Mônica Vasques - Taróloga

21/09/2025

O simples ato de embaralhar as cartas é o primeiro ritual de concentração, uma porta de entrada para o seu universo interior. E é nesse limiar entre o concreto e o simbólico que a magia da neuroplasticidade começa a operar: seu cérebro se prepara para arquitetar novos caminhos.

A ciência chama isso de neuroplasticidade — a capacidade do sistema nervoso de se remodelar pela experiência. Por décadas, achamos que nossas conexões mentais eram fixas, mas hoje sabemos que cada insight pode literalmente esculpir o cérebro. É aqui que o tarot se torna não apenas místico, mas profundamente terapêutico, formando a base do meu método.

Estudar tarot é exercitar a atenção plena: treinar o olhar para detalhes, cores e símbolos. Esse esforço mobiliza redes neurais da memória, associação de ideias e criatividade. Ao dar voz às cartas, criamos narrativas. E narrar é uma das formas mais poderosas de reorganizar a mente. Contamos histórias para dar sentido ao caos, e assim enxergamos soluções antes invisíveis.

O tarot toca naquilo que Jung chamou de arquétipos: imagens universais do inconsciente coletivo. Quando você vê o Louco, a Imperatriz ou a Torre, está diante de espelhos de sua própria jornada psíquica. Cada vez que esses símbolos despertam emoções, o cérebro responde com novas conexões. Cada carta é uma chave abrindo portas ocultas dentro de nós.

Você já se perguntou o que aconteceria se unisse esse treino simbólico à ciência do cérebro? Se estudasse as cartas como ferramentas de modelagem mental para desbloquear seu potencial?

Em meu curso, ‘O Tarot como Linguagem da Alma’, você irá além dos significados. Dominará um método prático de meditação ativa, refinando sua percepção, destravando a criatividade e construindo resiliência mental, unindo simbolismo, espiritualidade e neurociência.

Esta é sua oportunidade de transformar uma busca espiritual em uma ferramenta concreta para alto desempenho, bem-estar e qualidade de vida.

Entre em contato: Mônica Vasques +55 (19) 99622-6653

20/09/2025

O simples ato de embaralhar as cartas é o primeiro ritual de concentração, uma porta de entrada para o seu universo interior. E é nesse limiar entre o concreto e o simbólico que a magia da neuroplasticidade começa a operar: seu cérebro se prepara para arquitetar novos caminhos.

A ciência chama isso de neuroplasticidade — a capacidade do sistema nervoso de se remodelar pela experiência. Por décadas, achamos que nossas conexões mentais eram fixas, mas hoje sabemos que cada insight pode literalmente esculpir o cérebro. É aqui que o tarot se torna não apenas místico, mas profundamente terapêutico, formando a base do meu método.

Estudar tarot é exercitar a atenção plena: treinar o olhar para detalhes, cores e símbolos. Esse esforço mobiliza redes neurais da memória, associação de ideias e criatividade. Ao dar voz às cartas, criamos narrativas. E narrar é uma das formas mais poderosas de reorganizar a mente. Contamos histórias para dar sentido ao caos, e assim enxergamos soluções antes invisíveis.

O tarot toca naquilo que Jung chamou de arquétipos: imagens universais do inconsciente coletivo. Quando você vê o Louco, a Imperatriz ou a Torre, está diante de espelhos de sua própria jornada psíquica. Cada vez que esses símbolos despertam emoções, o cérebro responde com novas conexões. Cada carta é uma chave abrindo portas ocultas dentro de nós.

Você já se perguntou o que aconteceria se unisse esse treino simbólico à ciência do cérebro? Se estudasse as cartas como ferramentas de modelagem mental para desbloquear seu potencial?

Em meu curso, 'O Tarot como Linguagem da Alma', você irá além dos significados. Dominará um método prático de meditação ativa, refinando sua percepção, destravando a criatividade e construindo resiliência mental, unindo simbolismo, espiritualidade e neurociência.

Esta é sua oportunidade de transformar uma busca espiritual em uma ferramenta concreta para alto desempenho, bem-estar e qualidade de vida.

Entre em contato: Mônica Vasques +55 (19) 99622-6653

12/09/2025

Quantas vezes vocês já ouviram que o Nove de Ouros é a carta da solidão? Da mulher fechada em seu próprio jardim como se os outros não existissem?

