Instituto Neuron - Reabilitação e Saúde

19/12/2024

26/06/2024

Você sabe o que é a Avaliação Neuropsicológica?

Esse tipo de avaliações é uma forma de saber como funciona nosso cérebro e como isso influencia nossas questões emocionais e de comportamento, como a memória, linguagem, inteligência, atenção, emoção, abstração, raciocínio lógico e planejamento, e capacidade intelectual.

É realizada através de vários te**es psicológicos que são aplicados durante entrevistas com um profissional habilitado para executá-los. Normalmente estes são te**es são aplicados em várias sessões (depende da suspeita clínica e condições do paciente).

O psicólogo aplica a avaliação de maneira simples, utilizando caneta e papel e os resultados sãos correlacionados com os níveis esperados de funcionamento para identificar padrões de forças e fraquezas individuais. Ou seja, é possível identificar algum aspecto de funcionamento como memória, por exemplo, que esteja mais comprometida enquanto outros estejam funcionamento muito bem.

A avaliação pode ser realizada na infância, adolescência, na fase adulta e também com idosos.

Algumas indicações da avaliação são:
- Sintomas como diminuição de memória e suspeita de Demência de Alzheimer
- Desatenção e alterações comportamentais relacionadas a transtornos de desenvolvimento como Transtorno do Deficit de atenção e hiperatividade (TDAH), Transtorno do Espectro Autista, Dislexia.
- Queixas como depressão e ansiedade sobrepondo com outros diagnósticos que reduzem o desempenho cognitivo.

Além do diagnóstico, a Avaliação Neuropsicológica auxilia na organização do plano terapêutico pois permite identificar áreas cerebrais e domínios cognitivos que estejam preservados e que podem auxiliar quando um sintoma ou diagnóstico é feito.

Ficou com alguma dúvida? Entre em contato conosco para maiores informações.

20/06/2024

O Eletroencefalograma (EEG) é um exame que permite o estudo do registro gráfico das correntes elétricas espontâneas emitidas no cérebro.

É realizado através da colocação de eletrodos aplicados no couro cabeludo e subsequente monitorização da atividade cerebral durante um período pré-definido (20 minutos ou algumas horas).

O exame auxilia no diagnóstico de vários problemas cerebrais e contribui para esclarecer muitos sintomas neuropsiquiátricos.

Atualmente existe a possibilidade de realizá-lo com mapeamento cerebral colorido e com registro dos eventos também por vídeo.

Isso permite ampliar a capacidade do exame em fornecer detalhes importantes a respeito das queixas e sintomas que os pacientes estejam apresentando.

Abaixo, algumas condições em que o uso de EEG pode auxiliar no diagnóstico:

- Crises epilépticas
- Sonolência excessiva ou coma
- Intoxicações
- Alterações de comportamento e suspeita de Encefalites
- Síndromes demenciais
- Episódios de “desmaio” ou síncope

14/06/2024

A dor é uma das principais causas de sofrimento humano, comprometendo a qualidade de vida das pessoas.
Assim, o controlo da dor torna-se uma prioridade para uma vida plena.
O tratamento é mais eficaz quando envolve técnicas farmacológicas e não farmacológicas (tais como técnicas manuais, exercícios guiados e acompanhamento psicológico.

14/06/2024

As quedas são comuns entre adultos mais velhos. Em uma pesquisa de 2018, mais de 25% dos idosos nos EUA que vivem na comunidade relataram pelo menos 1 queda da própria altura no último ano.

Uma queda grave num adulto mais velho pode resultar em lesão óssea (como fratura de fêmur) e causar diminuição da independência e qualidade de visa.

O risco de queda aumenta com a idade por muitas razões, incluindo fraqueza e fragilidade global, problemas com equilíbrio, cognição e visão, uso de certas medicações, doenças agudas e alguns perigos do ambiente. Aqueles que caíram no passado estão em alto risco de cair novamente.

Reabilitação da marcha e prevenção de queda deve fazer parte dos programas de reabilitação neurológica. As recomendações atuais das principais diretrizes do mundo orientam exercícios específicos com intervenções multifatoriais para adultos com mais de 65 anos ou que possuem algum fator que predisponha às quedas.

Fonte: Prevention of falls in older adults. JAMA June 4, 2024

14/05/2024

Claro que todos querem viver mais. Entretanto, além do desejo de envelhecer, também almeja-se uma vida que se prolongue com qualidade. Esse é um dos maiores desafios atualmente.

Desvendar a complexidade de uma doença como o Alzheimer a fim de descobrir tratamentos e intervenções capazes de prevenir, reverter ou frear os sintomas tem movimentado uma comunidade enorme de cientistas ao redor do mundo.

