20/05/2025
Estar luz é bonito… e também cansativo.
É caminhar com o coração aberto, mesmo quando o mundo parece pesar.
É lidar com o invisível: energias densas, olhares duros, presenças que nem sempre se pode explicar — mas se sente.
Às vezes, essas forças se aproximam tanto que tocam sua casa, seus passos, seus sonhos.
E é nesse instante que, em silêncio, percebo…
Padilha me firma. Tiriri segura direita. Maria Quitéria afaga meu coração.
Estar luz exige.
Porque, muitas vezes, você é abrigo.
E por isso, nem sempre é compreendido.
É mais fácil julgar do que perceber a luz.
Estar luz é ser presença onde falta esperança.
E sim, através, meus guias limpam caminhos, protegem lares, trazem cura.
Ser luz também dói.
Porque quando a sua energia se esgota, apenas os que guiam estão presentes.
Mas é aí que escuto.
E no silêncio, ouço a certeza:
"Você não está só! Acende a vela, firma ponto. Nós estamos aqui."
Estar luz dói porque você sente demais.
Ama com verdade num mundo que esconde o coração.
E mesmo querendo parar, algo maior sempre te levanta.
Porque estar luz é missão.
E missão, a gente não escolhe — a gente aceita.
Com humildade. Com fé.
A dor? Ensina.
As marcas? Testemunham.
E a cura? Essa vem do axé que mora em mim.
Hoje, meus guias me envolvem e sussurram:
Os cães ladram e a caravana passa.