Psicóloga Tatiana R. Zat

Psicóloga Tatiana R. Zat Psicóloga
Psicanalista em formação

Atendimento crianças, adolescentes e adultos

Em abril iniciaremos um Grupo de Leitura desse importante livro.Te interessa? Chama no WhatsApp (54) 98402-5401 Será um ...
19/03/2025

Em abril iniciaremos um Grupo de Leitura desse importante livro.
Te interessa? Chama no WhatsApp
(54) 98402-5401
Será um prazer ter você conosco!

Certa feita foi perguntado a Contardo Calligaris sobre os diagnósticos das crianças e a resposta foi esta: " Qualquer di...
05/02/2024

Certa feita foi perguntado a Contardo Calligaris sobre os diagnósticos das crianças e a resposta foi esta:

" Qualquer diagnóstico infantil é mais difícil. Deveríamos, na clínica com crianças, considerar que as nossas categorias nosológicas - que que vem da clínica com adultos - são sempre de uma pertinência delicada.
Além disso, a questão da dificuldade do diagnóstico infantil é relacionada com o fato de que a grande maioria dos laços transferências com crianças começam com um laço transferêncial colocado pela demanda dos pais. Então, já a situação transferêncial é uma situação que, desde o começo, se presta mal para o diagnóstico da criança. A distinção é bem conhecida entre "criança-sintoma" e "sintoma da criança".
O que inclusive, geralmente acontece é que, quando a demanda dos pais está esgotada, a criança vai embora com eles sem que lhe seja deixado o tempo de articular a sua. "

Chega uma hora que precisamos encarar os fantasmas que nos apavoram.  Já dizia Freudinho: "A fuga é o caminho mais segur...
05/01/2024

Chega uma hora que precisamos encarar os fantasmas que nos apavoram. Já dizia Freudinho: "A fuga é o caminho mais seguro para se tornar prisioneiro daquilo que se quer evitar"

Esses tempos de finais e inícios se fazem tão atraentes para nós pois alimentam nossa fantasia de poder controlar o mais...
31/12/2023

Esses tempos de finais e inícios se fazem tão atraentes para nós pois alimentam nossa fantasia de poder controlar o mais incontrolável da vida, o tempo.

No ano que termina imaginamos deixar o que não gostamos, imaginamos possível anular o que não foi tão bom e projetamos no ano que inicia uma nova vida, um novo jeito de ser.

No próximo ano vamos emagrecer, vamos guardar dinheiro, fazer exercício físico. E para isso usamos branco, amarelo, verde, pulamos ondas e a lentilha não pode faltar de jeito algum.

Até acho isso tudo bonito. Esperança nos movimenta, mas como dizia Paulo Freire, é preciso ter esperança do verbo esperançar. Nada adianta pular da cadeira com pé direito, comer uva ou usar calcinha ou cueca nova se nossa posição diante da vida não mudar.

Vida é o que fazemos dela enquanto sujeitos. É como nos posicionamos diante do que nos acontece e do que acontece com quem divide esse mundão com a gente.

É preciso e lindo ter esperança. Mas ano novo não traz nada novo: há que se tirar a bunda da cadeira e se mexer para alcançar o que deseja. É lindo sim, mas também é trabalhoso!

Desejo então um ano de muito desejo a todos.

Psicóloga Tatiana R. Zat

FINAL DE ANO X "FAMÍLIA É FAMÍLIA "Há alguns dias já o tema festas de final de ano vem aparecendo com frequência na clín...
05/12/2023

FINAL DE ANO X "FAMÍLIA É FAMÍLIA "

Há alguns dias já o tema festas de final de ano vem aparecendo com frequência na clínica, explicitando o sofrimento de muitos com o tormento que essas festas, em alguns casos, se torna.

Esse imperativo de passar as ditas "festas" em família vira um verdadeiro fardo para muitos sujeitos que se veem enclausurados neste discurso de "família é família ", quando na verdade nem sempre laço sanguíneo é sinônimo desse "ninho de amor" romanticamente pintado pelo discurso social.

Muitas famílias são configuradas como verdadeiras clausuras subjetivas e afetivas, impossibilitando seus integrantes de viver e escolher a seu próprio modo, com a sua subjetividade.

E este caldo de festas de final de ano, para muitos, se torna um verdadeiro banquete de violência subjetiva onde, muitas vezes, um prato lindamente decorado e travestido de amor esconde junto com as passas de uva doses mortíferas de fel e ódio.

Bom lembrar que banquete algum vale a própria dignidade. Família é família onde durante o ANO TODO, o afeto comparece no centro do buffet, onde a árvore da vida é lindamente decorada por laços afetivos amarrados com respeito, acolhimento das diferenças e suporte nas dificuldades.

Portanto, festa em família só faz sentido onde cada um pode ir do jeito que quer e do jeito que é. Caso contrário, não passa de um teatro barato que só responde a um discurso social montado por "sei lá quem" engolindo a subjetividade de sujeitos que, muitas vezes, nunca chegaram a se enxergar como tal.

Família é família sim, mas nem sempre são os laços sanguíneos que a compõem.

Boas festas!

A revelia do adiantamento da ciência, da filosofia e das artes, nunca haverão palavras exatas para dizer quem são os pai...
14/11/2023

A revelia do adiantamento da ciência, da filosofia e das artes, nunca haverão palavras exatas para dizer quem são os pais para seus filhos.

E a recíproca é verdadeira: em tempo algum se saberá dizer ao certo quem é um filho pra cada um de seus pais!

Pais e filhos são verbos em perpétua conjugação! São verbos conjugados em muitas pessoas, em diferentes tempos, passíveis de muitas flexões!

