Camila Voloch Veterinária Comportamentalista

07/08/2021

12/07/2021

Essa semana recebi um convite suuuper especial da EPTV para falar sobre um dos assuntos que mais gosto: comportamento felino! 🐱

Acompanhe nos stories que em breve divulgarei a data e hora em que a matéria vai ao ar! 🥰

24/06/2021

Muito se fala sobre Adestramento Positivo, mas pouco se sabe sobre o conceito dessa nova linha de treinamento de animais.

O primeiro ponto é: nenhuma técnica de educação deve ser pautada no uso de agressividade, punitivos ou aversivos, uma vez comprovado cientificamente que esse tipo de treinamento é extremamente prejudicial para o bem-estar físico e emocional desses animais e, portanto, não há justificativa para que seja utilizado.

O segundo ponto é: o que determina o adestramento positivo NÃO É o uso de petiscos em treino.

Mais importante do que usar petiscos (exemplo de técnica de reforço) é NÃO USAR técnicas e ferramentas de punição positiva.

Colegas médicos veterinários: não sejam responsáveis por indicar adestradores mistos ou punitivos para seus clientes! 🚫

Tutores, se o adestrador que você contratou se apresenta como “positivo”, usa petiscos, mas te pediu para:
- Comprar guia unificada (ou qualquer outro tipo de coleira de pescoço);
- Usar borrifador de água;
- Cutucar, empurrar, dar tapas (fortes ou “fraquinhos”);
- Chacoalhar latinha com coisas dentro para fazer barulho;
- Bater palmas ou bater o pé para assustar;
- Arremessar objetos contra o animal para assustar;
- Ser dominante em relação ao seu pet;

…

Esse profissional NÃO É positivo! 😉

Estejam sempre atentos!

22/06/2021

22/06/2021

Em comparação com as demais especialidades dentro da medicina veterinária, a etologia (que estuda o comportamento animal) ainda é uma ciência muito nova.

Esse conhecimento, no entanto, é extremamente necessário principalmente porque sabemos que um distúrbio psicoemocional pode causar impactos relevantes também na saúde física dos pets.

Além disso, é comum o hábito de humanização (ou antropomorfização) desses bichinhos por parte de tutores e profissionais que lidam diretamente com eles e esse movimento, ainda que aconteça com a melhor das intenções, nem sempre é bom de fato para o bem-estar emocional desses animais, principalmente porque essa relação, quando acontece de maneira equivocada, pode desencadear o desenvolvimento de distúrbios de comportamento.

Análoga à psiquiatria, a Medicina Veterinária Comportamental tem o papel de conhecer, identificar e diagnosticar distúrbios psicoemocionais nos animais e suas principais causas, estruturando um plano de tratamento adequado e individualizado.

Os principais distúrbios comportamentais em cães e gatos são:
• Problemas relacionados à separação do tutor;
• Agressividade;
• Ansiedade;
• Estereotipias (comportamentos compulsivos): lambedura excessiva, arrancamento de pelo, andar em círculos, perseguir a própria cauda, morder o ar, entre outros;
• Medos e fobias: ruídos, pessoas, objetos, lugares, outros animais, entre outros;
• Ingestão de fezes ou outros itens não alimentares;
• Reatividade;
• Destruição;
• Xixi e cocô fora do lugar;
• Síndrome de disfunção cognitiva.

A abordagem preventiva em relação a esses distúrbios psicoemocionais também é extremamente importante e ela acontece por meio de consulta orientativa e instrutiva principalmente em relação a filhotes e pets recém-chegados para que o tutor conheça as necessidades básicas da espécie, formas adequadas de educação, habituação e socialização, entre outras informações fundamentais para que o manejo em relação a esse animal ocorra da melhor maneira possível ao longo de toda sua vida.

A promoção do bem-estar do paciente resulta também na criação e manutenção de uma relação verdadeiramente harmoniosa e livre de estresse entre o indivíduo e as pessoas ou demais animais com os quais ele convive.

23/05/2021

23/05/2021

23/05/2021