Rafaella Ibrahim

Rafaella Ibrahim Psicóloga, atuo na área clínica
Especialista em Teoria do Apego
Atendo crianças, adolescentes, mulheres e famílias �

As crianças estão em casa desde o início do mês, ritmo de férias.Eu, não.Segui com atendimentos, prazos e demandas.Tenta...
24/07/2025

As crianças estão em casa desde o início do mês, ritmo de férias.
Eu, não.

Segui com atendimentos, prazos e demandas.
Tentando conciliar fones de ouvido e brinquedos no chão, silêncio profissional e gritos de alegria ou briga entre irmãos.

Tentando estar em dois lugares ao mesmo tempo.
Tentando, como tantas mães, dar conta.

Mas o vínculo não exige perfeição, exige presença possível.
Exige disponibilidade emocional, mesmo quando o tempo é curto.
Exige reparação, quando a exaustão nos rouba a paciência.

É difícil não sentir culpa por não poder brincar o tempo todo, por dizer “espera só mais um pouco” tantas vezes ao dia.
Mas também é potente reconhecer: o vínculo seguro também se constrói na rotina real, nas interrupções, nos limites amorosos.

E nos pequenos gestos que cabem entre um compromisso e outro:
um agarro demorado, um lanche compartilhado, um olho no olho sincero antes de voltar ao trabalho.

É tempo desafiador, mas também cheio de possibilidade.
Porque o apego, quando sustentado com afeto e verdade, suporta ausências temporárias.

Desde que saiba que c certeza o reencontro é certo. ❤️

Como foram as férias por aí??

Rafaella Ibrahim
Psicóloga
01/21333

Às vezes, achamos que ser corajoso é enfrentar tudo sozinho. Mas, do ponto de vista da teoria do apego, a coragem nasce ...
20/07/2025

Às vezes, achamos que ser corajoso é enfrentar tudo sozinho. Mas, do ponto de vista da teoria do apego, a coragem nasce do vínculo, da segurança de saber que, ao olhar para o lado, há alguém ali.

Amizades verdadeiras funcionam assim: são como uma base segura. Um lugar onde podemos descansar, ser quem somos, e de onde também ganhamos força para explorar o mundo e enfrentar os desafios.

Coragem não é ausência de medo. É saber que, mesmo com medo, há quem nos acolha se tropeçarmos. É confiar que não estamos sós, que existe afeto confiável e presença constante mesmo que ainda silenciosa.

Ter a quem recorrer nos momentos difíceis é o que nos dá fôlego para continuar. Porque vínculos seguros não nos impedem de sentir dor, mas nos ajudam a atravessá-la.

Quem é sua base segura? Quem te ajuda a ser corajoso?

Feliz dia do amigo ❤️

Rafaella Ibrahim
Psicóloga - Crp 01/21333

“O simples ato de categorizar uma emoção pode transformar a angústia em algo tangível, compreensível e com o tempo, supe...
15/07/2025

“O simples ato de categorizar uma emoção pode transformar a angústia em algo tangível, compreensível e com o tempo, superável”

Natália Sousa

Não costumo falar sobre filmes por aqui, mas esse me tocou de um jeito especial, deu aquele quentinho no coração, sabe? ...
30/06/2025

Não costumo falar sobre filmes por aqui, mas esse me tocou de um jeito especial, deu aquele quentinho no coração, sabe? E senti vontade de compartilhar com vocês.

🎬 “Um Pai para Lily” conta a história de uma garota solitária, com dificuldades na relação com o pai, que acaba fazendo uma amizade online com um homem que tem o mesmo nome dele.

É um filme sensível, que fala sobre apego, vínculos e o quanto uma boa relação pode transformar nossas vidas.

💛 Vale muito a pena assistir! Está disponível na Netflix.

