Psicóloga Marciane Braun Priebe

18/09/2025

Como diagnosticar uma pessoa com deficiência intelectual?

A deficiência intelectual está relacionada ao Quociente de Inteligência (Q.I.) da criança. Ou seja, refere-se à capacidade que o cérebro possui de acompanhar as fases do desenvolvimento infantil de acordo com a idade. Anteriormente, o transtorno era conhecido como retardo ou atraso mental.

A deficiência intelectual pode ser diagnosticada em crianças apartir dos 6 anos de idade. Em geral, os primeiros sinais surgem na fase do desenvolvimento psicomotor dos bebês.

Os principais sintomas são:

dificuldades de adaptação;

aprendizado mais lento;

ingenuidade exacerbada;

má compreensão de sinais e situações;

alto nível de dependência com os pais;

problemas de inter-relacionamento;

dificuldade para elaborar e exercer atividades.

Se o seu filho apresenta algum dos sintomas listados, procure avaliação multidisciplinar na área da Neuropsicologia, neurologia, psicopedagogia.(Avaliação conjunta).

As pessoas com deficiência intelectual têm mais risco de ter crises epiléticas, problemas severos de aprendizagem, dificuldades relacionadas e outros problemas. Por isso, o acompanhamento multidisciplinar se faz necessário, na maioria dos casos.

Como é o tratamento de pacientes com deficiência intelectual?

Não existe cura ou remédio para a deficiência intelectual. Alguns medicamentos são utilizados para regular os sintomas e ajudar a criança a se desenvolver melhor nas terapias e estimulações.

Profissionais de diferentes áreas são responsáveis por estimular e delegar tarefas aos pacientes com DI. O intuito é fazer com que eles se esforcem para criar mais redes neuronais no cérebro.

Seja qual for o método indicado, os pais devem ser treinados e orientados para estimular seus filhos em casa e manter a consistência do tratamento.

Marciane Braun Priebe
Psicóloga
CRP:07/26344

05/09/2025

05/09/2025

Dislexia: O que é, tipos e sintomas:

A dislexia é um distúrbio genético que dificulta o aprendizado e a realização da leitura e da escrita. Segundo a Associação Brasileira de Dislexia, a dislexia está presente entre 5% e 17% da população mundial, podendo afetar a área visual e auditiva.

Geralmente, é diagnosticada na infância durante o período de alfabetização, embora também possa ser diagnosticado em adultos. Este distúrbio possui 3 graus: leve, moderado e grave, o que interfere no aprendizado das palavras e da leitura.

Apesar de ser o distúrbio de maior incidência nas salas de aula, um estudo apresentado na Associação Britânica de Dislexia afirma que cerca de 70% dos profissionais das áreas de saúde e educação têm pouco conhecimento sobre ele.

Lentidão na aprendizagem, dificuldade de concentração, palavras escritas de forma estranha, dificuldade de soletrar e troca de letras com sons ou grafias parecidas são alguns sinais de dislexia.

Os tipos mais comuns de dislexia são:
Dislexia visual: dificuldades em diferenciar os lados direito e esquerdo, erros na leitura devido à má visualização das palavras

Dislexia auditiva: ocorre devido a carência de percepção dos sons, o que também acarreta dificuldades com a fala

Dislexia mista: é a união de dois ou mais tipos de dislexia. Com isso, o portador poderá ter, por exemplo, dificuldades visuais e auditivas ao mesmo tempo.

Sintomas da dislexia na primeira Infância

Dispersão

Falta de atenção

Atraso da fala e linguagem

Dificuldade em aprender rimas e canções

Atraso na coordenação motora

Falta de interesse por livros.

Sintomas da dislexia a partir dos sete anos de idade (fase escolar)

Dificuldade na aquisição e automatização da leitura e escrita

Desatenção

Dispersão

Dificuldade em copiar de livros e lousa

Desorganização geral (dificuldade em manusear mapas, dicionários)

Dificuldade em ler em voz alta e compreender aquilo que foi lido

Baixa estima.

 Sintomas de dislexia no adulto

Demorar muito tempo a ler um livro;

Ao ler, saltar os finais das palavras;

Dificuldade em pensar o que escrever;

Dificuldade em fazer anotações.
Psicóloga
Marciane Braun Priebe
CRP:07/26344

01/09/2025

A relação mãe-bebê e o desenvolvimento emocional

A relação mãe-bebê é um tema central para a teoria psicanalítica, especialmente, na teoria do desenvolvimento infantil. De acordo com a psicanálise, a relação entre mãe e bebê é fundamental para o desenvolvimento emocional e psicológico da criança. 

Algumas das principais características dessa relação são: a importância da relação mãe-bebê, a necessidade de um apego seguro, a relação mãe-bebê como modelo de relações futuras, o papel da mãe no mundo interno do bebê, a importância do reconhecimento dos sentimentos do bebê.

