Psicóloga Giselle Vitoriano

Psicóloga Giselle Vitoriano Psicóloga Especialista Cognitivo-comportamental, Sexualidade e Formação em Terapia do Esquema.

Pensa em uma situação bem difícil, que está tendo bastante dificuldade para conseguir superar. Chato, né? Frustrante, dá...
07/07/2025

Pensa em uma situação bem difícil, que está tendo bastante dificuldade para conseguir superar. Chato, né? Frustrante, dá raiva, tristeza. A gente se sente bem mal geralmente.

Agora pega essa situação e vamos colocar o tratamento padrão: críticas sobre como você deveria fazer melhor, sobre como deveria ser capaz, sobre como é incapaz, burra, inapta, etc.

Ainda sobre a mesma situação, vamos tratar das dificuldades sob um olhar diferente: você se sente triste por ainda não conseguir, mas para um pouquinho para pensar em quais as suas dificuldades e como pode se ajudar a superar. Não se diminui, não se destrói.

Qual dos dois caminhos te faz ter mais vontade de tentar novamente? A crítica ou a compaixão?

Temos a impressão de que se formos compassivos conosco vamos acabar desistindo de fazer, não é? Não é incomum pensar assim, o mundo repete isso incansavelmente.

Para ficar mais fácil, imagine uma criança que você ama. Pode ser um filho(a), sobrinho(a), primo(a), filhos de coração e pode também ser você com seus 6 aninhos. Você falaria para essa criança que está com medo de não conseguir e frustrada, que ela é burra, incapaz, que não faz nada direito? Se você diria, como acha que ela se sentiria? Acredita que ela se sentiria segura para tentar aprender e superar ou ficaria com medo das humilhações?

Você, quando se critica, faz porque se sente capaz ou por não querer mais humilhações? De fato, as duas opções podem funcionar no agora. Mas se pensarmos em construção de autoestima, segurança, confiança, te garanto que quanto mais a gente se humilha, mais temos medo de tentar, se mostrar ao mundo que estamos aprendendo e superando.

A violência, mesmo contra nós mesmos, não gera motivação, causa medo, ansiedade, fracasso.

Experimente agir diferente! Se você já se criticou tanto e não deu certo, experimenta se tratar com carinho e paciência e veja como você pode ser capaz de fazer o que precisa e também de se sentir bem consigo mesma.

Psicóloga Giselle Nanci Vitoriano Zanirato|CRP14/07467-2 💭🫂

O recorte postado é de um caso real, onde a própria pessoa compartilhou vídeos e essa gravação de tela de sua conversa c...
30/06/2025

O recorte postado é de um caso real, onde a própria pessoa compartilhou vídeos e essa gravação de tela de sua conversa com o ChatGPT. Obviamente não vou expor a pessoa em questão, esse não é o ponto e nem seria ético. A pessoa está com a família que falou sobre possível episódio psicótico e que está sob cuidados médicos.

Mas com esse recorte trago aqui para reflexão sobre o quanto estamos vivendo momentos de afastamento da realidade, das trocas humanas, da confrontação a ideias diferentes das nossas. As IA's trouxeram um lugar muito confortável onde não nos deparamos com as incertezas, com os nossos próprios erros, com as possibilidades de mudanças e isso é muito perigoso tanto para pessoas que não tem nenhum tipo de psicopatologia, pois ajuda a moldar e fortalecer comportamentos disfuncionais (que estão em desacordo com as vivências saudáveis) quanto para as pessoas que já possuem algum tipo de vulnerabilidade psicológica, podendo ser gatilho e alimento para alterações no pensamento e percepções da realidade.

"Não há como colocar luz em sombras que não são vistas" e aqui entra um ponto muito importante sobre a psicoterapia: o psicólogo é preparado para enxergar e intervir nesses casos, dos mais complexos aos mais simples.

Terapia não é aconselhamento.
Terapia não é frase de efeito clichê.
Terapia não é para concordar com tudo o que você diz.

Terapia é escuta, é acolhimento
Mas também é colocar luz a situações que não estão legais
Terapia é confrontação e desconforto, muitas vezes
É responsabilidade e ética.

E aí, você já usou o Chat para alguma questão particular? Como foi?

Psicóloga Giselle Nanci Vitoriano Zanirato|CRP14/07467-2 💭

E aí, já usou o Chat como terapia?

