Alessandra de Jesus

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Acolhendo histórias, fortalecendo vidas
📚 Especialização em Depressão e Prevenção ao Suicídio
🤝 Aconselhamento Pastoral Terapêutico/ Representante CGMEB/ Campinas-SP
🎓 Cursando Psicologia
💬 Espaço seguro para diálogo, escuta ativa e orientação

04/09/2025

Reflexão ao Cuidador: Quando o Cérebro se Atrofia

Observe esta imagem: dois cérebros.
À esquerda, um cérebro saudável.
À direita, um cérebro afetado pela Doença de Alzheimer, atrofiado, com perda visível de volume e de conexões.

Essa comparação nos convida a uma pergunta essencial: o que podemos esperar de alguém cujo cérebro está, a cada dia, se deteriorando?

Será realista imaginar que essa pessoa consiga compreender todas as orientações dadas?
Será justo esperar que saiba discernir o que é certo ou errado, que entenda a hora de deitar, de comer, de tomar banho?

💡 A resposta é clara: não.

O Alzheimer retira da pessoa a capacidade de processar informações, de lembrar, de organizar pensamentos e de controlar impulsos. O comportamento desafiador, a repetição incessante, a resistência ao banho ou o uso de palavras inadequadas não são escolhas. São manifestações da doença.

O peso do olhar do cuidador

Muitas vezes, sem perceber, o cuidador interpreta essas atitudes como provocação, birra ou teimosia. Surge a repreensão, a voz elevada, a impaciência.
Mas pare por um instante e reflita:

– Será que o seu ente querido gosta de ser tratado como uma criança?
– Será que se sente confortável ao ser repreendido constantemente?
– Será que há dignidade em precisar usar fraldas, em esquecer palavras, em não controlar funções básicas do corpo?
– Será que ele não percebe a vergonha ou o desconforto que paira no ambiente?

Mesmo sem entender as palavras, a pessoa com Alzheimer sente o tom de voz, a energia e o afeto – ou a falta dele. Ela pode não compreender o que está acontecendo, mas percebe se é cuidada com carinho ou com frieza.

Três reflexões para o cuidador

Ore. A espiritualidade, em qualquer forma, pode trazer alívio e serenidade.

Reconheça que este ciclo é finito. Um dia, a doença cumprirá seu curso, e o que f**ará será a memória do modo como você cuidou.

Ame. Ame mesmo quando a reciprocidade não vier. Ame mesmo quando não houver reconhecimento. Porque o amor oferecido não se perde: ele se transforma em força, em dignidade e em paz.

A marca que f**a

O Alzheimer rouba memórias do paciente, mas as memórias do cuidador permanecem vivas.
A forma como você cuida hoje se tornará a lembrança que carregará para sempre. E ela poderá ser de dor ou de amor.

🌹 Que este guia seja um convite à paciência, à empatia e à consciência de que não é a pessoa que mudou por escolha própria, mas sim a doença que alterou a forma como ela existe no mundo.

Cuide com dignidade. Cuide com compaixão. Cuide como gostaria de ser cuidado.

✍️ Berna Almeida

📍 Instituto Berna Almeida – Apoio a Cuidadores Familiares

25/08/2025

O que é tricotilomania?

A curiosa palavra tricotilomania tem sua origem no grego: trico (que signif**a fio, ou cabelo) e tilo (que signif**a puxar). Ela descreve um distúrbio de comportamento caracterizado pelo impulso incontrolável de puxar os pelos do corpo.

Normalmente, as pessoas que sofrem com o transtorno tendem a puxar os fios de cabelos, mas sobrancelhas, cílios e demais pelos também podem ser afetados.

Os pelos podem ser arrancados de maneira automática (quando o indivíduo não percebe) ou consciente (quando o indivíduo percebe sua ação, entretanto não consegue se controlar). As regiões afetadas podem mudar ao longo do tempo.

Tricotilomania e TOC (transtorno obsessivo compulsivo)
Em linhas gerais, os transtornos obsessivo compulsivos podem ser caracterizados por impulsos ou pensamentos repetitivos. Dessa forma, a tricotilomania está classif**ada no mesmo espectro do TOC.

Como mencionado, o ato de arrancar os pelos pode ser automático ou consciente. O impulso pode ser precedido por uma sensação de ansiedade intensa ou tensão que é aliviada quando o indivíduo arranca os fios.

Sintomas
A tricotilomania é um distúrbio crônico e há, basicamente, dois tipos de sintomas:

– Compulsivos:

Os sintomas compulsivos da tricotilomania podem envolver rituais, durante os quais o paciente seleciona um fio, ou um número determinado de fios, ou ainda um tipo específico de fio (grossos ou finos, mais claros ou escuros, mais ondulados ou mais lisos) para remover.

Há pacientes que estabelecem maneiras particulares e específ**as para arrancar os fios, podendo inclusive se valer de ferramentas, como pinças, por exemplo.

Alguns pacientes, entretanto, podem arrancar os fios de maneira automática, durante atividades rotineiras, como por exemplo enquanto assistem televisão ou cozinham. Dessa forma, as falhas aparecem “do nada”, sem que o paciente se dê conta em que momentos exatos os fios foram removidos.

– Emocionais:

Nesses casos o paciente é mais consciente de sua compulsão, ainda que não consiga resistir ao impulso de remover os fios. Tal situação provoca inúmeras emoções negativas como a frustração (por não conseguir controlar os impulsos), vergonha, medo de ser descoberto, além da insatisfação com a aparência (acarretada pela falta de cabelos em determinadas áreas da cabeça).

