26/11/2025
Dor crônica lombar é influenciada não apenas por fatores físicos, mas também pelo contexto social e emocional, especialmente nas relações familiares e conjugais. Estudos clássicos e recentes destacam como a coesão familiar, a qualidade do casamento e as respostas do parceiro (como apoio, crítica ou invalidação) afetam diretamente a intensidade da dor, a incapacidade funcional e os sintomas de depressão.
Trabalhos de autores como Annmarie Cano, Joan M. Romano e pesquisadores como Paul Campbell, são amplamente citados e ainda relevantes na literatura sobre dor crônica, relações familiares/conjugais e seus impactos psicológicos e funcionais. Esses trabalhos, datados principalmente das décadas de 1990 a 2010, continuam sendo referenciados em pesquisas atuais.
Famílias com menor apoio/união tendem a pacientes com mais comportamentos de dor e maior incapacidade. Isso se alinha com pesquisas de Marital e colaboradores (2004), Cano e colaboradores (2006), no qual mostram que menor apoio/união e satisfação conjugal (como medida de funcionamento familiar) estão associadas a maior intensidade de dor, comportamentos de dor reforçados e maior incapacidade funcional.
Em um trabalho clássico, Romano e colabores (1995) complementa isso com evidências de que respostas comportamentais do cônjuge (como solicitude excessiva) preveem maior incapacidade, especialmente em pacientes deprimidos. Os autores Cano e Romano reforçam isso: respostas negativas ou invalidantes do cônjuge (crítica, punição) correlacionam-se com maior dor, incapacidade e depressão.
👨⚕️ Dr. Alexandre Érix
🔹️Fisioterapeuta Especialista em Coluna e Dor
📍 Campinas/SP | Ciência, movimento e reabilitação moderna baseada em evidências.
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