Os primeiros meses de vida são cruciais para o desenvolvimento emocional do bebê, que envolve a capacidade da mãe para atender às necessidades do bebê de forma sensível e responsiva.

A qualidade da relação mãe-bebê pode influenciar a forma como a criança se relaciona com os outros mais tarde na vida. A psicanálise acredita que as experiências iniciais de apego e cuidado afetam o desenvolvimento da personalidade e do caráter da criança.

Segundo a psicanálise, a mãe deve atuar como mediadora entre o bebê e o mundo externo. 

E por meio da relação com a mãe que o bebê começa a compreender as emoções e sensações do mundo inteiro.

Por que a relação com a mãe é importante para o bebê?

A psicanálise enfatiza a importância de a mãe reconhecer e validar os sentimentos do bebê. Isso ajuda a desenvolver a capacidade da criança de regular suas emoções na construção de sua autoimagem.

Segundo Winnicott, a relação entre mãe e bebê é fundamental para o desenvolvimento emocional saudável da criança, nos primeiros meses de vida, o bebê é totalmente dependente da mãe para sua sobrevivência e bem-estar. A mãe, por sua vez, deve estar presente e atenta às necessidades do bebê, oferecendo-lhe segurança e conforto.

Winnicott enfatiza a importância do que ele chama de “preocupação materna primária”, que é a capacidade da mãe de se sintonizar com as necessidades do bebê e de responder a elas de maneira adequada. 

Para Winnicott, a relação mãe-bebê é fundamental para o desenvolvimento emocional saudável da criança e depende da capacidade da mãe
Marciane Braun Priebe
psicóloga
CRP:07/27344
# saúde mental

30/08/2025

Todo mundo já se fez essa pergunta: 

Como dar conta de tudo?

 Trabalho, casa, filhos, vida social, auto cuidado… parece que a lista não acaba nunca. Mas deixa eu te contar uma coisa que talvez você ainda não tenha ouvido com sinceridade: não dá. Não dá pra dar conta de tudo.

E sabe por quê?

Porque você é humana. Você tem limites. E tudo bem.

A gente cresceu ouvindo que precisava ser forte o tempo todo, que empoderamento era sinônimo de independência absoluta, que pedir ajuda era fraqueza. Mas essa ideia só nos leva pro buraco da exaustão. Isso não é Liberdade, é sobrecarga com um lacinho cor-de-rosa.

A verdade é que você não precisa dar o seu máximo o tempo inteiro. Você precisa dar o seu melhor — e isso muda de dia pra dia. Tem dias que o melhor é um almoço saudável feito com amor. Em outros, é um miojo com carinho e um "tá tudo bem assim". E tá tudo bem MESMO.

Fazer as pazes com o que você não consegue fazer é um ato de coragem. É olhar pra si com compaixão e dizer: hoje não deu, amanhã eu tento de novo. É entender que a vulnerabilidade também é força — porque é ela que nos conecta com o outro.

Lembro de uma história que representa bem isso: toda vez que eu viajava, levava uma mala mais pesada do que eu conseguia carregar. Meu marido perguntava: "Como você vai colocar isso no bagageiro?" E eu respondia: "Vai ter alguém lá que vai me ajudar."

E sempre tinha.

Por que a gente acha que precisa carregar tudo sozinha?
Quem foi que nos convenceu que pedir ajuda nos diminui?
Não é fraqueza. É humanidade. É parceria. É amor.

Nós não somos super-heroínas. Somos mulheres reais, suficientes, completas — mesmo com nossas falhas, nossos dias difíceis e nossas malas pesadas demais. E sim, podemos (e devemos) estender a mão. Porque ninguém caminha sozinha. Porque reconhecer que precisamos do outro também é uma forma de mostrar o quanto ele importa.

Então respira. Solta o peso. E lembra:
Você não precisa dar conta de tudo.
Você só precisa ser você — com verdade, com afeto, e com espaço pra recomeçar quantas vezes forem necessárias.

Marciane Braun Priebe
Psicóloga
CRP:07/26344
# dicas de comportamento

27/08/2025

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, o comportamento e a interação social. Os sinais de autismo podem se manifestar de formas diferentes em cada criança, mas é importante estar atento a alguns comportamentos comuns que podem surgir ainda nos primeiros anos de vida.

Alguns sinais de autismo:

Dificuldade de comunicação verbal e não verbal: atraso na fala, ausência de fala ou dificuldade em manter uma conversa.

Pouco contato visual: a criança pode evitar olhar nos olhos durante interações.

Comportamentos repetitivos: como balançar o corpo, bater palmas ou repetir frases.

Interesses restritos: foco intenso em um único brinquedo ou tema.

Dificuldade em lidar com mudanças: alteração na rotina pode causar grande desconforto ou crises.

