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Psicólogo Alexandre Zanirato, Campo Grande (2025)

30/11/2023

O quanto nós respondemos de acordo com nossa história? Nos comportar de acordo com a história signif**a que fazer as coisas de acordo com contextos pelos quais vivemos. É fazer as mesmas coisas que fazíamos no passado, mesmo que nossa vida não seja mais desse jeito.

Nesse meio tempo, f**amos pouco sensíveis às mudanças e condições atuais em nossa vida. Ficar pouco sensível aos contextos atuais pode signif**ar deixar várias oportunidades passar, deixar de vivenciar momentos de forma plena, entre outras coisas.

Vocês já pararam para pensar no quanto o passado ainda tem efeito sobre vocês?

Psicólogo Alexandre Zanirato Contini da Silva

29/11/2023

Eu sempre gosto de iniciar meus atendimentos com alguém que nunca fez terapia com uma breve explicação sobre o processo, acho que ajuda a tirar algumas dúvidas e até tranquilizar algumas inseguranças.

Nessa apresentação tento responder duas perguntas que eu mesmo faço: O que é a terapia e pra que ela serve?

Bom, eu vejo a terapia como um espaço que pertence a quem está ali sentado na minha frente. Lá podemos falar sobre coisas do passado, acontecimentos recentes, expectativas para o futuro, coisas que incomodam, que doem, que são difíceis de serem ditas em outro lugar.

Como Psicólogo meu papel não é julgar ou dizer o que é certo ou errado, mas sim auxiliar na compreensão do que está acontecendo, explorar os possíveis motivos e, quando tivermos uma visão mais clara das coisas, decidir o que fazer com isso e a partir disso.
Ah, e quem decide é a pessoa sendo atendida.

Se fosse para resumir, eu diria que a terapia é um espaço para autoconhecimento, mas principalmente, para sentir e viver aquilo que normalmente não é acolhido.

E você, o que imagina da terapia?

**a

23/11/2023

Vocês já se sentiram incapazes de fazer algo? Falta de energia para iniciar atividades ou como se tudo fosse muito mais desgastante do que antes?

Algumas vezes os problemas e situações que vivemos exigem tanto de nossa atenção e investimento emocional que passamos a deixar outros aspectos da vida em segundo plano, como nosso lazer, momentos de descontração e felicidade.

Este cenário, quando em um período prolongado, pode causar prejuízos em nossa saúde mental, uma vez que apenas gastamos energia com resolução de problemas e tensões do ambiente enquanto diminuímos, ou mesmo deixamos de viver, situações prazerosas que colaboram para a manutenção de nosso bem-estar.

Assim, corremos o risco de viver um estado de Esgotamento Emocional, com presença de desânimo, falhas na memória, dificuldade para reter novas informações, insônia, entre outros.

Vocês já sentiram esgotamento emocional? O que costumam fazer para trabalhar a saúde mental?

Psicólogo Alexandre Zanirato Contini da Silva

17/11/2023

É completamente normal criarmos expectativas. Imaginamos como será encontrar alguém pessoalmente, como vai ser aquele filme que tanto aguardamos, como minha fala será recebida pelos colegas no dia da apresentação e por aí vai.

Por vezes as expectativas nos animam a encarar as situações, já em outras, nos paralisam com a possibilidade de algo não sair como gostaríamos.

Nesse caso, uma boa dica é coletar dados de realidade! Olhe com calma para a situação e se questione: Quais as chances disso acontecer? Como são as pessoas envolvidas, elas já fizeram coisas parecidas antes? O local que estou possibilita ou inibe que minha expectativa aconteça?

Tirar um tempinho para analisar os contextos em que vivemos pode revelar coisas muito interessantes!

Psicólogo Alexandre Zanirato Contini da Silva

**a

01/11/2023

Um dos grandes pontos da Análise do Comportamento é desenvolver a habilidade de prever a ocorrência dos próprios comportamentos para, então, ter mais controle sobre eles.

