
05/05/2025
É inato ao ser humano a capacidade de regenerar, de dar continuidade ao tempo, de fazer brotação de novas formas de ver e ser.
Essa força deve ser potencialmente capaz de traduzir as experiências, os acontecimentos de dores e perdas que fazem parte das nossas vidas; força essa que evoca um lugar, um momento, um estado de confiança que já aconteceu e ao qual sobrevivemos.
Atualizar essa memoria, que é corporal, e cuidar dessa sensação é amadurecimento.
Essa força de vida nos permite rever a dominação, o controle e os modelos.
Ela clareia as imagens de satisfação, alegria e realização impostas pelos costumes e pelas tradições e também nos mostra possibilidades de criar, buscar imagens que façam sentido. Sentir o que é relevante no sabor das presenças é respeitar cada um com suas referências particulares.
É libertador nos permitir acessar essa força de regeneração e
descobrir o desejo singular da realização.