Psicóloga Tatiana R Zat

Eu nem sei dizer da lindeza do que aconteceu por aqui agora a tarde. Em um passeio na casa do avô, o Francisco pede pra ...
04/11/2023

Eu nem sei dizer da lindeza do que aconteceu por aqui agora a tarde.

Em um passeio na casa do avô, o Francisco pede pra ver os cadernos de quando o pai era criança.

Eles estão aqui papeando sobre o nome da professora, sobre a semelhança das letras deles, comparando as matérias e eu estou aqui pensando no quanto pode ser rico um tempo sem telas e na riqueza de ter um pai disponível a compartilhar a própria história com o filho.

Foram 15 minutos olhando os cadernos! Mas o enlace simbólico que se produziu por aqui, tenho certeza, acompanhará o Francisco vida a fora.

Compartilhar a vida e o tempo com os filhos significa produzir marcas que não se apagam com o tempo, ao contrário, eterniza momentos!

" Escutar as crianças, pela via psicanalítica, em meio ao frágil e fragmentado tecido social e ajudá-las a nele constitu...
17/10/2023

" Escutar as crianças, pela via psicanalítica, em meio ao frágil e fragmentado tecido social e ajudá-las a nele constituir redes simbólicas, é nosso desafio.
Dar lugar a palavra, ali onde nos avatares do social ela é apagada, é o traço com que marcamos nosso trabalho."

Ana Marta Meira

"Por viver muitos anosdentro do mato Moda ave O menino pegou um olhar de pássaro - Contraiu visão fontana. Por forma que...
04/09/2023

"Por viver muitos anos
dentro do mato
Moda ave
O menino pegou
um olhar de pássaro -
Contraiu visão fontana.
Por forma que ele enxergava
as coisas
Por igual
como os pássaros enxergam.
As coisas todas inominadas.
Água não era ainda a palavra água.
Pedra não era ainda a palavra pedra. E tal.
As palavras eram livres de gramáticas e
Podiam ficar em qualquer posição.
Por forma que o menino podia inaugurar.
Podia dar as pedras costumes de flor.
Podia dar ao canto formato de sol.
E, se quisesse caber em um abelha,
era só abrir a palavra abelha
e entrar dentro dela.
Como se fosse infância da língua."

ManoelDeBarros.

Filho é o primeiro nome que recebemos quando chegamos no mundo.  Mas como tudo que nos envolve enquanto seres de linguag...
16/08/2023

Filho é o primeiro nome que recebemos quando chegamos no mundo. Mas como tudo que nos envolve enquanto seres de linguagem é necessário que esse lugar de filiação seja garantido por alguém para que possamos nos tornar "filhos de alguém". E a partir deste significante "filho" podem se desdobrar outros inúmeros significantes.

Na nossa cultura há uma enfeitação muito grande deste lugar de pais de filhos. Época de "dia dos pais" e "dia das mães" ouvimos pérolas do tipo: toda mãe é amor, toda mãe é dedicada, todo pai é herói, todo pai é proteção, e por aí vai....

Mas será que é bem assim? Nossos divãs testemunham diariamente histórias de filhos que relatam suas dores, justamente, de ser filho. Ouvimos com muita frequência sujeitos devastados pelos excessos a que foram submetidos por suas figuras parentais. Pais e mães que no alto de suas boas intenções invadem, nomeiam, impedem o crescimento, impossibilitam que seus filhos se constituam como sujeitos de sua própria história, violentam e atacam a subjetividade de seus rebentos.

Estou dizendo que todos os pais são assim? Logicamente não! Mas esse lugar idealizado de pai e de mãe, em muitos casos, acaba por revitimizar sujeitos pra quem o lugar de filiação é doloroso. Pra muita gente família é amor e proteção mas para outras tantas pessoas ser filho dói. E essa dor precisa de muita escuta, acolhimento e análise para poder ser amenizada.

Tatiana R Zat
Psicanalista

“A análise é árdua e faz sofrer. Mas quando se está desmoronando sob o peso das palavras recalcadas, das condutas obriga...
19/06/2023

“A análise é árdua e faz sofrer. Mas quando se está desmoronando sob o peso das palavras recalcadas, das condutas obrigatórias, das aparências a serem salvas, quando a imagem que se tem de si mesmo torna-se insuportável, o remédio é esse. Pelo menos, eu o experimentei (...) Não mais sentir vergonha de si mesmo é a realização da liberdade (…). Isso é o que uma psicanálise bem conduzida ensina aos que lhe pedem socorro”. Françoise Giroud.

NO MEIO DO CAMINHO TINHA UMA PEDRA... TINHA UMA PEDRA NO MEIO DO CAMINHOÉ assim que eu penso em responder quando me perg...
03/04/2023

NO MEIO DO CAMINHO TINHA UMA PEDRA... TINHA UMA PEDRA NO MEIO DO CAMINHO

É assim que eu penso em responder quando me perguntam quando é a hora de buscar uma análise ou terapia.

Não sou daquelas que acha que todo mundo deve fazer terapia. Precisa de terapia quem encontra uma pedra no caminho e não está conseguindo achar um jeito de contornar essa pedra.

Algumas vezes é só desviar, as vezes é preciso pegar a pedra, levar pra casa e deixar ela ali por um tempo, outras vezes tem que chutar pra longe. Mas nem sempre dá pra fazer isso sozinho.

Então, quando não sabemos o que fazer com a pedra é hora de buscar ajuda! Talvez a pedra continue ali, mas quem sabe encontramos um jeito novo de olhar pra ela. E pode acreditar, isso faz toda diferença!

Psicóloga Tatiana R Zat
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