13/09/2023
🎗️ ECT
Mais importante do que debater se a ECT é boa ou ruim, é saber se ela pode ajudar quem realmente precisa. E a resposta é um sonoro sim!
A ECT tem sido alvo de controvérsia e estigmatização ao longo das últimas décadas, em parte devido à representação negativa em filmes e mídia, bem como ao seu histórico de práticas menos seguras e abusos.
No entanto, a ECT moderna é humanizada. Realizada com protocolos de segurança rigorosos, é considerada opção de tratamento eficaz para situações graves, onde há risco de catatonia e suicídio.
Sua indicação deve ser cuidadosamente avaliada por médico psiquiatra familiarizado com a técnica. Apesar de ser considerada segura e altamente eficaz, há riscos como amnésia. O médico deve levar em conta a idade do paciente, seu histórico, comorbidades clínicas e gravidade dos sintomas.
É considerada técnica válida pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) desde 2002 e seu uso deve ser feito com aparelhos modernos e registrados pela Anvisa, em ambiente hospitalar ou clínicas especializadas.
Consiste na aplicação de corrente elétrica no cérebro com duração de milissegundos em um paciente sob sedação intravenosa ou sob anestesia geral.
Normalmente, na fase crítica, recomenda-se uma média de 8 a 12 sessões por paciente, que ocorrem de duas a três vezes por semana, em dias alternados.
Acredita-se que a ECT provoca alterações na atividade elétrica cerebral capazes de aumentar a liberação de neurotransmissores, hormônios, induzir neurogênese, regular a atividade metabólica do cérebro e até mesmo as conexões neuronais.