Karina Brum

Karina Brum Sexóloga, Psicóloga e Educadora em Sexualidade. Agendamento somente via WhatsApp.

Em Celebracao ao Dia Mundial da Saúde S3xu@lFarei uma LIVE incrível e muito divertida com o queridão , da  Dia: 04 de se...
29/08/2023

Em Celebracao ao Dia Mundial da Saúde S3xu@l

Farei uma LIVE incrível e muito divertida com o queridão , da

Dia: 04 de setembro (Segunda)
Horário: às 20h30min. (horário de MS)
Com o convidado (é terapeuta, empresário e influencer).

Temática: Saúde e Sexu@lidade do Homem contemporâneo

É muito comum observarmos as semelhanças e diferenças entre nós e as outras pessoas. Isso pode ser positivo, em vários a...
02/05/2023

É muito comum observarmos as semelhanças e diferenças entre nós e as outras pessoas. Isso pode ser positivo, em vários aspectos: fazer comparações é uma forma de se autoconhecer e até mesmo de se inspirar em modelos que admiramos.

Porém, quando essa comparação é excessiva, as consequências podem ser muito prejudiciais. Fazer comparações focando-se somente nas vantagens do outro – que é mais bonito, mais talentoso, mais alegre, mais bem casado, mais rico etc. – é colocar-se em uma posição de permanente desvantagem e desapreço.

Quem tem o hábito de fazer comparações excessivas tende a se nivelar por baixo e nutrir um sentimento de inadequação, insegurança e até de ser injustiçado pela vida. Esse é um comportamento que fere a autoestima, gerando infelicidade e até podendo provocar quadros depressivos ou ansiosos.

Procurar na vida do outro o que está faltando na sua é, de alguma forma, acreditar somente no que as pessoas e acontecimentos parecem ser; é olhar para a superfície, vendo apenas os melhores aspectos da vida do outro, como se nela não existissem problemas, dúvidas ou fracassos.

Vivemos em um mundo competitivo, em que as pessoas, sedentas por atenção, muitas vezes tentam agradar, ou parecer especiais, mais aos outros do que a si próprias. Não enxergar isso signif**a permitir que sentimentos como a inveja, tristeza, raiva e frustração, tomem conta das suas emoções e corroam sua autoestima.

A psicoterapia pode ser muito proveitosa para ajudar a pessoa a olhar mais para si, reconhecendo e valorizando suas qualidades, talentos e méritos.

Observar a vida dos outros é, sim, natural e pode ampliar nossa visão de mundo, mas devemos ter a consciência de seguir trilhando nossos próprios caminhos, sabendo que cada pessoa é única e especial, ao seu modo.

Quase todo mundo acredita que tem facilidade em assumir seus próprios erros. O "problema" é que dificilmente enxergamos ...
20/04/2023

Quase todo mundo acredita que tem facilidade em assumir seus próprios erros. O "problema" é que dificilmente enxergamos quando eles, de fato, ocorrem…

A dificuldade em admitir nossos erros geralmente acontece porque f**amos presos às nossas próprias convicções, fechados às outras possibilidades.

Quando não fazemos uma autocrítica, bloqueamos aquilo que contraria nossas crenças; passamos a procurar justif**ativas que reforcem o nosso ponto de vista.

Vivemos tempos rígidos, de grande exposição, no qual tornou-se "proibido" falhar. Neste cenário, não admitir um erro é uma forma de preservar-se, ocultando uma possível vulnerabilidade. Afinal, quem não erra não tem do que se desculpar…

Além da dificuldade em admitir, é comum reagirmos apontando os erros do outro, como se estes justif**assem os nossos. É por isso que é mais comum ouvirmos "me desculpe se isso te incomodou" do que "desculpe, eu realmente errei". Porém, mesmo que isso seja melhor do que o silêncio, ainda está longe do reconhecimento sincero de quem percebeu que errou.

É preciso entender que errar não é necessariamente sinônimo de fraqueza ou de irresponsabilidade. Existem os "erros honestos", os acidentes, os meros deslizes, sem má intenção, nem negligência. Muitas vezes, o que a pessoa faz diante do erro é até mais importante do que o erro em si - e diz muito a respeito de sua maturidade.

Ninguém corrige um erro que não é capaz de enxergar. A psicoterapia ajuda a treinar esse olhar mais lúcido sobre nossas qualidades e defeitos, que nos permita ter vínculos mais sinceros e disposição para aprender, perdoar e sermos perdoados.