Esse controle é muito positivo, pois ajuda a nos comportar de forma mais consciente, escolhendo melhor como reagir a diversos contextos que vivemos. Mas e quando tentamos ter controle em excesso?

Podemos sim ter um bom controle sobre nosso comportamento, mas é muito difícil ter controle sobre tudo. Não podemos controlar o comportamento dos outros, acontecimentos do mundo e até não podemos controlar 100% nossos próprios comportamentos, pois variações são coisas naturais.

A imprevisibilidade é parte da nossa vida, o que nos cabe é aprender como conviver com ela.

Psicólogo Alexandre Z. C. Da Silva

31/10/2023

O luto está presente em nossas vidas mesmo sem a ocorrência de um falecimento. Esse conjunto de sentimentos pode aparecer em toda finalização de ciclos, para muito além do luto por uma pessoa.
Podemos sentir isso ao vivenciar o fracasso de um plano, a quebra de uma imagem sobre algo ou alguém, ou mesmo a quebra de uma expectativa.

O luto, conjunto de sentimentos após uma perda, pode ser desafiador de manejar e não há um manual de como fazer isso, pois sua experiência é única.
Precisamos identif**ar o que estamos sentindo e quais as nossas necessidades nesse momento, para então agir sobre elas.

Estar de luto não é lá muito confortável, dói, nos deixa tristes, então tudo bem tirar um tempinho para atender a esses sentimentos.

Psicólogo Alexandre Z. C. Da Silva

23/10/2023

Toda relação humana é complexa. São pessoas diferentes com histórias de vida diferentes, formas de ver o mundo, lidar com problemas, expressar (ou não) sentimentos, ideias, opiniões e gostos, tudo único e particular.
Muitas vezes isso pode ser um desafio, pois como deveríamos lidar com outras pessoas se muitas vezes não existem coisas em comum?

Assim como podemos aprender mais sobre nosso comportamento analisando ele funcionalmente, podemos fazer o mesmo com a pessoa com quem vivemos. Primeiro tente identif**ar em qual situação o problema acontece, o que vem antes de uma briga, por exemplo? Depois, o que mantém esse comportamento? Lembram que aquilo que fazemos é mantido por alguma coisa? Então, o que pode estar mantendo essa coisa acontecendo? Será uma resolução temporária que se passa por definitiva? Ou talvez seja uma forma de evitar uma conversa mas profunda?

De qualquer forma, o diálogo é o principal aliado no desenvolvimento de uma relação saudável.

Psicólogo Alexandre Zanirato Contini da Silva

10/10/2023

Por mais que tenhamos planos infalíveis, muitas coisas fogem do nosso controle e mudanças inesperadas podem acontecer.

Nesses momentos é importante f**ar atento ao novo contexto e tirar um tempinho para pensar "Tudo bem, as coisas não saíram do jeito que eu esperava, mas o que posso fazer com isso? Qual caminho alternativo posso seguir? Quais as outras possibilidades?"

Seguir planos e regras pode ser um guia para nos comportar em diversos contextos, mas é essencial não f**armos totalmente presos a eles. A vida é fluída e precisamos ser também.

Psicólogo Alexandre Zanirato Contini da Silva

**a

26/09/2023

Já teve a sensação de que você progrediu muito em uma coisa, mas deu alguns passos para trás? Ou que só parou de progredir?

Muitas vezes pensamos no desenvolvimento como uma constante crescente até chegarmos em nossos objetivos e pode ser frustrante vivenciar esses momentos de aparente retrocesso.

Digo aparente, pois o desenvolvimento é um processo e está longe de ser linear! Ao decorrer do tempo é natural encontrarmos momentos em que vamos nos comportar de uma forma já superada, pois já é conhecida e tenho certo domínio sobre ela, apesar de não ser tão saudável.
Isso pode causar a impressão de que retrocedi ou não progredi, mas é uma situação natural que precisamos entender o motivo de ter acontecido para voltar a lidar melhor com as situações.

