02/03/2023
Nenhum ser humano é estável o tempo todo. Somos feitos de emoções, sentimentos, comportamentos, pensamentos, vontades e hábitos emocionais. Somos a soma de múltiplos fatores, que influenciam nossas vidas - do lado de dentro e de fora.
A melancolia, por exemplo, é um estado de tristeza, muitas vezes vaga e difusa, sem uma causa claramente definida, que leva a pessoa a sentir desgosto e ter um olhar pessimista sobre os fatos. Já a euforia, ao contrário, é uma sensação de alegria intensa, contagiante e até mesmo exagerada.
É natural transitarmos entre um ou outro sentimento, no decorrer de um dia, semanas ou meses. Problemas de saúde, relacionamentos, desemprego, dificuldades financeiras, traumas, crises políticas, assim como uma promoção no trabalho, o nascimento de um filho, uma conquista muito desejada, uma vida familiar harmoniosa, têm impacto emocional em nossas vidas.
Claro, a duração e a intensidade deste impacto variam de pessoa para pessoa, dependendo da sua natureza, de suas crenças e convicções, da forma como foi educada, da sua cultura, estilo de vida etc.
Variações normais de humor não costumam ser um problema. Mas, quando as oscilações entre estados de euforia e melancolia se tornam frequentes, intensas e repentinas, é preciso atenção, já que elas podem sinalizar transtornos mentais e emocionais, como a depressão, a ansiedade, a bipolaridade, entre outros.
Tanto a melancolia como a euforia podem gerar desequilíbrio emocional, se forem mais do que sentimentos passageiros e eventuais. Se este é o seu caso, não hesite em procurar ajuda. A Psicologia pode ajudar você a reconhecer estes estados e a lidar com eles de forma mais equilibrada e saudável, para que não tomem tamanhos excessivos, desproporcionais, nem sabotem seu equilíbrio e bem-estar.