Esse arcano é comumente distorcido pelos olhos que confundem amor com dependencia e autonomia como egoísmo.

Acaba sendo indigesto ver uma mulher inteira, elegantemente em seu jardim. E assim ela se torna espelho de uma sombra coletiva: a dificuldade de conceber que é possível amar a partir da completude, e não da exigência do outro.

Nove de Ouros representa autonomia relacional. A capacidade de estar consigo mesmo sem se fechar para o mundo, e de se relacionar a partir de uma base interna sólida.

Veja bem: ela está livre em um belo jardim, dona de seu tempo e de seu prazer. Rodeada por uvas roxas, bacantes, pesadas de doçura, prontas para serem colhidas e saboreadas. É o corpo que se permite sentir, a vida que se vive com os cinco sentidos despertos. Aqui não existe abstinência afetiva. Ela é Vênus.

O Nove de Ouros também dialoga com o Eremita. Se o Eremita busca a luz interior na solitude, o Nove de Ouros materializa essa conquista e manifesta no mundo concreto sua autoestima que floresce em abundância para o mundo. Ou seja: a condição essencial para vínculos saudáveis.

Na imagem o caramujo, pequeno e teimoso, lembra que carregamos nossa casa conosco, mas essa casa tem portas abertas para o vento, para o toque, para o outro que chega sem ameaçar, porque é bem-vindo, não necessário.

Portanto, é a realização de quem trabalhou o interior e agora colhe com as mãos sujas de terra e os lábios manchados de vinho os frutos dessa conquista que é a autossuficiência que compartilha com amor aquilo que se é.

📚 Se quer aprender a enxergar os Arcanos Menores com essa profundidade e recusar para sempre leituras rasas, venha comigo. No meu curso, mergulhamos na riqueza simbólica e psicológica de cada carta. Sem medo da complexidade.

Mônica Vasques
Aulas de Tarot (19)996226653

31/08/2025

31/08/2025

É cada vez mais comum oferta de cursos e leituras de tarô prometendo respostas imediatas para problemas materiais: “Enforcado = vazamento”, “Torre = curto circuito”.

Essa linguagem parece útil, mas esvazia sua potência original. Essa abordagem empobrece o tarô, tornando-o uma ferramenta de previsão de manutenção predial (!!) e não um oráculo para a transformação da alma.

A Armadilha do Materialismo Esotérico

A tendência perigosa é desencantar o encantado: expulsar a magia e o mistério daquilo que tem essa como sua razão de ser. Essa posição torna o taro “respeitável” aos olhos de uma mentalidade mecanicista, gritando: “Não é filosófico, é prático!”

Retirando o propósito de reencarnar o mundo e restaurar significado ao que é subjetivo. Transformar os Arcanos Maiores, mapas da jornada espiritual da alma humana, em um catálogo de soluções domésticas é o que eu chamo de materialismo esotérico: usar linguagem espiritual para fins puramente materiais, esvaziando-a de significado.

Quando age assim pode acertar o evento concreto, mas falha em conectar a pessoa com a razão espiritual da experiência. É uma leitura que aponta o dedo para o mundo, mas nunca para dentro.

O Taro como espelho para a alma

Tomemos o Pendurado. Para uma abordagem concreta, é um vazamento. Ponto. Mas sua mensagem não é sobre tubulação, é sobre o estado de espírito que o imprevisto provoca. O problema concreto é o palco, a carta revela o drama psicológico encenado nele. A casa com um vazamento é a metáfora de uma psique com um vazamento de energia.

Os Arcanos Menores: A Psicologia no Cotidiano

A estrutura do Tarot desmente o reducionismo. Os Arcanos Menores mostram como a realidade vivida é estruturada por princípios ontológicos (elementos/naipe). Reduzi-los a “árvores” ou “diamantes” é ignorar que são um tratado sobre a alma humana.