Esse trabalho de 2020 avaliou 243 estudos observacionais e 153 ensaios randomizados em relação a 104 fatores de risco e 11 intervenções para a Doença de Alzheimer.

Os fatores de risco e de proteção foram analisados ao longo da vida, na tentativa de identificar quais realmente possuem impacto na prevenção e na evolução da doença.
Os autores propõem 21 recomendações direcionadas para os 19 principais fatores de risco identificados até o momento.

Confira nos storys as principais recomendações!

É possivel que as ações impactem na progressão da doença, mas também é razoável inferir que elas agem aumentando a reserva cognitiva e retardando os sintomas.

Independente disso, o que sabemos até o momento em relação à prevenção da Doença de Alzheimer é que a escolha do estilo de vida continua sendo a melhor maneira de preveni-la.

Fonte: Evidence-based prevention of Alzheimer’s disease: systematic review and meta-analysis of 243 observational prospectivo studies and 153 randomised controlled trials. Neurol Neurosurg Psychiatry 2020; 91: 1201-1209

08/05/2024

Qual a diferença entre Disartria e Afasia?

A disartria consiste em distúrbios vocais, acompanhados por alterações motoras na respiração, fonação, articulação, ressonância ou prosódia, os quais interferem na compreensão da fala. Pessoas com disartria podem apresentar uma voz rugosa, soprosa, tensa, além de lentidão, dificuldade na articulação.

A afasia é um distúrbio de linguagem onde a pessoa tem dificuldade em comunicar-se efetivamente, seja para se expressar, ou para compreender o que lhe é dito, ou aquilo que lê. Geralmente ocorre após AVC ou um evento cerebral.
Em qualquer um dos casos, é importante e necessário fazer uma avaliação com o fonoaudiólogo para que o profissional entenda as dificuldades e prescreva exercícios adequados para a sua recuperação.

Agende uma consulta com os nossos fonoaudiólogos que são especializados na área!


Referencias:
BEHLAU, M. Voz: O Livro do Especialista. vol 2. Rio de Janeiro: Revinter; 2005.
NEVES C, CATRINI M. O olhar clínico sobre os fatores prognósticos das afasias. Distúrb Comun. 2017;29(2):208-17

02/05/2024

Esse paciente apresentou perda de força no lado esquerdo do corpo de força súbita logo após tomar o café da manhã.

Ele não tinha nenhuma doença prévia e felizmente foi levado ao hospital na primeira hora depois dos sintomas terem começado.

Este paciente teve um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico nesse dia.

Esse achado branco que vemos marcado pela seta na tomografia de crânio, significa um trombo (coágulo) dentro de uma das maiores artérias do cérebro.

Por ter chegado com rapidez em um serviço capaz de oferecer o melhor tratamento, foi possível administrar tratamento endovenoso ( na veia) e também foi possível submetê-lo a um procedimento chamado trombectomia mecânica.

Consiste da introdução de cateter (como é feito no cateterismo cardíaco) para desobstrução da artéria envolvida. O trombo é aspirado e a artéria volta a permitir que o cérebro receba sangue, evitando a morte de neurônios que estavam sofrendo sem oxigênio.

A trombectomia é capaz de desobstruir em mais de 70% das vezes e muda completamente o desfecho desse paciente, evitando que a sequela do AVC se estabeleça.

A trombectomia é um grande avanço no tratamento dos pacientes com AVC e tem mudado a vida dos pacientes que chegam rápido em locais preparados para o melhor atendimento.

29/04/2024

25/04/2024

A meningite é uma inflamação das meninges, que são as três membranas que envolvem o cérebro e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central.

É causada, principalmente, por bactérias ou vírus; também pode ser provocada por fungos ou pelo bacilo de Koch, causador da tuberculose.

Pessoas de qualquer idade podem contrair meningite, mas as crianças menores de 5 anos são mais atingidas.

Meningites bacterianas são mais graves e em pouco tempo os sintomas aparecem: febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Esse é um sinal de que a infecção está se alastrando pelo sangue e o risco de infecção generalizada aumenta muito.

o tratamento das meningites depende do tipo e da gravidade da doença, mas geralmente envolve o uso de antibióticos, antivirais ou antifúngicos, além de medicamentos para aliviar os sintomas. Na maioria dos casos pode ser necessário a internação hospitalar, além de cuidados intensivos, como ventilação mecânica e monitoramento constante dos sinais vitais.

Muitas agentes infecciosos que causam meningite podem ser evitados através das vacinas disponibilizadas no Programa Nacional de Imunização.

Medidas importantes para prevenir-se do contágio :
- Manter em dia o calendário de vacinação;
- Higienização das mãos;
- Higienização do ambiente;
- Ventilação do ambiente;
- Cuidado com os alimentos.