14/10/2025
Um novo relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostrou que, pela primeira vez, há mais crianças e adolescentes com obesidade do que em desnutrição no mundo. Segundo a organização, são 188 milhões de jovens afetados com a condição.
Dr. Roberto Kalil visitou o Instituto da Criança e do Adolescente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) para conversar com Durval Damiani, chefe da Endocrinologia Pediátrica do ICr-HC-FMUSP, e Larissa Mattar, nutricionista do serviço de Endocrinopediatria do mesmo instituto.
Segundo Mattar, o papel das escolas é fundamental na prevenção da obesidade infantil. "Muitas crianças passam mais tempo na escola do que em casa, daí a importância da educação nutricional. O principal passo seria mudar a estrutura dos lanches na cantina e a composição das refeições oferecidas", afirma.
Ela também comenta o impacto das telas e do consumo de ultraprocessados: "Hoje, muitas crianças realizam as refeições na frente da televisão ou mexendo no celular. A criança precisa de brincadeira ao ar livre, menos tela e mais atividade física", alerta.
Nesse sentido, Damiani reforça que a atividade física e a gestão do tempo das crianças são medidas fundamentais para prevenir a obesidade nesta faixa etária, principalmente nas escolas. "Com a proibição do uso excessivo de celulares nas escolas, as quadras passaram a ser usadas novamente. É essencial que as crianças pratiquem atividade física e reduzam o sedentarismo", afirma.
Mais: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/escolas-tem-papel-fundamental-contra-obesidade-infantil-diz-medica-a-kalil/
Dr. Hércio Cunha - Tratamentos para a obesidade: www.drherciocunha.com.br