“Viver o luto significa permitir-se viver a dor da perda e a possibilidade de se recriar a partir dela.”(McWilliam, 2017...
29/06/2025

“Viver o luto significa permitir-se viver a dor da perda e a possibilidade de se recriar a partir dela.”
(McWilliam, 2017; Prade, 2015)

Vivenciar o luto é mais do que sofrer, é encontrar caminhos para reconstruir significados, dar forma ao que dói e criar espaço interno para o futuro.

Em uma sociedade que evita o contato com a morte e o sofrimento, o enlutado pode se sentir silenciado, sem espaço para elaborar a própria dor. A terapia do luto oferece exatamente isso: acolhimento, escuta e reconstrução.

✨ É nesse espaço seguro que o sofrimento encontra voz.
✨ É na presença cuidadosa que a dor se transforma em compreensão.
✨ É no vínculo terapêutico que a vida, aos poucos, encontra novos sentidos.

Se você está atravessando um luto, saiba: não é preciso passar por isso só.
A dor compartilhada pode se tornar mais leve. E a travessia, mais possível.

Rafaella Ibrahim
01/21333

Como estar presente para alguém em luto?Nem sempre sabemos o que dizer. Mas a presença, o silêncio e a escuta empática p...
27/06/2025

Como estar presente para alguém em luto?

Nem sempre sabemos o que dizer. Mas a presença, o silêncio e a escuta empática podem valer mais do que qualquer palavra.

Na minha escuta como terapeuta acompanhando pessoas enlutadas, percebo com frequência algo que merece ser dito em voz alta: Quem está em luto muitas vezes tem medo de incomodar, medo de estar “falando demais”, chorando “de novo”, sentindo “por tempo demais”.

Esse receio revela o quanto a dor do luto ainda é vivida em silêncio.
E é por isso que falar sobre isso importa.

Empatia é presença, não solução.
A escuta acolhedora, como propõe a teoria do apego, cria um espaço seguro onde o outro pode existir com tudo o que sente, sem medo, sem julgamento.

Quem vive o luto precisa de tempo, de espaço e de vínculos confiáveis.
E nós, que estamos por perto, podemos ser porto. Mesmo em silêncio.

Rafaella Ibrahim
Crp 01/21333

Por que olhar para o nosso passado importa?Nossos primeiros vínculos influenciam profundamente quem nos tornamos e a man...
25/06/2025

Por que olhar para o nosso passado importa?
Nossos primeiros vínculos influenciam profundamente quem nos tornamos e a maneira como nos relacionamos.

A teoria do apego nos ensina que os laços que formamos na infância moldam nossa visão de mundo:
*Se o mundo é seguro ou ameaçador
*Se as pessoas são confiáveis
*Se somos dignos de amor

Esses padrões não desaparecem com o tempo. Eles seguem vivos, muitas vezes de forma inconsciente, afetando as nossas relações afetivas, a forma como lidamos com conflitos, como pedimos ou não por ajuda…

Um vínculo seguro tem o poder de transformar as nossas relações.

Mas mesmo que não tenhamos vivido vínculos seguros na nossa infância, é possível construí-los hoje através de relações terapêuticas, amizades profundas, parcerias afetivas.

🌱 Vínculo seguro é terra fértil para crescer com leveza.
E crescer não significa “dar conta de tudo”, mas aprender a se acolher — mesmo quando não consegue.

Rafaella Ibrahim
Crp 01/21333

Nosso filho nasceu ❤️Final da nossa especialização em Luto pelo .psicologia e o nascimento do nosso mini documentário so...
15/06/2025

Nosso filho nasceu ❤️
Final da nossa especialização em Luto pelo .psicologia e o nascimento do nosso mini documentário sobre o Luto de jovens adultos que perderam pares por sui…

Um projeto super desafiador, mas que nos mostrou a importância de falar sobre assuntos difíceis

Obrigada .casellato.psicologia por todo apoio ❤️

Ser mãe é um mergulho profundo. Intenso, muitas vezes silencioso, quase sempre solitário.A chegada de um filho traz amor...
10/06/2025

Ser mãe é um mergulho profundo. Intenso, muitas vezes silencioso, quase sempre solitário.