Ter empatia com os sentimentos do outro e saber pedir desculpas é algo que você certamente espera dos outros e que, não tenha dúvidas, é algo que esperam receber de você - e que você tem total condição de oferecer.

As implicações do abuso de álcool sempre merecem atenção especial, não só pelos enormes prejuízos físicos, como também p...
13/04/2023

As implicações do abuso de álcool sempre merecem atenção especial, não só pelos enormes prejuízos físicos, como também pelos danos que costumam causar às relações, sobretudo às familiares, com sofrimentos não só para o dependente, mas também para as pessoas que o rodeiam.

Podem surgir problemas de comunicação e confiança, conflitos interpessoais e, muitas vezes, o afastamento do convívio social e familiar.

O álcool pode levar certas pessoas a desenvolverem temperamento agressivo ou até causar lesões e acidentes não-intencionais. Pais que abusam do álcool podem também sentir maior dificuldade em cumprir com as obrigações familiares, podendo até ser negligentes com os próprios filhos.

Problemas no trabalho podem levar à perda do emprego e da renda, gerando problemas financeiros que afetam a estabilidade e o bem-estar de todos, podendo fragilizar ainda mais os laços familiares.

Na vida conjugal, o parceiro ou parceira experimenta uma série de sentimentos, como a vergonha, desesperança e a raiva. Em muitos casos, o parceiro se torna codependente: passa a viver em função do dependente, tomando para si a missão de administrar a situação, geralmente com grande tristeza e frustração.

Infelizmente, o uso nocivo do álcool demora a ser assumido, tanto pelos usuários quanto pelos familiares. Reconhecer é o primeiro passo para enfrentar o problema, que têm consequências em todos os âmbitos da vida e está, inclusive, associado a taxas maiores de depressão e até suicídio.

O tratamento inclui acompanhamento psicológico e psiquiátrico, com grupos de apoio, uso de medicamentos e profunda influência da família e amigos. É uma tarefa de longo prazo, que exige determinação, esforço e amor. Fazer isso com o apoio da família pode tornar o caminho menos árduo e ajudar a reconstruir laços nos quais o álcool jamais deveria tocar.


Não são poucos os casais que vivem relações conflituosas - muitas até tóxicas - mas que, por causa dos filhos, optam por...
04/04/2023

Não são poucos os casais que vivem relações conflituosas - muitas até tóxicas - mas que, por causa dos filhos, optam por seguir vivendo juntos, adiando a separação. Cada família é única e tem suas próprias dinâmicas e desafios, mas será que essa é mesmo a melhor opção?

Nas fases difíceis, a terapia de casal ou individual pode ajudar com as questões de comunicação, confiança e outros problemas, podendo levar até à reaproximação. Mas, em outros casos, a permanência do casal em crise junto aos filhos - especialmente quando há brigas intensas, agressões ou desrespeito - pode gerar ainda mais sofrimento, não sendo necessariamente a melhor opção para a saúde emocional deles.

Os filhos geralmente notam quando algo não está bem; eles percebem a indiferença, a falta de contato e a irritabilidade dos pais. Em um ambiente de conflitos e de desamor, mesmo que velado, os filhos podem se sentir inseguros, culpados e fragilizados, o que pode levar a quadros de ansiedade, insegurança e até depressão.

Referências sobre as dinâmicas das relações e das experiências amorosas vêm, em boa parte, de dentro de casa. Quando os pais preferem não se separar, é importante que procurem manter a harmonia, o diálogo e o respeito, levando em conta que essa relação terá influência sobre os futuros laços afetivos de seus filhos.

A separação não é uma decisão fácil e costuma envolver muitas mudanças, inclusive do ponto de vista emocional. A orientação psicológica pode ajudar casais em crise a retomar o diálogo mais saudável, independente da decisão que venham a tomar. E, caso a opção seja mesmo pela separação, é imprescindível criar um espaço de amor inabalável, que ofereça aos filhos segurança e paz.

Terminar a relação de modo afetivamente responsável signif**a não só cuidar dos filhos no presente, mas também zelar pela visão que terão do amor no futuro. Isso é respeito à história da relação e a todos os seus envolvidos, sejam eles pais ou filhos.

As relações humanas são a base para o nosso desenvolvimento e acontecem o tempo todo, seja no âmbito familiar, conjugal,...
01/04/2023

As relações humanas são a base para o nosso desenvolvimento e acontecem o tempo todo, seja no âmbito familiar, conjugal, entre amigos e no cenário profissional. A proximidade com outras pessoas é muito positiva, pois nos oferece a oportunidade de crescimento e de evolução.