Você já teve esse sentimento em alguma área da sua vida?

20/09/2023

Já comentei aqui algumas vezes que não temos como controlar o que as pessoas sentem a partir de nossas ações, mas até onde isso se aplica?

Quando me relaciono com alguém, considerando o sentido amplo da palavra, posso despertar sentimentos e expectativas nessa pessoa que não são de fato minha intenção, porém se eu alimento esses sentimentos sem a intenção de retribuir ou se crio expectativas sem a intenção de me comportar tal qual estou dando a entender, então não estou apresentando Responsabilidade Afetiva.

Se passo a nutrir um sentimento que não tenho intenção de retribuir ou se concordo com algum acordo social que não pretendo cumprir, passo a ter responsabilidade sobre o que a pessoa está sentindo. Podemos observar cenários também em que, de início, havia uma intenção sincera que aos poucos se modificou; da mesma forma, precisamos ser responsáveis e informar as demais pessoas envolvidas dessa mudança para que juntos possam lidar com a situação.

Ter consciência dos nossos sentimentos possibilita que sejamos mais responsáveis com o sentimento alheio, já que assim temos mais chances de identif**ar se realmente sinto o que transmito ou se estou mesmo disposto a participar de algum acordo social.

Psicólogo Alexandre Z. C. Da Silva

20/09/2023

Esse é um comentário bem comum sobre a análise do comportamento. Em um primeiro momento a impressão que f**a é essa, já que falamos muito da tríade estímulo, resposta e consequência.

Mas as coisas não funcionam como uma máquina, não é um apertar de botões que produzem respostas automaticamente, quando falamos desta tríade estamos nos referindo à relação entre os termos e não exatamente a uma sequência de acontecimentos direta e mecânica.

Em terapia, por exemplo, o foco do terapeuta é entender como os comportamentos da pessoa são mantidos pelas consequências que produzem e em quais contextos aparecem, tentando compreender a relação entre esses três termos, como foram selecionados os comportamentos durante sua história de vida e porque são mantidos atualmente.

Psicólogo Alexandre Zanirato Contini da Silva

**a

12/09/2023

Olá, gente! Vocês já provavelmente já ouviram sobre Burnout, mas vamos conversar um cadinho sobre isso.

A síndrome de Burnout, também conhecida como "síndrome do esgotamento profissional", é um termo que descreve um estado de exaustão física, emocional e mental relacionado ao trabalho. Ela ocorre frequentemente em pessoas que enfrentam níveis elevados de estresse crônico e pressão no ambiente de trabalho, podendo ocorrer independente da profissão ou cargo ocupado.

Alguns dos sintomas mais observados são:
Esgotamento Emocional, um sentimento intenso onde nos sentimos drenados, sem energia e emocionalmente esgotados, podendo resultar em tristeza, irritabilidade e mesmo reações físicas ao entrar em contato com algo relacionado ao trabalho.
O deslocamento dos sentimentos com relação as pessoas com as quais trabalha, ou atende, podendo se apresentar como tratamento impessoal ou insensível aos outros.
Sentimento de ser inadequado para o trabalho ou que não é capaz de atingir objetivos.

A Síndrome de Burnout é reconhecida como um problema de saúde ocupacional, pois advém de condições trabalhistas não saudáveis, sendo extremamente importante olhar para esse contexto no momento de lidar com os sentimentos resultantes. Podemos sim pensar em desenvolver habilidades para lidar com o trabalho e as relações trabalhistas que causam sofrimento, mas sempre lembrando que não são apenas os comportamentos do trabalhador que estão envolvidos nesses casos.

E você, já sentiu alguma dessas coisas no seu trabalho?

02/09/2023

Entramos em setembro, mês marcado por movimentos de prevenção ao suicídio, falas sobre saúde mental e como podemos nos orientar para sua promoção.