Apego a objetos específicos: manter objetos por longos períodos e resistir a substituí-los.

Hiper ou hipossensibilidade a estímulos: sons, luzes, texturas ou cheiros podem incomodar ou passar despercebidos.

Brincadeiras incomuns: usar os brinquedos de forma diferente do esperado, como enfileirar carrinhos em vez de simular uma corrida.

Reconhecer esses sinais precocemente e buscar uma avaliação profissional é essencial para garantir o suporte necessário ao desenvolvimento da criança.

O diagnóstico e a intervenção precoce podem fazer uma grande diferença na qualidade de vida da pessoa com autismo e de sua família.
Psicóloga
Marciane Braun Priebe
CRP:07/26344

20/08/2025

Quando Pedro me fala de Paulo, sei mais de Pedro do que de Paulo”
Cada um revela um pouco de si mesmo a partir do que identifica no outro. Projetamos nos outros aquilo que está em nós mesmos. Cada um de nós tem uma visão única de mundo, formada ao longo da vida em função da nossa educação e experiências, as quais influenciam o modo de percebermos as pessoas.

Em poucos segundos a gente forma uma opinião sobre alguém. A maneira como julgamos ou o que falamos a respeito estão intimamente relacionados com o nosso jeito de ser. Se sou otimista, vou destacar aspectos mais positivos daquela pessoa, mas se sou pessimista, destacarei somente adjetivos negativos. As circunstâncias que estamos vivendo também condicionam o nosso pensamento.

O que incomoda? Muitas vezes aquilo que tanto incomoda no outro pode ter relação com uma característica que a gente também possua, mas não aprova e nem sempre enxerga. Se aquilo não tivesse nada a ver com as nossas dificuldades, não incomodaria ou nem perceberíamos.

A forma como encaramos a atitude e o comportamento dos outros tem ligação com o que pensamos acerca de nós mesmos. Quando o outro está me afetando de maneira bastante significativa, pode ser que ele esteja interferindo na ideia central que tenho de mim mesmo.

Uma pessoa também é capaz de nos perturbar quando nos provoca de algum jeito. As vezes, o outro me incomoda porque é melhor do que eu, por exemplo. E eu não quero melhorar, estou acomodado. Apesar do outro servir com frequência de espelho, refletindo quem somos e o que pensamos do mundo, nem tudo que vemos é a nossa própria imagem. Aspectos que repudiamos também aparecem e causam revolta.

O outro também pode me incomodar porque vai contra uma série de valores que prezo. Devemos estar atentos ao que falamos e pensamos dos outros. Cabe sempre a reflexão do porque aquela pessoa nos incomoda, em que ela nos atrai ou repele, o que admiramos nela ou invejamos. A visão que temos de alguém é sempre limitada. Por essa razão, nenhum julgamento pode ser definitivo. Tenho compromisso com o que estou vendo, mas também com a limitação do que estou vendo.

Marciane Braun Priebe
Psicóloga
CRP:26344

20/08/2025

Hoje trouxe uma reflexão, que muitas vezes surge como demanda na psicoterapia!
A rejeição que as pessoas podem sentir em relação a mãe, e o que isto implica de forma inconsciente na sua vida!
Se conhecer através da Psicoterapia ajuda a reconhecer dores, traumas e a resignificar o sofrimento, curando as feridas emocionais e transformando a forma de enxergar as relações e situações vividas!
Há pessoas que passam a vida sofrendo por situações do passado, o que acaba influenciando no momento presente, não buscam ajuda profissional, muitas vezes recorrem a psicoterapia quando o sofrimento já beira o adoecimento e a única alternativa é buscar ajuda!
Busque apoio profissional, o autoconhecimento é a chave para resignificar o sofrimento!

Psicóloga
Marciane Braun Priebe
CRP:07/26344

06/11/2023

Nova parceria firmada com Associação de Praças Policiais e Bombeiros Militares do Rio Grande do Sul, ASPRA/RS
Você conveniado ou dependente tem desconto especial nos atendimentos!

09/09/2023

Avaliação Psicossocial!

Vamos conhecer um pouco desta importante avaliação realizada pelo psicólogo!?

A avaliação psicossocial é realizado pelo profissional psicólogo que possui conhecimento e experiencia em avaliação psicológica, faz parte do (A*O) Atestado de Saúde Ocupacional, que é o documento dado pelo médico declarando a aptidão física e mental do trabalhador para exercer suas atividades laborais;

O psicólogo utiliza de entrevista e te**es psicotécnicos que tem o objetivo de avaliar aspectos comportamentais e o perfil psicológico do indivíduo de forma a minimizar os riscos psicólogicos com o foco na análise dos fatores psicossociais relacionados ao sujeito;

A avaliação psicossocial direciona os profissionais que atuam em situações de riscos, leva em consideração o alto índice de estresse e sofrimento ao qual estão submetidos no dia à dia;

Tem o objetivo de evitar acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e até mesmo o esgotamento profissional como a Síndrome de Burnout;

Fazem parte trabalhadores de áreas relacionadas a atividades realizadas em espaço confinado (NR 33) e em altura (NR 35), conforme determinado pelo Ministério do Trabalho.