Contudo, essa forte ligação com as outras pessoas, não pode levar à perda do nosso espaço pessoal. Cada pessoa é única, com suas particularidades e necessidades - e cada um de nós precisa deste espaço.

Essa individualidade envolve as características, habilidades, gosto e hábitos de cada um. É o conjunto de traços e qualidades que fazem de cada pessoa um ser único.

Porém, há pessoas que agem como se o único espaço importante fosse o delas próprias, tornando-se egocêntricas e indiferentes ao outro. Nessas pessoas, o traço predominante passa a ser o individualismo, não mais a individualidade.

O individualismo é uma característica típica de quem pensa somente em si, mostrando pouca capacidade de sentir empatia ou se solidarizar com as necessidades do outro - a menos que colham benefícios diretos ou recebam algo em troca. Elas supervalorizam sua própria individualidade, mas não mostram abertura para ouvir e acolher as particularidades e individualidades do outro.

Sem dúvida, é muito importante valorizar quem somos, mas isso jamais deve acontecer às custas das nossas relações com as outras pessoas. Respeitar a individualidade expande nossa capacidade de melhorar a nós e ao mundo que nos rodeia, enquanto blindar-se no individualismo é fechar-se em si mesmo - o que, muitas vezes, signif**a plantar a própria solidão.

A psicoterapia pode ajudar neste processo de valorizar as próprias necessidades e individualidade, mas sem excessos, respeitando o fato de sermos seres sociais e compreendendo que acolher as necessidades dos outros não signif**a anular as nossas.

Muito se fala em padrões mentais, mas nem todos sabem exatamente do que se trata. Em linhas gerais, eles são a forma com...
30/03/2023

Muito se fala em padrões mentais, mas nem todos sabem exatamente do que se trata. Em linhas gerais, eles são a forma como cada pessoa percebe o mundo; a maneira como pensamos e sentimos com base nas experiências que já vivemos.

À medida que o tempo passa, cada um de nós estabelece suas próprias crenças, ou padrões mentais, sobre quem somos, sobre as relações afetivas, familiares, sobre as finanças, o trabalho e assim por diante. Alguns desses padrões nos impulsionam, enquanto outros nos limitam, como "armadilhas" psicológicas, que condicionam negativamente nossas ações, decisões e escolhas.

Um padrão mental se forma com a repetição de situações, sentimentos e pensamentos. É como um hábito: é algo que se aprende, intencionalmente ou não.

Pessoas que ouvem muitas críticas na infância, por exemplo, podem criar um padrão mental que as torne inseguras, por acreditarem que estão sempre abaixo do esperado. Já as que foram elogiadas e receberam reforços positivos tendem a ser esperançosas e mais confiantes.

Essas construções podem "modelar" a vida e os comportamentos por muitos anos. Por exemplo, pessoas que habitualmente apresentam dificuldades em relacionamentos podem ter vivenciado situações instáveis ou até traumáticas, mesmo que sutis, levando a um padrão mental limitador nessa área.

Mas padrões mentais não são necessariamente estáticos. A psicoterapia, por exemplo, pode ajudar muito na construção do autoconhecimento, que leve a um maior controle das reações, à quebra das crenças limitantes e à modif**ação de padrões mentais, gerando formas mais positivas de pensar, sentir e agir.

Nossos padrões mentais fazem toda a diferença na qualidade de vida e na visão que temos do mundo, das pessoas e das relações. Definitivamente, "pensar melhor" ajuda a viver de forma mais equilibrada e mais feliz - e é algo que pode e merece ser treinado, como qualquer outro hábito positivo para sua vida.

Evitar o sofrimento negando a realidade, sentimentos ou comportamentos, é algo mais comum do que se pode imaginar, princ...
28/03/2023

Evitar o sofrimento negando a realidade, sentimentos ou comportamentos, é algo mais comum do que se pode imaginar, principalmente diante de situações traumáticas ou muito difíceis de enfrentar.

De alguma forma, negar uma realidade incômoda pode até parecer mais confortável, mas é um comportamento que tem efeito apenas temporário, que mantém a dor exatamente onde está.