A chegada de um filho traz amor em abundância, mas também bagunça os contornos do que antes era eu.
De repente, tudo gira em torno de cuidar — e pouco, ou quase nada, resta para o próprio cuidado.

E aí, ser mulher? Onde ficou?
A identidade construída ao longo de anos, as vontades, os desejos, até os silêncios próprios… se tornam quase invisíveis frente às demandas do maternar.

Mas a teoria do apego nos lembra de algo essencial:
Para que um vínculo seguro aconteça, o cuidador também precisa estar cuidado.
O bebê precisa de um adulto que esteja suficientemente bem, presente e emocionalmente disponível.
E isso só é possível quando essa mulher se autoriza a existir para além do papel materno.

Autocuidado não é luxo, nem egoísmo. É sustentação.
É lembrar, todos os dias, que antes de ser mãe, existe uma mulher que sente, cansa, sonha e deseja.

Talvez, o primeiro passo seja fazer as pazes com o tempo.
Ele não será como antes — mas pode, aos poucos, se reorganizar para caber também você.

E se tem algo que desejo a cada mulher-mãe, é que possa reencontrar, sem culpa, aquilo que a faz inteira.
Porque cuidar de si é, também, uma forma profunda de cuidar dos nossos ❤️

Rafaella Ibrahim
Psicóloga 01/21333

“Aprendi que minha avó ficou doente e precisou morrer.Por causa de estar muito doente, a avó precisara de morrer para fi...
05/06/2025

“Aprendi que minha avó ficou doente e precisou morrer.
Por causa de estar muito doente, a avó precisara de morrer para ficar sossegada. Não lhe poderíamos falar, mas ela seria um patrimônio dentro de nós, uma recordação que a saberia manter como viva. Meu avô corrigiu: podemos falar com ela, ela vai responder de modo diferente. Sua resposta é a nossa própria ideia.”

Valter Hugo Mãe - As mais belas coisas do mundo

O luto é assim. A gente não entende tudo de uma vez. Não tem um fim definido, nem respostas fáceis. Só tem o próximo pas...
23/05/2025

O luto é assim. A gente não entende tudo de uma vez. Não tem um fim definido, nem respostas fáceis. Só tem o próximo passo — e depois, outro.

O nosso coração, que aprendeu a se sentir seguro nessa presença, precisa agora reaprender a viver com a ausência.

No luto, o caminho não aparece pronto. Ele se mostra no andar. No levantar aos poucos. No respirar mais fundo num dia difícil. No permitir-se lembrar — e, com o tempo, sorrir de novo.

É um passo de cada vez. E está tudo bem não ter pressa.

Rafaella Ibrahim
Psicóloga - Crp 01/21333

“Quando uma criança cresce em um ambiente onde se sente amada, protegida e segura, ela desenvolve uma base emocional for...
22/05/2025

“Quando uma criança cresce em um ambiente onde se sente amada, protegida e segura, ela desenvolve uma base emocional forte que a acompanha por toda a vida.”

Os vínculos que construímos na infância — com pais, cuidadores ou outras figuras importantes — influenciam profundamente a forma como nos relacionamos na vida adulta. Eles moldam nossa confiança, nossa capacidade de amar, de pedir ajuda e de nos sentir seguros com o outro.

Na vida adulta, vínculos saudáveis continuam sendo essenciais. Eles não apenas nos acolhem nos momentos difíceis, mas também nos ajudam a crescer, a nos sentirmos pertencentes e ter uma melhor regulação emocional.
Relações de afeto, respeito e cuidado mútuo são uma fonte poderosa de cuidado, estabilidade e sentido.

Mesmo quem não teve vínculos seguros na infância pode, ao longo da vida, construir laços que tragam segurança emocional e transformem suas experiências.
Nunca é tarde para viver relações mais saudáveis e acolhedoras.

Rafaella Ibrahim
Psicóloga - Crp 01/21333

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