Um Apelo por uma Prática com Profundidade

O convite é um apelo a integridade. Usar o Tarot como bússola para o autoconhecimento é honrar sua tradição. É revelar camadas de significados que tornam a experiência humana profunda, complexa e sagrada. Recusar-se a simplifica-la é celebrar a vida em vez de contentar com uma caricatura dela

22/08/2025

Vivemos na era do descartável e das relações líquidas. Nesse contexto, a espiritualidade não ficaram imunes. Assistimos a ascensão do Tarot fast food. Termo usado nos becos das tarologas que resistem a banalização da sua arte, refere-se a priorizar a velocidade acima de tudo. É aquela leitura de Tarot que entrega uma resposta fatalista e depois te larga chorando sozinha no banheiro - metáfora para a experiência desumanizada e carente de acolhimento que oferece. Trata-se de uma transação e não de uma consulta. É inegável que a digitalização trouxe avanços, facilitando acesso e conectando pessoas globalmente. O problema não está no meio, mas no uso que fazemos dele. Antigamente (nem tanto assim) a consulta era um ritual. Um momento sagrado, onde incensos queimavam, as cartas eram manuseadas com reverência, a conexão energética existia. Era um processo colaborativo entre taróloga, consulente e oráculo, que demandava tempo e presença . Hoje o processo é minimizado pela tirania da eficiência. Consulentes agitados, multitarefados, demandam respostas em meio a reuniões, sem paciência para reflexões exigem respostas definitivas. A riqueza de uma leitura, que pode iluminar nuances de um problema, chega incompleto pela pressa. A conversa está morrendo. Sem diálogo, onde o consulente expõe sua situação e o tarólogo compreende as camadas do problema, o resultado é incompleto: rápido, padrão e descartável. No extremo está o uso da IA. As perguntas são lançadas em algoritmo que soltam interpretações com vieses, genérica e desprovida de inspiração ou método respeitável. Isso esvazia a prática da sua essência humana e espiritual. É a negação do que faz do Tarot uma ferramenta de transformação: a introspecção e a conexão humana. Por isso, torna-se urgente o aviso: isso não é uma consulta de Tarot. A interação rápida não substitui a profundidade, o cuidado e a magia de uma sessão verdadeira. É um convite para que o consulente reflita sobre o que busca: uma resposta automática ou autoconhecimento? O Tarot imediatista é um sintoma da sociedade moderna e da corrida pela eficiência sem grandes desconfortos - o que Chul Han chama de “ violência da positividade”

21/08/2025

O Segredo Oculto do 10 de Espadas que Ninguém Conta

Todo mundo fala que o 10 de Espadas é o ‘fim do sofrimento’. Mas isso é só a superfície. O que essa carta mostra de VERDADE é uma das transformações mais radicais da alma.

Perceberam o detalhe? A mão do personagem caído faz exatamente o mesmo gesto de benção do Papa (arcano 5)

O Papa representa TUDO que nos estrutura: nossas crenças mais profundas, nossa ética, a tradição, a religião, aquilo que aprendemos como ‘verdade absoluta’ e que nos guia

O 10 de Espadas, portanto, não é apenas o o fim de uma dor. É a destruição violenta e total de um sistema de crença. É o momento em que tudo o que você acreditava ser verdadeiro, correto e seguro é arrancado de você. É sua identidade sendo desfeita.

Quando um sistema de crenças é totalmente demolido que um novo patamar de consciência pode nascer. É uma morte de quem você pensava que era.

Assustador? Totalmente. Mas também poderosíssimo.

E você? Já viveu um 10 de Espadas ou atendeu alguém nesse processo? Comenta aqui como ocorreu na prática

18/08/2025

A borda que não ouso ultrapassar. Sopro, vento. Há só o dedo, risco no ar. O traço? Invenção dos que tremem (temem) que o mundo lhe escape. Não tremo: o mundo é o que não traço. Sem o nome, deixo que as linhas se percam, sem forma é inteiro. Eis o limite! Choro, há prisão. E sorrio, porque o papel já estava em branco antes do meu torto engano.

10/07/2025

🔮 Consulta de Tarô
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15/06/2025

Chora, Yèyè Oxum
chora para acalentar com suas águas
o coração daqueles obcecados pela matança

Dança em tempos de guerra,
ousa fazer amor
sugere que a tecnologia deve servir à vida
Encanta

Chora, Oxum
lágrimas com amor curam e transformam
sê a força que impulsiona a continuidade

💛✨💛✨💛

Hoje celebro um novo ciclo
Oxum me chamou
me nomeou
E isso basta, para trabalhar e vencer

amparada e um pouco mais doce 🍭

Com a benção de Bàbà Odetokumbó

Òsunnìkántómi