A negação cria a falsa sensação de que não existe dor ou de que ela diminui imensamente. Essa, porém, é uma ilusão que nos distancia cada vez mais da verdade, podendo inclusive, se consolidar em nossas mentes - criando um novo problema. É o caso das pessoas que, mais do negarem um problema que elas sabem a existir, passam simplesmente a ignorá-lo por completo. 😑

Para lidar com o sofrimento, o fracasso, as perdas ou o medo, é preciso estar pronto para se deparar com a dor e com a angústia, e nem todos estão dispostos a enfrentar isso.

No entanto, sem se debruçar sobre a verdade, não há como solucionar internamente o desconforto que ela causa, nem desenvolver os recursos emocionais necessários para lidar com ela.

Essa negação normalmente adia qualquer tomada de decisão que envolva o assunto, o que pode aprofundar ainda mais o problema do qual se quer tanto fugir. Muitas pessoas se negam até mesmo a pensar sobre ele - o que leva a um estado permanente de tristeza, às vezes sem que ela própria saiba o motivo.

A psicoterapia - normalmente recomendada por algum familiar ou amigo - pode ajudar uma pessoa em estado de negação a retomar o contato com a realidade e ressignif**ar sua dor, com enfrentamento e crescimento pessoal.

Negar uma dor pode até parecer inevitável à primeira vista, mas prolongar este estado é o mesmo que fugir com ela acorrentada aos seus próprios pés. Por mais intensa que seja, a dor pode ser um impulso para que você aumente sua força interna e descubra sua incrível capacidade de superação.

Em um mundo em que muitas coisas estão à mão - encomendas chegam no mesmo dia em que são feitas, deliveries de comida at...
21/03/2023

Em um mundo em que muitas coisas estão à mão - encomendas chegam no mesmo dia em que são feitas, deliveries de comida atendem 24 horas ao dia, músicas e filmes estão disponíveis a qualquer momento e até aplicativos permitem encontros sem o "esforço" da conquista - parece que o ato de esperar virou sinônimo de perder tempo.

Porém, o ritmo do mundo não é o nosso: cada coisa tem um tempo certo de acontecer. É preciso saber aproveitar o que já está ao nosso alcance, em vez de alimentar frustrações por tudo que não é exatamente como desejamos ou não ocorre no tempo que gostaríamos.

Para muita gente é difícil evitar essa pressa nociva e aceitar os incômodos de um resultado que ainda veio - seja uma resposta, uma mudança, uma recompensa, uma promoção ou um aprendizado.

Ser paciente não é o mesmo que ser passivo; é, na verdade, agir sabendo que os frutos das ações podem levar algum tempo para aparecerem. Plantar e colher são, necessariamente, ações que acontecem em tempos diferentes.

Isso envolve saber esperar, sem forçar um resultado, fazendo reflexões e ponderações de forma ativa, mas tendo respeito pelo processo de maturação de cada coisa, ciente inclusive, de que esse percurso pode envolver erros e decisões indesejadas.

Não podemos querer controlar tudo e todos. Ter mais paciência requer uma visão empática do mundo, que considere não só nossos desejos, mas também a realidade e as limitações daquilo e daqueles que nos cercam.

A psicoterapia ajuda a criar uma jornada de autoconhecimento que nos leva a agir de forma mais serena e tolerante frente às dificuldades e desafios, inclusive no gerenciamento do tempo, das expectativas e das frustrações.

Pessoas mais pacientes costumam ser mais respeitosas, maduras e menos frustradas. Sem abrir mão das modernidades que aceleram o que é bom, ser paciente é uma virtude que nos permite viver melhor, entendendo que nem tudo acontece - nem deveria acontecer - exatamente quando desejamos.

Há muitas pessoas que imaginam que o amor não precisa ser declarado, já que a existência dele é considerada óbvia em uma...
09/03/2023

Há muitas pessoas que imaginam que o amor não precisa ser declarado, já que a existência dele é considerada óbvia em uma relação a dois. Mas será mesmo?

É claro que existem diversas formas de expressar o amor, e todas são importantes e bem-vindas. Mas é importante saber que gestos e ações, mesmo sendo fundamentais, não necessariamente substituem as palavras.

O amor f**a ainda mais revigorado quando é dito e ouvido, aumentando no ser amado a sensação de ser desejado, querido e validado - especialmente quando as palavras são ditas em situações comuns, entre um e outro compromisso, colorindo o dia.

É claro que as palavras não trazem em si garantia de nada, mas simbolizam um estado de atenção ao outro, tocando-o de forma imediata, sem esforço, como uma emoção. Declarar o amor é afagar o coração, não o intelecto.

