que ela gosta, no ponto de torra específico e passado de acordo com o figurino.
Eu tive que rir... Afinal, como a maioria das pessoas, eu tomo o que estiver na frente — posso até reclamar, mas tomo.
Lógico que tem os momentos em que tomo um café diferenciado, mas isso não é sobre o café...
Isso é sobre aceitarmos muito menos do que merecemos.
Detalhe: acobertados e validados pelos afazeres e correrias do dia a dia!
Um café frio e ruim, uma refeição mal preparada e comida às pressas, uma casa e uma cama bagunçada...
Tudo justificado pela falta de tempo ou de posses...
E assim vamos nivelando por baixo.
Sendo menos do que podemos e recebendo menos prazer e alegria em coisas triviais que poderiam ser fontes simples de contentamento.
E que, ao se somarem e serem constantes, podem nos levar a outros níveis nem imaginados — para cima ou para baixo.
Você já tentou fazer uma pequena reforma na sua casa ou mesmo arrumar uma parte do seu quarto?
Quando você termina essa pequena tarefa proposta, o que não está bom ao lado salta aos olhos — e uma pequena mudança vai puxando outras, até que tudo entra em seu devido lugar.
O café negligenciado é a mesma coisa...
Ao prestar atenção aos detalhes, você acaba vendo o todo e enxergando o que precisa mudar!
E a pergunta de sempre: café faz mal ao coração?
Não, café não faz mal para a grande maioria das pessoas.
Porém, ele é para ser degustado, apreciado como parte do seu dia — algo que acrescenta sabor e também energia.
O que faz mal é ser usado como uma “droga estimulante” para compensar outros cansaços e demandas, e muito menos para ser substituto da água nossa de cada dia.
E essa também deve ser apreciada — como elixir da vida e da boa disposição!
E você, tem cuidado dos seus “cafés”?