Alguns pacientes podem, após arrancar os fios, brincar com eles entre os dedos, enrolá-los ou ainda ingeri-los (tricofagia) o que pode gerar um acúmulo de fios de cabelos que f**am presos no estômago (chamado tricobenzoar). Tais acúmulos, ainda que raramente, podem gerar complicações e exigir intervenções clínicas.

É comum que pacientes que sofrem com a tricotilomania sofram também com outros comportamentos repetitivos focados no corpo como onicofagia (roer as unhas), dermatilomania (impulso de causar lesões na própria pele por razões não cosméticas) ou ainda transtornos como depressão maior.

Diagnóstico:

A tricotilomania não exige a realização de exames laboratoriais para seu diagnóstico, sendo, portanto, necessária a observação dos seguintes critérios:

– Remoção dos cabelos e falhas geradas por tal comportamento;

– Repetidas tentativas de parar com o hábito de arrancar os cabelos;

– Comprometimento de atividades e sofrimento (que pode incluir constrangimento e vergonha relacionados ao hábito em si e a fatores estéticos decorrentes da tricotilomania).

Tratamento:

Como o impulso de arrancar cabelos pode ter origens emocionais bem como gerar muitos desgastes, é essencial que a pessoa que sofra com o transtorno busque ajuda médica especializada o mais rápido possível.

O tratamento da tricotilomania pode exigir o uso de determinados antidepressivos, aliados à terapia.

Gostou deste conteúdo? Apesar de não muito conhecida, a tricotilomania é comum em estágios variados que podem passar despercebidos por apresentarem características mais leves.

Por isso, compartilhe esse artigo: pode ser muito importante para muitas pessoas. E se quiser mais conteúdos como este, continue acompanhando nosso blog.


Referencias https://www.qualicorp.com.br/qualicorp-explica/saude-e-bem-estar/o-que-e-tricotilomania/

24/08/2025

O que é a hipoprosexia?

Podemos entender a hipoprosexia como uma dispersão da atenção que nos faz passar de um objeto a outro de um modo constante e que provoca dificuldades para manter o foco de atenção em um determinado estímulo por um período prolongado de tempo.

Em outras palavras, a hipoprosexia é um transtorno da atenção que impede a concentração da atenção em uma determinada situação. Como consequência, a pessoa com hipoprosexia oscila permanentemente entre diferentes estímulos sem poder se deter em nenhum. Tendo em conta suas características, poderíamos incluir a hipoprosexia dentro dos transtornos por déficit de atenção delimitados pelo DSM-V[1] a partir dos critérios estabelecidos para chegar a um diagnóstico adequado.

Sintomas da hipoprosexia:

Para detectar a hipoprosexia, é necessário conhecer as manifestações que surgem no plano das ações, pensamentos e emoções. Por este motivo, agora iremos expor os principais:

Sintomas desta condição:

-Desvio da atenção.
-Dificuldade em manter uma conversa.
-Incapacidade de lembrar certos eventos ou acontecimentos do passado.
-Falhas na organização temporal.
-Esquecimentos.
-Ansiedade.
-Frustração;
-Angústia.
-Depressão.
-Estado de humor variável.
-Sudorese.
-Pensamentos negativos sobre si mesmo/a e sobre outros.

No entanto, cabe destacar que a presença de algum destes sintomas de forma isolada não representa necessariamente um quadro clínico de hipoprosexia. É indispensável que o diagnóstico seja realizado por um profissional da saúde mental que avalie os aspectos e experiências de cada pessoa em particular.

Critérios para detectar a hipoprosexia, como mencionado anteriormente, para diagnosticar a hipoprosexia é preciso levar em conta uma série de critérios:

-Dificuldades no desempenho escolar e/ou profissional.
-Obstáculos na sustentação da atenção em atividades recreativas.
-Complexidade na compreensão de regras.
-Falha na organização do tempo e/ou espaço.
-Distrações reiteradas diante de estímulos externos.
-Esquecimentos persistentes.
-Duração de seis meses ou mais.
Surgimento dos padrões a partir dos 12 anos de idade.
-Piora das relações profissionais, sociais e familiares.

As alterações não podem ser explicadas pela presença de algum outro transtorno mental e/ou a ingestão de medicamentos.

Se pretende ler mais artigos parecidos a Hipoprosexia: o que é, causas, sintomas e tratamento, recomendamos que entre na categoria de Psicologia clínica.

Referências:
Asociación Estadounidense de Psiquiatría. (2013). Manual Diagnóstico y Estadístico de los trastornos mentales (5ta ed.). Arlington: Editorial Médica Panamericana.

18/08/2025

A falta de humanização corrói silenciosamente aquilo que nos torna mais genuinamente humanos: a capacidade de enxergar o outro como um ser único, digno e merecedor de cuidado. Quando relações passam a ser frias, mecânicas e pautadas apenas em resultados, as pessoas deixam de se sentir vistas e ouvidas. Esse vazio abre espaço para o sofrimento emocional, que não tarda a refletir no corpo , seja em forma de estresse crônico, ansiedade, depressão ou até doenças físicas desencadeadas pelo desgaste constante.

Humanizar não é um gesto romântico ou idealista, é uma necessidade vital. Em um mundo cada vez mais acelerado e impessoal, escolher olhar nos olhos, escutar com presença e reconhecer a dor ou a alegria do outro é um ato de resistência. É resgatar a essência do convívio humano.

Quando não cultivamos a humanização, não são apenas as relações que adoecem, mas também nós mesmos. Porque a frieza que oferecemos ao mundo retorna como isolamento, solidão e desamparo. Por outro lado, ao humanizar, criamos vínculos que nutrem, fortalecem e curam.

Pergunta é: queremos viver em um mundo de conexões superficiais e desgastantes ou em uma sociedade que escolhe a empatia como forma de existir?

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20/01/2024

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09/01/2024
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02/01/2024

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21/12/2023

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