Porém, para muitas pessoas e casais, expressar verbalmente o amor pode ser um desafio, diante do desgaste natural da relação, de inseguranças ou históricos pessoais escassos em demonstrações de afeto.

A psicoterapia pode ajudar o casal, ou cada um individualmente, a amadurecer emocionalmente, com maior abertura para amar e demonstrar afeto, sem inseguranças ou carências. Afinal, um casal precisa saber harmonizar as diferentes linguagens do amor, sem que sejam necessárias cobranças ou obrigações.

Dedicar-se a perceber o que é importante para o outro pode ser muito valioso numa relação a dois - por mais óbvio que seja. No fim das contas, amar é transcender o óbvio: é também agradar o ser amado, oferecendo-lhe generosa e espontaneamente aquilo que nutre a relação e amor.

Em um casal, mudanças positivas podem surgir da disposição verdadeira em se doar e se adequar à linguagem do outro. Isso passa por expressar o amor da melhor forma que você puder, levando em conta também aquilo que mais agrade o outro. No caso das palavras, "Eu te amo" são só 3 palavrinhas, mas que podem preencher um coração inteiro. ❤️

O casamento é uma relação que, como qualquer outra, precisa de cuidados diários. Passar a vida com alguém é sempre um de...
06/03/2023

O casamento é uma relação que, como qualquer outra, precisa de cuidados diários. Passar a vida com alguém é sempre um desafio e uma das premissas para a harmonia deste convívio, além do amor, é a existência de respeito e de generosidade entre os pares. Geralmente a estabilidade de uma relação está ligada à capacidade das partes de amar e de se sentirem amadas, de cuidar e de se sentirem cuidadas.

A falta de comunicação em um casal é um dos principais indícios de que algo não vai bem. Quando simples conversas terminam em brigas pode ser sinal de que a relação precisa de um cuidado especial. A vida de um casal pode se complicar quando existem questões que são sempre evitadas, territórios proibidos, problemas pendentes que nunca são abordados e que podem virar ressentimentos, mágoas ou raiva.

Estar disposto a retomar a alegria de uma relação não signif**a ser passivo ou omisso diante da realidade, mas sim estar disposto a tentar fazer diferente, algumas vezes reconhecendo erros e propondo mudanças, noutras apontando pontos críticos com afetuosidade, acreditando na possibilidade de construção. O importante é que os dois envolvidos estejam dispostos a ceder, negociar e achar um espaço de conforto mútuo, com o objetivo de melhorar a convivência, sem imposições, sem regras unilaterais e sem a ameaça permanente de um rompimento cada vez que há alguma discordância.

Sim, é possível evitar muitos atritos, escolher melhor as palavras, ser mais cuidadoso e compreender, mas isto envolve a aceitação de que sempre existirão diferenças, e que, quando vistas com carinho, elas podem ser complementares e saudáveis. O diálogo franco é muito importante, mas sempre mantendo respeito e espaço para a fala e para a escuta.

Em alguns casos, o desgaste acentuado de um casal pode dificultar o consenso. A terapia de casal pode fazer grande diferença na intermediação de diálogos saudáveis, na construção de soluções e na condução das mudanças desejadas. Agende sua consulta e cuide da saúde emocional da sua relação.

Perdoar não é algo fácil. Muitas vezes, mesmo depois de muito tempo, restam ressentimentos, mágoas e a lembrança de uma ...
04/03/2023

Perdoar não é algo fácil. Muitas vezes, mesmo depois de muito tempo, restam ressentimentos, mágoas e a lembrança de uma história que alterou o curso da sua vida, deixando uma dor que não precisaria existir.

É preciso, sim, reconhecer essa dor e os impactos que ela trouxe à sua vida. Por outro lado, é importante também aprender a seguir em frente e perdoar, mesmo quando esse perdão não envolve a necessidade de atos reparatórios ou reconciliações de qualquer tipo. De algum modo, perdoar é libertar-se; é abandonar pesos que você não precisa carregar.

Quem já teve a oportunidade de perdoar alguém, verdadeiramente, sabe a sensação de alívio e leveza que isso traz. Ao mantermos a mágoa por tempo indefinido, nos aprisionamos também às sensações de angústia, tristeza, injustiça e decepção, que são emocionalmente muito prejudiciais.

