27/06/2024
Dificuldades alimentares como a Seletividade podem se apresentar desde casos mais leves, chamados comumente de "Picky Eaters", até os mais severos encontrados em alguns casos de autismo. Variam desde os que não representam riscos para a saúde, aos mais graves, que levam à hospitalização.
A Seletividade alimentar pode ser confundida com a Neofobia (resistência em comer e/ou experimentar “novos” alimentos) quando a queixa aparece entre 18 a 24 meses.
A Extrema Seletividade é considerada, por alguns autores, como uma Desordem Alimentar, cujo quadro pode apresentar um consumo entre 10 a 15 alimentos. Alguns autores referem essas crianças como Aversivas Sensoriais, as quais recusam categorias inteiras de alimentos relacionadas a sabor, texturas, cheiros, temperatura e/ou aparência.
A Seletividade Alimentar pode ser referida como recusa, repertório limitado de alimentos, ou alta frequência na ingestão de único alimento. Não há consenso quanto à classificação da seletividade alimentar.
Algumas recentes revisões acerca das classificações do DSM-5, concluíram que as desordens alimentares da infância incluiriam 3 fundamentais comportamentos alimentares: criança que come pouco, criança que come um número restrito de alimentos ou que possuem medo para comer.