Psicologia Conversação - Otávio Neto

Psicologia Conversação - Otávio Neto Doses de psicologia de um jeito prático e simples.

DEPOIS DO MEDO, VEM O MUNDO. O medo é um afeto básico e essencial para nos proteger hoje e ao longo da história. Sem ele...
27/07/2025

DEPOIS DO MEDO, VEM O MUNDO.

O medo é um afeto básico e essencial para nos proteger hoje e ao longo da história.

Sem ele, talvez nem estivéssemos aqui.

Mas vale se atentar com o excesso de medo. Ele nos trava e nos impede de viver. É comum antes de dar algum passo na vida, realizar um sonho, ele aparecer. Mas isso precisa ser transformado em cuidado na realização do sonho, não fuga ou evitação.

Por isso, tantas vezes, é muito verdadeiro: depois do medo, vem o mundo.

Hoje é dia dos avós no Brasil. Pra muitos, também um dia de saudade.Saudade do colo, dos conselhos, do cuidado em forma ...
26/07/2025

Hoje é dia dos avós no Brasil. Pra muitos, também um dia de saudade.

Saudade do colo, dos conselhos, do cuidado em forma de puxão de orelha. Hoje senti sua falta de novo, vó, uma das pessoas que mais me fez sentir ser amado na vida. Honro sua vida tentando fazer de mim o melhor que eu posso.

A lembrança agridoce ou a graça de ter avós, nos lembra de que a vida vale a pena demais.

Banalizamos tanto a palavra, que quando verdadeiramente sentimos, parece outra coisa, mas não é: meu mais sincero obrigado.

Falamos muito sobre romantizar a maternidade, mas a verdade é que ela também pode ser tóxica.Nos últimos dias, entre ent...
23/07/2025

Falamos muito sobre romantizar a maternidade, mas a verdade é que ela também pode ser tóxica.

Nos últimos dias, entre entrevistas, falas e comentários, algo me chamou atenção: uma declaração de Dona Ruth, mãe da Marília Mendonça. Ela contou que não sabia cantar as músicas da filha e, em alguns momentos, chegou a confundir o trabalho de Marília com o de outras cantoras (até quem não gosta de sertanejo, conhece MM).

À primeira vista, isso pode parecer irrelevante. Mas pense: como você se sentiria se seu melhor amigo ou parceiro confundisse repetidamente seu trabalho com o de outra pessoa? Incomoda, né? Pode até parecer pequeno, mas é um tipo de desvalorização (e sim, pode ser tóxico).

Um outro contraste chama atenção: um certo desdém pela carreira da filha se opõe ao cuidado rigoroso quando o assunto é o patrimônio deixado por ela.

É importante dizer que me refiro aqui à figura pública, a persona construída a partir das notícias. Não conhecemos Dona Ruth pessoalmente.

Poucas coisas na vida são tão dolorosas quanto não se sentir amado ou reconhecido pelos próprios pais. Há feridas que não sangram, mas deixam marcas profundas.

Relações tóxicas existem e, por vezes, ela surge onde menos se espera: no seio familiar.

Há pessoas se forçam para seguir um roteiro do qual os personagens só existem no papel, gerando ainda mais sofrimento. Pai e mãe, antes de ocuparem esse lugar, eles são pessoas. E pessoas erram.

23/07/2025
Você sabia que TDAH vai muito além da ‘distração’ ou de a pessoa não conseguir ficar parada? 🤔Nessa live, eu e a neurops...
21/07/2025

Você sabia que TDAH vai muito além da ‘distração’ ou de a pessoa não conseguir ficar parada? 🤔

Nessa live, eu e a neuropsicóloga , falaremos desde o diagnóstico adequado até sobre caminhos para tratamento, passando por estigmas e mitos. 😃🤗

Você é nosso convidado, marque na sua agenda! 🗓️🤗

Educar um filho é uma das maiores responsabilidades que existem. E isso inclui o cuidado com o que se diz sobre o outro ...
14/07/2025

Educar um filho é uma das maiores responsabilidades que existem. E isso inclui o cuidado com o que se diz sobre o outro genitor (ou cuidador).