Se relacionar não é algo tão simples, são histórias diferentes tentando encontrar contato e encaixe, depende de intenção...
27/06/2025

Se relacionar não é algo tão simples, são histórias diferentes tentando encontrar contato e encaixe, depende de intenção, comunicação, escuta, sinceridade, afeto e um tantão de outras coisas mais.

Falar de relacionamentos com comportamentos abusivos, quando estão fora do que é escancaradamente abusivo, costuma gerar muitas dúvidas, pensamos ser exagero, duvidamos da intencionalidade do outro e muitas vezes permanecemos em nome dos bons momentos e dos propósitos que tínhamos lá no começo.

Trouxe aqui um recorte de relacionamento com comportamentos abusivos em uma relação heterossexual. Acho importante destacar esse recorte, pois nos comportamos pautados em uma sociedade que vive e espera de formas diferentes dos dois gêneros aqui exemplificados.

Se você estiver com dúvidas, estiver passando por uma relação assim, busque apoio de quem te quer bem e até profissional, se for o caso.

E se conhece alguém que vive uma relação assim, seja apoio até onde der, mesmo que sejam frustrantes as tentativas de apoio. São processos difíceis de enxergar, de lidar e muito mais de deixar para trás. E compartilhe também com quem precisa dessas reflexões.

Música: A história de Lily Broun. Obs: vale a pena escutar por completo.

Psicóloga Giselle Nanci Vitoriano Zanirato | CRP14/07467-2 🫂

20/06/2025
Bem-vindo, 2025! Embora muitas vezes não consigamos deixar tudo de um ano passado se findar nele mesmo, quero trazer par...
13/01/2025

Bem-vindo, 2025! Embora muitas vezes não consigamos deixar tudo de um ano passado se findar nele mesmo, quero trazer para você essa reflexão: estamos vivos e isso não é pouca coisa não. Estamos vivos e viver é constante.

Que esse ano consigamos ser mais gentis com as nossas batalhas, nossas escolhas e nossas metas. Que deixemos um lugar reservado para o descanso e lazer. Que nosso coração encontre moradas que nos caibam.

E não esqueça, por mais difícil que a situação pareça, podemos encontrar uma saída. Não desista de você. Peça ajuda, caso necessite🌻

Que tenhamos todos um bom ano ☺️

Psicóloga Giselle Nanci Vitoriano Zanirato | CRP14/07467-2 🌻

Ouvi essa frase em um curso e ela me tocou de um jeito diferente. Não a senti como psicóloga que estava ali para aprende...
23/11/2024

Ouvi essa frase em um curso e ela me tocou de um jeito diferente. Não a senti como psicóloga que estava ali para aprender a como aplicar determinado ensinamento. Eu me senti abraçada, como gostaria de ter sido abraçada tantas vezes e não fui e como desejo outras tantas abraçar as vidas que passam por mim afim de aplacar toda a dor que trazem.

Venho pensando muito mais sobre como ser um ser humano(vulnerável, passível de errar, de sentir, de se conectar) pode ser algo potente. Parece bobo dizer isso, já que somos humanos em essência. Mas na verdade, a vida nos exige agirmos de outras formas menos humanas, mais racionais, mais desconectadas de nós mesmos e a gente acaba perdendo a sensibilidade. Ser humano acaba abrindo espaço para a vulnerabilidade, espontaneidade, conexão.

Meu desejo é que você também tenha esse abraço e principalmente, que consiga fornecer esse abraço a si mesma, mesmo quando nada mais fizer sentido.

Aos meus, o meu abraço de sempre,virtual ou físico.

Psicóloga Giselle Nanci Vitoriano Zanirato|CRP14/07467-2🌻

"Eu tenho um grande caminho percorrido até aqui, mas mais ainda pela frente" - DoveOuvi essa frase em uma propaganda que...
12/11/2024

"Eu tenho um grande caminho percorrido até aqui, mas mais ainda pela frente" - Dove

Ouvi essa frase em uma propaganda que visava comparar em desenho a visão que a pessoa tinha de si mesma e a visão que outra pessoa teve ao conhecê-la. E para além das questões de sermos bem mais críticos com a gente do que geralmente o outro é, fiquei pensando nesse ponto do significado do que se é hoje.