Dentre as diversas publicações, algumas válidas e outras nem tanto, muito se fala sobre terapia, intervenções psiquiátricas e formas como o indivíduo pode atuar sobre seu sofrimento. Tudo isso é extremamente necessário e importante, porém há algo que escapa a essas discussões.

Onde está a responsabilização do ambiente? Como o contexto está afetando esse indivíduo?

Somos seres sociais, vivemos em grupo e este grupo tem grande atuação na saúde ou sofrimento psíquico. Veja, o quanto um comentário já afetou sua vida? O quanto um padrão cultural já te machucou? O quanto as condições políticas e econômicas do seu país já te causaram sentimentos de incerteza, medo, insegurança? O quanto o estresse desses fatores já te afetou?

Saúde mental é terapia, reflexão e medicamentos, com certeza. Porém também é ter como pagar as contas, ter segurança de que terá comida em casa, poder fazer planos financeiros para aproveitar a vida e essas discussões devem ser realizadas com maior frequência, tanto em terapia quanto fora dela.

O social nunca está separado do indivíduo!

Psicólogo Alexandre Zanirato Contini da Silva Vitoriano

29/08/2023

Dia 27 de Agosto marca o dia do Psicólogo(a), estou um pouquinho atrasado para falar sobre isso, pois tirei um tempo para descansar e organizar algumas novidades para vocês 😁

Me lembro de entrar na faculdade devido ao comentário de um antigo amigo, "você tem cara de que seria um bom psicólogo". Não foi um motivo com muitas expectativas, já havia pensado em fazer diversos cursos, mas nunca Psicologia, então resolvi arriscar.

Com o tempo me apaixonei e desapaixonei por muitas áreas e linhas teóricas, me frustrei e reencontrei motivos para terminar a graduação diversas vezes. Mas nunca imaginei que realmente iria amar o que faço até realizar o meu primeiro atendimento.

Sou muito grato pela confiança que aqueles que atendo depositam em mim e fico muito feliz por fazer parte da vida de cada um que passou e passa pelo sofá que f**a em frente à minha poltrona.

Espero que a Psicologia continue somando na vida de cada um que a procura, de melhor forma possível!
Para os que são novos nessa experiência, sejam bem-vindos e para os que estão retornando, até nossa próxima sessão ❤️

Psicólogo Alexandre Z. C. Da Silva Vitoriano
CRP 14/07509-0

17/08/2023

E lá vamos nós com uma perguntinha difícil!
Quem aqui não f**a estressado, hora ou outra? O difícil é não f**ar, ainda mais com tantas fontes diferentes de estresse possíveis.

Trabalho, relações sociais, relações amorosas, condições sociais e econômicas, preocupação com prazos, contas, obrigações e afins. São tantas coisas que podemos nos sentir sobrecarregados e ter dificuldade em resolver nossas demandas.

Cada situação vai exigir um conjunto de comportamentos para ser resolvida, mas o que fazemos com nosso estresse até lá?

Bom, o próprio fato de resolver um problema já ajuda bastante, parece óbvio, mas se orientarmos nossas ações para resolver pequenos problemas ao invés de focar apenas nos grandes, vamo ter acesso a esse sentimento de alívio com maior frequência.
Além disso, podemos buscar formas de catarse, direcionamento desse estresse para outras atividades, como um esporte, um hobby, algo que ajude a aliviar a sensação de sobrecarga, ajude a respirar um cadinho e te dar um gás para enfrentar mais desafios.

Só precisamos tomar cuidado para essas estratégias não se tornarem formas de Fuga da causa do estresse, certo?

E você, como lida com seu estresse? Compartilha comigo!

Alexandre Z.C. da Silva Vitoriano
CRP 14/07509-0

10/08/2023

Olá! Hoje vamos falar um cadinho sobre algo muito discutido em diferentes mídias através de pontos de vista ainda mais diversos.