A alienação parental pode ocorrer tanto durante quanto fora de um processo de separação. Nesse triângulo entre os cuidadores e a criança, pode acontecer que as fronteiras entre os relacionamentos se confundam. Quando os conflitos dos adultos são colocados sobre os ombros da criança, o prejuízo emocional pode ser profundo.

O resultado é um mal-estar que vai muito além do momento: a criança pode se sentir dividida, culpada ou obrigada a escolher um lado. Em muitos casos, isso traz implicações jurídicas, já que o direito à convivência familiar é garantido por lei.

Proteger a criança é cuidar, inclusive, da forma como lidamos com o outro cuidador.

Considerando a importância do assunto, eu e a .adv, que lidamos cotidianamente com o assunto, faremos um bate-papo ao vivo nos nossos instagrams para tratar o assunto. Você é nosso convidado! 😃🤗

No Brasil, milhões de pessoas são afastadas do trabalho em decorrência de adoecerem justamente pelo trabalho. Isso tem u...
07/07/2025

No Brasil, milhões de pessoas são afastadas do trabalho em decorrência de adoecerem justamente pelo trabalho. Isso tem um nome: síndrome de Burnout.

Repensar na forma com que nos relacionamos com o trabalho e o espaço que ele ocupa nas nossas vidas é fundamental.

Na próxima quarta, dia 09/07, eu e o .psi estaremos ao vivo para uma conversa aqui no Instagram. Você é nosso convidado 🤗

Não é só impossível agradar a todos, como totalmente dispensável. Já ouviu falar na fábula “o velho, a criança e o jumen...
05/07/2025

Não é só impossível agradar a todos, como totalmente dispensável.

Já ouviu falar na fábula “o velho, a criança e o jumento”? Ela ilustra como que, independentemente do que você faça, as pessoas te criticarão.

A história acontece numa estrada, a serviço da viagem desses três personagens: o velho, a criança e o jumento.

Numa das cenas, o velho subiu no jumento para viajar, mas foi prontamente criticado por não ser gentil com a criança, deixando-a no chão.

Revezando, o menino foi quem subiu no jumento. Logo foi criticado por não respeitar os mais velhos e deixar o senhor caminhando.

Em um outro momento da viagem, o velho e a criança traçavam o percurso andando lado a lado com o jumento. Claro, foram criticados pela falta de inteligente ao não se aproveitarem do jumento como transporte.

Cansados, os dois subiram no jumento seguindo viagem. Mas foram condenados por não terem piedade do animal que teve que carregar os dois.

“Como fazer as pessoas gostarem de mim”, há anos é uma das frases mais pesquisadas no Google, mas como a moral dessa história nos faz refletir, praticar o não se importar, faz muito bem pra uma vida equilibrada.

Uma pesquisa recente da Microsoft em parceria com a Universidade de Carnegie Mellon, apontou que o uso exagerado da IA a...
03/07/2025

Uma pesquisa recente da Microsoft em parceria com a Universidade de Carnegie Mellon, apontou que o uso exagerado da IA afeta a capacidade cognitiva. Isso inclui pensamento crítico, nos chamando ainda mais atenção, se considerarmos o impacto a longo prazo.

Anos atrás, foi publicado um livro chamado “A fábrica de cretinos digitais”, do neurocientista francês Michel Desmurget, aponto que o excesso de Teles, dentre outras coisas, têm feito o QI dessa nova geração nativa das redes, cair.

O cérebro não é um órgão com o fim em si mesmo, ele precisa ser estimulado para g***r de todo seu potencial.

As telas e a tecnologia não são o problema, mas sim nosso uso precoce, excessivo e o consumo de conteúdos de “má” qualidade.

O que nos compõe, o que nos faz ser quem somos, tem muito a ver com os trilhos que percorremos para chegar até aqui. Iss...
02/07/2025

O que nos compõe, o que nos faz ser quem somos, tem muito a ver com os trilhos que percorremos para chegar até aqui. Isso, claramente, inclui as pessoas que passaram pela nossa vida: desde aquelas que nos marcaram de forma positiva, nos convidando a crescer, até aquelas que são lembradas como encontros infelizes.

