Extraída do caldo de selecionada cana-de-açúcar e produzida, há mais de seis décadas em alambique de cobre, sob as tradições mineiras, a Cachaça Pinissilina se apresenta como uma iguaria, que uma vez provada converte-se em paixão. A cachaça tem sido por anos relacionada aos costumes, ao folclore, às crendices brasileiras, à medicina popular, e na maioria das vezes, à exaltação dos sentidos. Bebida
fermentada e destilada obtida do suco da cana-de-açúcar, ante um processo natural, livre de aditivos químicos, a cachaça embora envolta de origem controversa, guarda vários significados. Como o prazer dionisíaco, no início seu consumo era restrito às senzalas, mas com a sofisticação de sua produção, a cachaça ganhou a casa-grande, tornando-se uma bebida apreciada pela corte. A cachaça Pinissilina é armazenada em tonéis de madeira, como carvalho e ipê amarelo, que lhe empresta sabor e aroma únicos; e, embora o processo de destilação tenha-se popularizado a cachaça Pinissilina incorpora o savoir-faire da elaboração artesanal desde 1953 marcando sua identidade. Agenário Dias de Almeida, nessa mesma época começa ser usado em humanos na europa um medicamento com promessa de revolucionar a medicina, o antibiótico "Penicilna". A cachaça produzida na fazenda São Bento rápido conquistou os locais e se destacou na região como a melhor e mais encorpada cachaça por lá produzida; e como o produto está sempre relacionado à irreverência e a medicina popular, a cachaça foi apelidada pelos moradores da região de Penicilina que, assim como o antibiótico mais forte da época, curava todos os males. Posteriormente pra se fazer o registro da marca junto aos órgão oficiais e ao Ministério da Agricultura, o grafia foi modificada como condição para o deferimento ou aprovação. Nascendo assim a Cachaça Pinissilina, com o nome dado pelo povo.