Fernanda Furlan: Psicóloga - Psicanálise

Fernanda Furlan: Psicóloga - Psicanálise Psicóloga Clínica - abordagem Psicanalítica. Atende adultos e adolescentes em consultório partic

05/09/2022

10/02/2022

Genial!

Para os tempos de amor Narciso, onde se acha feio tudo que não é espelho: Clarice Lispector.Amar é experiência de falta ...
20/01/2022

Para os tempos de amor Narciso, onde se acha feio tudo que não é espelho: Clarice Lispector.

Amar é experiência de falta e de renúncia narcísica, caso contrário é “querer amar o que eu amaria - e não o que é”.

As festas de fim de ano para muitos não são épocas tranquilas. Muito além das crenças  de cada um, são momentos carregad...
24/12/2021

As festas de fim de ano para muitos não são épocas tranquilas. Muito além das crenças de cada um, são momentos carregados de simbolismos, que atravessam nossas histórias e nos remetem ao nosso lugar e a nossa posição no mundo (muitas vezes porque nessas ocasiões somos colocados diante do olhar do outro).
Além disso indicam o fim de um ciclo, que precisa se encerrar para que outro possa nascer, se renovar. Indicam assim que o tempo, sim, o tempo passa.
Eis que dai surgem algumas questões: do que eu me orgulho de ter feito nesse ano que acaba? o que eu desejo para o próximo ano?

E basta apenas isso - que de apenas não tem nada- pra que a angústia se instale, pois escancara nossa dificuldade de admitir a finitude e assumir que só nós podemos dar sentido a nossa própria vida.

A renovação do desejo, porém, depende de um processo individual, que não se dá em um dia, nem está atrelada a um rito ou comemoração (assim como ninguém se torna adulto só porque completou 18 anos ou se torna mae apenas por parir um filho).
Portanto, tome teu tempo e respeite o tempo e o espaço alheio!

Por fim, finalizo com Drummond:

“Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver…”

O que para alguns pode parecer óbvio, para muitos torna-se um dilema: Toda escolha envolve perdas! Há quem renuncie do d...
08/10/2021

O que para alguns pode parecer óbvio, para muitos torna-se um dilema: Toda escolha envolve perdas! Há quem renuncie do direito e da liberdade de escolha, pela impossibilidade neurótica, de poder perder: não avança, não movimenta, não transforma, não aposta, não assume, não se desilude, não tolera, em última medida, não ama! Aprisiona-se na ilusão de que existem garantias e para mantê-las não abre mão de nada. A equação é de fato de adição: soma-se empobrecimento subjetivo e relações de fracasso.
É necessário poder perder para poder ganhar, ou como nos diz Freud “precisamos amar para não adoecer”.

Ontem, 23 de setembro, completaram-se 82 anos da morte de Freud. A psicanálise, no entanto, permanece viva e em plena tr...
24/09/2021

Ontem, 23 de setembro, completaram-se 82 anos da morte de Freud.
A psicanálise, no entanto, permanece viva e em plena transmissão - feita de um em um e se reiventando a todo momento, não apenas como um saber, mas enquanto uma experiência singular. 🖤

11/09/2021
ontem foi dia do psicólogo e fiquei pensando sobre a escolha que me trouxe até aqui. acho que minha opção por psicologia...
28/08/2021

ontem foi dia do psicólogo e fiquei pensando sobre a escolha que me trouxe até aqui. acho que minha opção por psicologia foi baseada em uma vaga ideia de que eu estudaria e compreenderia (rs!) a loucura humana.

logo no início da graduação conheci a psicanálise e foi amor à primeira vista! começava ai uma complexa relação composta por estudo, análise, dúvidas, angústias, amor e ódio rs! o desejo da trabalho e se bobeamos um pouquinho, já estamos ali, com o pé na porta prontos pra desistir e voltar pro colo que é quentinho, mas onde já sabemos que não cabemos mais. com o tempo aceitei que as perguntas valiam mais do que as repostas e, tão logo me tornei paciente, percebi que a loucura estava mais próxima do que eu imaginava. ela é um pouco parte de todos nós. é a neurose nossa de cada dia.