Você já parou para pensar em como seria diferente o seu parceiro(a) caso a vida dele tivesse sido outra? Somos seres sociais: nos reconhecemos e nos construímos a partir do outro. Talvez aquilo que você ama nele seja, justamente, resultado das experiências e vínculos que ele já teve, inclusive ex-relacionamentos.
(Se você tem perfeccionismo amoroso, talvez ler isso tenha causado certo incômodo.)

Quando há o perfeccionismo romântico, pode haver uma fantasia: não a de ser a única pessoa amada na vida do parceiro. Como se a história dele precisasse ser diminuída ou atacada para que haja uma supervalorização da relação atual — o que, na prática, é contraproducente e imaturo. Muitas vezes, esse tipo de perfeccionismo vem acompanhado do perfeccionismo do desejo.

Nesse caso, a pessoa se sente diminuída simplesmente porque o parceiro já teve outras experiencias se***is. Isso pode se expressar na relação por meio de uma curiosidade ambivalente e desconfortável sobre o passado, junto de tentativas de desvalorizar o que já aconteceu — numa busca por destacar o contato atual.

Esses tipo de perfeccionismo na relação provocam falas e comportamentos disfuncionais, e, por vezes, até destrutivos. Afinal, incomum seria se, na vida adulta, o seu amor não tivesse um passado.

Como disse Ortega y Gasset:
“Eu sou eu e as minhas circunstâncias; se nego a elas, nego a mim mesmo.”

Ou se preferir, Jorge Vercillo:
“Não se prenda
A sentimentos antigos
Tudo que se foi vivido
Me preparou pra você
Não se ofenda
Com meus amores de antes
Todos tornaram-se ponte
Pra que eu chegasse a você”

Trabalhe a aceitação e viva o seu amor! 🥰 🎉 🫶🏽

Quando o medo me tomava - antes mesmo de eu saber quem era eu - então me perguntava: “o que será de mim?”. Naquele momen...
28/06/2025

Quando o medo me tomava - antes mesmo de eu saber quem era eu - então me perguntava: “o que será de mim?”. Naquele momento eu não tinha ap***s medo, era tanto, que o medo é que me tinha. Eu estava diminuído à minha sexualidade.

O medo, esse afeto primário, tão essencial para a continuidade da espécie humana, na comunidade gay, ele significa outra coisa: destruição. É um denominador quase que indefectível na comunidade.

Eu cresci na igreja. Passei anos a fio orando para que Deus me ‘curasse’ (quando cochilava antes de orar, acordava e me obrigava a fazer). Durante anos eu fui convidado a duvidar e a perder a minha fé. Aprendi a duras p***s a diferença entre ir à igreja e ser cristão. Um deles só visita o templo, o outro é a própria palavra encarnada.

Tentava imaginar meu futuro, encenava outras mil vidas na minha cabeça - todas que eu não era eu - só pra ser aceito. E, de novo, me perguntava: “o que será de mim?”

Aos 15 enfrentei um episódio depressivo. Pensava em variados desfechos pro dia que me “assumisse”, por medo de ser abandonado. Daí o medo se desdobrava para a solidão. Solidão e uma pane na maneira de me relacionar: “me amam mas não aceitam quem eu sou?”

Mesmo com medo, eu não me comportava como alguém amedrontado. Eu era expansivo, direto, ácido. A acidez foi minha melhor amiga por muito tempo. Me protegia, me assegurava - hoje eu tento desfazer dela, mas ela insiste em ficar.

Nessa eterna conversação com a vida, hoje, com 30 anos, muita coisa mudou. Outras persistem. Ainda sinto medo - mas agora eu o sinto, e não ele me tem mais. E também continuo a me perguntar: “o que será de mim?”. A diferença é que agora a pergunta não gira exclusivamente em torno da sexualidade, ela pertence ao grande enigma da Vida - como tem que ser. 🏳️‍🌈

Como você lida com seu corpo? Como você cuida dele? O que aceita? O que rejeita? Ama ou odeia-o? Esteja conosco na próxi...
27/06/2025

Como você lida com seu corpo? Como você cuida dele? O que aceita? O que rejeita? Ama ou odeia-o?

Esteja conosco na próxima segunda. Será um prazer essa conversa comigo, com a e você. 🤗

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