Tenha em mente que o perdão é para você e mais ninguém. O objetivo de perdoar é tornar você mais leve, não redimir os erros do outro. Você perdoa para que você se sinta melhor e abandone os sentimentos feridos - que não oferecem ganhos - colocando a mágoa na perspectiva correta, para que ela não afete sua paz interior e o seu equilíbrio.

Ou seja, o foco do processo de perdoar é você, não quem causou a sua dor. O perdão não precisa envolver reconciliação com quem feriu você. Não é necessária aproximação ou convívio, se ele já não fizer mais sentido. Perdoar deve representar uma libertação, não uma obrigação em recriar laços indesejados, que não merecem ser retomados.

Respeitando o seu tempo, a Psicologia pode ajudar você a lidar com esses sentimentos feridos, dando a devida dimensão às suas dores, mas libertando você do hábito de f**ar repetindo mentalmente sua mágoa, preso a algo que ficou no passado - e que lá deve permanecer.

Isso poderá levar você a criar um caminho que leve ao perdão, percebendo que ele tem muito mais a ver com você do que com o alvo de sua mágoa.

Nenhum ser humano é estável o tempo todo. Somos feitos de emoções, sentimentos, comportamentos, pensamentos, vontades e ...
02/03/2023

Nenhum ser humano é estável o tempo todo. Somos feitos de emoções, sentimentos, comportamentos, pensamentos, vontades e hábitos emocionais. Somos a soma de múltiplos fatores, que influenciam nossas vidas - do lado de dentro e de fora.

A melancolia, por exemplo, é um estado de tristeza, muitas vezes vaga e difusa, sem uma causa claramente definida, que leva a pessoa a sentir desgosto e ter um olhar pessimista sobre os fatos. Já a euforia, ao contrário, é uma sensação de alegria intensa, contagiante e até mesmo exagerada.

É natural transitarmos entre um ou outro sentimento, no decorrer de um dia, semanas ou meses. Problemas de saúde, relacionamentos, desemprego, dificuldades financeiras, traumas, crises políticas, assim como uma promoção no trabalho, o nascimento de um filho, uma conquista muito desejada, uma vida familiar harmoniosa, têm impacto emocional em nossas vidas.

Claro, a duração e a intensidade deste impacto variam de pessoa para pessoa, dependendo da sua natureza, de suas crenças e convicções, da forma como foi educada, da sua cultura, estilo de vida etc.

Variações normais de humor não costumam ser um problema. Mas, quando as oscilações entre estados de euforia e melancolia se tornam frequentes, intensas e repentinas, é preciso atenção, já que elas podem sinalizar transtornos mentais e emocionais, como a depressão, a ansiedade, a bipolaridade, entre outros.

Tanto a melancolia como a euforia podem gerar desequilíbrio emocional, se forem mais do que sentimentos passageiros e eventuais. Se este é o seu caso, não hesite em procurar ajuda. A Psicologia pode ajudar você a reconhecer estes estados e a lidar com eles de forma mais equilibrada e saudável, para que não tomem tamanhos excessivos, desproporcionais, nem sabotem seu equilíbrio e bem-estar.

Você pode nem perceber, mas geralmente a questão principal por trás de muitas brigas e conflitos é que as partes entram ...
27/02/2023

Você pode nem perceber, mas geralmente a questão principal por trás de muitas brigas e conflitos é que as partes entram em um ciclo vicioso de gosto pelo atrito. Passam a sentir prazer em reconhecer o sofrimento, seja físico ou moral, do outro. Estabelecem uma relação afetiva "ao contrário", distorcida, em que o amor dá lugar à mágoa.

É preciso maturidade emocional para encerrar brigas em que todos se comportam como se fizessem parte de um jogo psicológico tolo, em que, cegos, acreditam que alguém sairá vencedor. É exatamente o contrário: todos saem derrotados, estacionados, magoados e fragilizados. Não há avanço emocional ou amadurecimento.

Se você está preso a este ciclo, é possível que precise da ajuda de uma psicoterapia. Há pessoas que precisam desta ajuda individualmente, mas há também casais que, por perderem a capacidade de dialogar, necessitam da ajuda de um profissional.

A psicoterapia ajuda a desatar os nós que fazem com que você fique preso a relações tóxicas e nocivas, além de revelar padrões de comportamento que precisam ser trabalhados, para que você consiga trocar ideias, ouvir e considerar a posição do outro, e saber encerrar brigas que não levam a nada, trazendo a paz de volta à sua vida.

Faça terapia 📝Agendamento: (67) 99212-8009
14/02/2023

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