ao encerrar a graduação, atuei como psicóloga social por 10 anos e tive a oportunidade de conhecer histórias de vidas que me mostraram que o mundo é muito mais louco, e que a vida é muito mais frágil, do que eu era capaz de supor. loucura mesmo é viver em um mundo onde pessoas e realidades são invisíveis. a perversão nossa de cada dia é nossa miséria enquanto sociedade que criminaliza e patologiza a violência que nós mesmos cultivamos, mas nos julgamos alheios a ela.

atualmente, atuando apenas como psicóloga clínica, posso escutar as incoerências, ambivalências e loucuras que compõe cada um de nós. escutar o sujeito que não se define pela razão, que não é absoluto, e que habita a todos nós. muitas vezes o que denominamos como loucura é esse estranhamento que temos de nós mesmos, como se um outro desconhecido morasse dentro de nós. esse é o território do inconsciente. quando nos abrimos para conhecer esse território podemos romper com idealizações e abrir mão de posições que nos causa sofrimento. pessoalmente, penso que desta forma nos tornamos mais preparados para a vida e conseguimos suportar e a nos implicar com a realidade.

Um dos textos de Freud que considero mais bonito, é chamado “A Transitoriedade” - 1916. Nele Freud se refere ao tempo qu...
06/05/2021

Um dos textos de Freud que considero mais bonito, é chamado “A Transitoriedade” - 1916. Nele Freud se refere ao tempo que inevitavelmente passa e passará para todos nós e também observa como a constatação de efemeridade e finitude da vida, é vivida por alguns de nós como uma redução do valor e da significação da vida. Hoje, 06 de Maio, comemora-se o aniversário de Freud, criador da psicanálise e eternizado por suas ideias, vivas e transmitidas por nós até hoje. Freud com sua obra e sua personalidade marcante, nos ensina que são as marcas e criações de uma vida que supera nossa finitude e imortaliza nossa história.

Mantendo o trabalho que já venho desenvolvendo no consultório particular, estou atendendo por meio de dispositivo virtua...
08/05/2020

Mantendo o trabalho que já venho desenvolvendo no consultório particular, estou atendendo por meio de dispositivo virtual. As sessões poderão ser transferidas para o presencial, quando houver segurança e recomendação das organizações de saúde.
Enquanto isso, temos garantidas as condições fundamentais para o trabalho em psicoterapia psicanalítica: a fala e a escuta.

Os agendamentos devem ser feitos diretamente pelo telefone:
11-99638-9977


“A vida da gente neste mundo, senhor sabugo, é isso. Um rosário de piscadas. Cada piscada é um dia. Pisca e mama. Pisca ...
13/09/2019

“A vida da gente neste mundo, senhor sabugo, é isso. Um rosário de piscadas. Cada piscada é um dia. Pisca e mama. Pisca e anda; pisca e br**ca; pisca e estuda; pisca e ama; pisca e cria filhos; pisca e geme os reumatismos; por fim pisca pela última vez e morre.”
E depois que morre? - perguntou o visconde.
- depois que morre, vira hipótese.
É ou não é?”

Monteiro Lobato

03/09/2019

15/08/2019

Enquanto o liberalismo reconhece que o sofrimento atrapalha a produção, o neoliberalismo descobriu nele uma força indutora de mais-valia.

angústia e desamparo
08/08/2019

angústia e desamparo

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Categoria

Percurso Profissional

Psicóloga (PUC-Campinas - 2010) com Especialização em Psicoterapia Breve Psicanalítica e Pronto Atendimento (UNICAMP – em andamento); Extensão em Psicanálise Lacaniana (FCM - UNICAMP) e percurso de formação Psicanalítica em Grupos de Estudo ligados ao quadro de estudos da APPOA – Associação Psicanalítica de Porto Alegre.

Experiência em atendimento a vítimas de violência doméstica e/ou sexual.