ENDEREÇO:
Consultório:
Rua Júlio de Castilhos - 1327 - A
Canguçu/RS
Whats (53)984430020

Grupo Provida- Canguçu/RS
Rua General Osório - 392
32523230
Setor Medicina do Trabalho

Marciane Braun Priebe
Psicóloga
CRP:07/26344

26/03/2023

TERAPIA DE CASAL:

*Por que procurar ?

*Dicas

* É uma modalidade de psicoterapia com foco em problemas conjugais;
* Geralmente há divergências de comportamentos, opiniões e crenças, na maioria dos casos os indivíduos não sabem lidar com eles;

Os problemas normalmente estão relacionados à:

* Insegurança;
* Controle;
* Dependência Emocional;
* Cobranças incessantes;
* Problemas financeiros;
*Disfunções Se***is;
* Ciúme excessivo;
* Infidelidade

O consultório é um ambiente seguro e acolhedor onde casais podem compartilhar tudo o que desejam, preocupações, angústias, medos, e expectativas para o relacionamento;
O psicólogo conduz as sessões, mediando conflitos, procura ajudar o casal a encontrar o melhor caminho para ambos dentro da relação;
O casal pode encontrar travas durante a Terapia, as vezes é necessário tocar em assuntos difíceis e expressar verdades indesejadas;
Sair da zona de conforto pode deixá-los desconfortáveis, mas no final faz muita diferença nos resultados.

Dicas para obter êxito na terapia de casal:

SEJA HONESTO SOBRE OS SEUS PROBLEMAS;
A honestidade é um dos pilares da Terapia, esteja disposto a vencer a barreira do medo, do julgamento, que você criou, é importante para o psicólogo compreender genuinamente a personalidade e anseios de casa cônjuge;

NÃO JOGUE O JOGO DA CULPABILIZAÇĂO;
Devemos assumir a responsabilidade por nossas ações, a autoculpa não ajuda a resolver os nossos problemas, ela nos paralisa, assim como culpar o outro também não, permite-se revisitar questões antigas e problemas que te tiram do sério com seriedade e leveza;

NĂO FIQUE NA DEFENSIVA;
Normalmente os conflitos em um relacionamento estão relacionados à problemas mal resolvidos de um dos conjuges ou de ambos, por comportamentos adquiridos para atuarem como mecanismos de defesa, na terapia é possível chegar a raiz dessas questões e promover mudanças;

SAIBA OS SEUS OBJETIVOS:
Ter objetivos específicos ajuda os casais a terem uma direção nas sessões de terapia, além de motivação para continuar mesmo quando assuntos delicados são discutidos.

ESTEJA ABERTO À MUDANÇAS;

Marciane Braun Priebe
Psicóloga
CRP: 07/26344

Whts: (53)984430020

20/03/2023

Você se conhece?

Um dos principais fatores que levam as pessoas a procurar atendimento psicológico hoje é a ocorrência de sintomas ansiosos, depressivos, sentir insatisfação com a própria vida, perceber que estagnou, que a qualidade de vida regrediu significativamente;

É comum algumas pessoas pensarem e sentirem que estão vivendo no automático, não demorando muito o corpo começa a demonstrar sinais que as coisas não andam bem;

Entre os sinais estão:
* relacionamentos conflituosos;
* sedentarismo;
* isolamento social;
*desmotivação;
* dúvidas, incertezas sobre si mesmo;
* ansiedade, depressão.

É neste momento que é importante buscar o autoconhecimento para enxergar quais são seus conflitos internos, seus anseios, suas dores, o que está incomodando;

Além da terapia, existem inúmeras formas de se trabalhar o autoconhecimento como:
* Meditação;
* Escrever sobre o conteúdo dos pensamentos,
* Autoavaliar- se sobre seus sentimentos e emoções, principalmente as causas;
* Conversar com familiares, amigos aos quais confia;

Caso ainda tenha dificuldades, não esteja conseguindo sair desta bolha de rotina, busque orientação da Terapia, ao contrário do que as pessoas pensam, passar por um psicólogo não é para quem está doido, ou para quem tem graves problemas.

A psicologia pode te ajudar com desenvolvimento pessoal, e desta forma você poderá levar uma vida melhor e mais equilibrada...

Marciane Braun Priebe
Psicóloga
CRP:07/26344

Endereço: Rua Júlio de Castilhos 1327-A
Canguçu/RS

Contato: Whatsapp (53)984430020

# Saúde Mental