A moça que disse essa frase falou das experiências dela, que trouxeram ela até aqui e das possibilidades de ser ainda mais, pois a vida não é estática. E ainda acrescento: sabendo que há muito o que viver e que o aspecto atual (nossa visão de nós mesmos) pode não significar a verdade absoluta e imutável, podemos fazer mais (sem pressão de produtividade aqui, viu?) por nós e na direção do que faz sentido ao nosso coração.

Faz sentido para você? Espero conseguir reduzir esse comercial e trazer aqui, é bem interessante 😊

Psicóloga Giselle Nanci Vitoriano Zanirato|CRP1407-467-2🌻

Quando falamos de gente, é claro que os significados das coisas não são sempre como linhas retas. E é justamente no emar...
06/11/2024

Quando falamos de gente, é claro que os significados das coisas não são sempre como linhas retas. E é justamente no emaranhamento dos significados que percebo a cura, os sentimentos, o que não é dito, mas transbordado.

Essa malha de sentimentos enche o peito de carinho e satisfação. É bom ver as conquistas, as mudanças, as aproximações e o alcance da potência de quem se é.

Observação: as falas não são literais, são representações de significado.

Psicóloga Giselle Nanci Vitoriano Zanirato| CRP14/07467-2🌻

Oi, meu bem. Como tem estado? Fiz esse compilado de lembretes para te ajudar ou ajudar você a ajudar alguém que não este...
04/10/2024

Oi, meu bem. Como tem estado?

Fiz esse compilado de lembretes para te ajudar ou ajudar você a ajudar alguém que não esteja percebendo as próprias evoluções em psicoterapia e fora dela.

Como disse, não é uma verdade absoluta que deve ser alcançada pra ontem, da mesma forma, por todas as pessoas. Cada um está em uma etapa do processo e tem suas próprias prioridades. Mas espero, de coração, que seja pelo menos um pontapé para se observar com mais carinho e comemorar as suas vitórias. As vitórias grandonas e as do dia-a-dia.

Psicóloga Giselle Nanci Vitoriano Zanirato| CRP14/07467-2 🌻

Provavelmente estaria em um lugar diferente. Com seus novos e diferentes obstáculos. Talvez bem mais perto do que poderi...
01/10/2024

Provavelmente estaria em um lugar diferente. Com seus novos e diferentes obstáculos.

Talvez bem mais perto do que poderia te fazer mais feliz e satisfeita com a sua vida.

Mas enquanto a gente não chega lá, vamos refletir sobre uma coisa: podemos sentir ansiedade quando acreditamos que não temos recursos para encarar tal situação. Essa avaliação é realista? Quais seriam esses recursos que precisaria? Realmente não são existentes? Como consegui-los?

Às vezes a gente tem medo de dar certo. De encarar a vida diferente do que estamos familiarizados.

Quando a gente operacionaliza as questões, elas podem ficar mais fáceis de resolver. Tenta aí, quem sabe não movimenta algo em você também.

Psicóloga Giselle Nanci Vitoriano Zanirato | CRP14/07467-2 🌻

Lidar com dores emocionais não é uma tarefa fácil e podemos adotar maneiras mais ou menos adaptativas individualmente e ...
30/09/2024

Lidar com dores emocionais não é uma tarefa fácil e podemos adotar maneiras mais ou menos adaptativas individualmente e também por um olhar social.

Comer compulsivamente, comer e vomitar, abusar do álcool e outras dr**as são comportamentos que mais claramente vemos como negativos (o álcool ainda é bem aceito socialmente para lidar com algumas dores, bastante nós atentarmos às letras sertanejas atuais).

Mas se olharmos mais acuradamente, podemos perceber que o vício em trabalho, estudos pode também ser uma forma de lidar com o sofrimento que na verdade acaba por não promover o enfrentamento, e sim a hipercompensação, ou o "não pensar sobre o problema em questão", que é uma esquiva da dor, sendo ele algo pontual, como um luto, ou uma ferida emocional, como se sentir um fracasso. E são maneiras que são bem melhor aceitas socialmente. Ser um workaholic se tornou um elogio para muitos, já reparou?

Usar desses mecanismos não é algo incomum na humanidade, afinal ninguém quer sentir dor emocional, mas é importante que tenhamos a consciência da função dos nossos comportamentos e se estão sendo adaptativas ou não, se há outra melhor maneira de lidar com as questões que nos surgem sem que precisemos fugir e fugir. Faz sentido?

Psicóloga Giselle Nanci Vitoriano Zanirato | CRP14/07467-2 🌻

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