A comportamento de se alimentar é algo que não podemos evitar, cedo ou tarde o corpo vai pedir nutrientes e comida, como um reforçador primário (algo que mantém comportamento) é de suma importância para nossa sobrevivência.

Uma das grandes questões com o comportamento de se alimentar começa quando nossos velhos amigos, cultura e sociedade, entram em jogo. Cada cultura tem uma carga de práticas culinárias diferente, funções sociais para a comida, formas e quantidades de se alimentar consideradas aceitáveis.
Ou seja, não estamos mais lidando apenas com minha necessidade nutricional, estou lidando com todo o peso do "o que é se comportar assim" vindo de outras pessoas.

Desta questão, podem se desdobrar alterações dos motivos para se alimentar, formas, qualidade, quantidade, frequência, entre diversos outros pontos, tanto para mais quanto para menos.

Promover alterações para comportamentos mais saudáveis (subjetivamente) de alimentação requer que primeiro seja identif**ada a função atual deste e, então, quais os elementos por trás da manutenção dessa função, para só aí traçar uma estratégia nova.

Todo esse processo requer tempo e enfrentamento não é um caminho fácil, mas com o acompanhamento de profissionais qualif**ados o caminho pode se tornar um cadinho mais iluminado ☺️

Psicólogo Alexandre Z. C. Da Silva Vitoriano
CRP 14/07509-0

01/08/2023

Quem aqui já escutou que "O pensamento é o ensaio da ação"?
Bom, eu pelo menos já escutei isso algumas vezes durante as aulas, mas tenho minhas ressalvas.

O comportamento aparece de diversas formas, uma delas é o comportamento privado. Aquela parte dos comportamentos que não é diretamente exposta ao público, pensamentos, desejos, ideias, coisas que as pessoas não conseguem acessar apenas observando. Ou pelo menos não em sua íntegra, posso até ver um elemento público de uma emoção mantida no privado, mas não tenho acesso a esse comportamento como um todo.

Nesse sentido, concordo com Lulu Santos, algumas ideias podem muito bem existir como...apenas isso, ideias! Não quer dizer que preciso me comportar publicamente tal qual o faço em privado, posso muito bem buscar alternativas ou deixar essa ideia ser apenas o que ela é, uma ideia.

Psicólogo Alexandre Z. C. Da Silva Vitoriano
CRP 14/07509-0

12/07/2023

Bom dia, gente! Como vocês estão?
Essa danada da ansiedade tem sido presente na vida de muitas pessoas já tem um bom tempo, mas nem sempre teve a devida atenção.

O avanço científico nos permite identif**ar padrões de comportamento que compõe o que chamamos de ansiedade, os sintomas descritos acima, assim como desenvolver intervenções para promoção de qualidade de vida através do desenvolvimento de novos comportamentos.

Mas tão importante quanto, o desenvolvimento social permitiu que a ansiedade seja vista não mais como uma fraqueza ou incapacidade de lidar com as demandas do mundo, mas aos poucos ser entendida como um sofrimento psíquico causado por relações sociais, culturais e particulares.

Não é possível estabelecer causas fixas para a ansiedade, pois cada um tem sua história única, mas é possível observar alguns exemplos, como modelos de crianção instáveis ou inseguros, não desenvolvimento de autonomia e autoestima, alta frequência de críticas, entre muitas outras possibilidades.

O processo terapêutico pode ajudar na identif**ação dos comportamentos ansiosos, suas origens e no desenvolvimento de novas formas de existir com um pouco mais de qualidade de vida. Sempre com foco na palavra processo, claro!

Psicólogo Alexandre Z. C. Da Silva Vitoriano
CRP 14/07509-0

Psicólogo Alexandre Zanirato

30/11/2023

29/11/2023

23/11/2023

17/11/2023

01/11/2023

31/10/2023

23/10/2023

10/10/2023

26/09/2023

20/09/2023

20/09/2023

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01/08/2023

12/07/2023

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