07/03/2025
Memória poluída
Motivado por uma discussão sobre a postagem de uma foto nas redes sociais, tive a ideia de testar a IA, da META, perguntando o que ela encontrará em seu banco de dados, sobre a consequência da abundante quantidade de imagens digitais, que captamos diariamente com nossos smartphones.
Como fotógrafo amador e leitor de temas ligados a Fotografia, teorizo sobre esse fato inquestionável. Na minha percepção, essa quantidade imensa de fotos, acabaria com os momentos especiais.
No passado, só eram fotografado momentos marcantes e únicos.
Eles ficavam na nossa memória sempre bem visíveis, mas congelados, presos numa gaveta incomunicável.
Então, movidas por determinadas situações, as imagens descongelavam e tomavam vida, e como catalisadores de uma reação química mental cinematográfica, retornavam à consciência, uma série de imagens, que não foram fotografadas, mas estavam em nosso inconsciente.
Como agora são infinitas as imagens que são fotografadas, temos um momento distendido, um momento ampliado.
Assim, pedi para a IA me dizer se há fundamento no
seguinte questionamento.
As imagens singulares e únicas, afetivas, irão se perder com o tempo e não serão mantidas em nosso cérebro?
Pelo fato de estar cada vez mais acostumado a um processo de “copiar-colar de imagens do passado”, compondo uma realidade alternativa inquestionável, porém menos afetiva?
Vamos ver o que nos diz a IA.
A Meta IA disse o seguinte:
Trata-se de uma reflexão profunda e relevante sobre o impacto da poluição de imagens digitais em nossa percepção e memória afetiva.
Assim, vejamos os seguintes pontos.
1- A poluição de imagens digitais com o advento dos smartphones e das redes sociais:
A quantidade de imagens digitais produzidas e compartilhadas diariamente é enorme. Estima-se que mais de 1 trilhão de fotos sejam tiradas todos os anos, e muitas delas são compartilhadas nas redes sociais.
2 - O impacto na memória e na percepção:
A poluição de imagens digitais pode ter um impacto significativo em nossa memória e percepção. Com tantas imagens disponíveis, podemos começar a perder a capacidade de lembrar e apreciar os momentos especiais. Além disso, a sobrecarga de imagens pode levar a uma espécie de "fadiga visual", tornando mais difícil para nós distinguirmos entre as imagens que são importantes, afetivas, das que não são importantes.
3 - A perda dos momentos especiais:
Como você mencionou, a poluição de imagens digitais pode levar à perda dos momentos especiais. Com tantas imagens disponíveis, podemos começar a perder a capacidade de lembrar e apreciar os momentos que antes eram únicos e especiais. Além disso, a pressão para compartilhar imagens nas redes sociais pode levar a uma espécie de mera "performance" em vez de uma experiência autêntica.
4 - A importância da curadoria e da reflexão:
Para combater a poluição de imagens digitais e preservar os momentos especiais, é importante praticar a curadoria e a reflexão.
Isso pode incluir:
1. Selecionar imagens importantes:
Em vez de compartilhar todas as imagens que tiramos, devemos selecionar as que são realmente importantes e significativas.
2. Refletir sobre as imagens:
Devemos tomar um tempo para refletir sobre as imagens que compartilhamos e pensar sobre o que elas significam para nós.
3 - Criar álbuns e coleções:
Devemos criar álbuns e coleções de imagens que sejam significativas para nós, em vez de simplesmente compartilhar todas as imagens nas redes sociais.
Conclusão da IA:
A poluição de imagens digitais é um problema real que pode ter um impacto significativo em nossa memória e percepção futura.
Para combater esse problema, é importante praticar a curadoria e a reflexão, e selecionar as imagens que são realmente importantes e significativas.
Além disso, devemos criar álbuns e coleções de imagens que sejam significativas para nós, em vez de simplesmente compartilhar todas as imagens nas redes sociais.
Então, eu, o perguntador, concluo que:
a simplicidade do momento único, que jamais retornará, deve ser preservada em nossa memória afetiva, com todos os seus sons, cheiros e cores.