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Nutri Camila Queiroz

Educação Alimentar para escolas e famílias A Mater é uma empresa especializada em alimentos nutritivos e gostosos para bebês e crianças.

As comidinhas são feitas com cardápio balanceado nutricionalmente, com temperos leves, muitos nutrientes e sabor.

19/09/2025

📊 Pela primeira vez na história, o número de crianças e adolescentes com obesidade ultrapassou o de crianças desnutridas no mundo.

O dado é do mais recente relatório da Unicef e traz um alerta global urgente sobre os efeitos da má alimentação na infância.

Enquanto a desnutrição ainda é uma realidade cruel em muitas regiões, a obesidade infantil vem crescendo de forma acelerada, principalmente nos centros urbanos e países em desenvolvimento.

E o mais grave: em muitos casos, não é sinal de excesso, mas sim de carência carência de alimentos de verdade, de tempo de qualidade à mesa, de informação e de acesso a escolhas mais saudáveis.

Crianças estão sendo alimentadas com produtos ultraprocessados, calóricos e pobres em nutrientes, que desequilibram o organismo, prejudicam o crescimento e aumentam o risco de doenças metabólicas, cardiovasculares e emocionais desde cedo.

🧠 Comer bem é um direito e uma responsabilidade coletiva.
Investir em educação nutricional desde a infância é uma das ferramentas mais poderosas para mudar esse cenário.

12/09/2025

Atenção, papais e mamães! Vocês sabem a diferença entre leite em pó e composto lácteo?

Muitos pais já se confundiram com as embalagens, e a Piracanjuba, por exemplo, foi multada justamente por vender produtos que parecem iguais, mas têm composições bem diferentes!

Composto lácteo não é leite. Ele é uma mistura que pode ter açúcares, aditivos e óleos, e a quantidade de leite na fórmula é bem menor. O verdadeiro leite em pó é feito apenas de leite.

Olhar o rótulo é um ato de carinho com a saúde do seu filho. Invista um tempinho nesse cuidado e garanta que você está levando para casa o que realmente quer comprar.

💡 Informação também nutre, e o cuidado começa no carrinho do supermercado!

29/08/2025

Desde os primeiros dias de vida, a alimentação vai muito além da ingestão de nutrientes. Quando o bebê mama, ele não recebe apenas leite, ele recebe colo, calor, acolhimento. Ele se sente amado, protegido, pertencente.

Esse padrão continua ao longo da infância. Comer não é só uma necessidade fisiológica. É também um ato social, cultural e afetivo. É na mesa que construímos memórias, aprendemos sobre limites, compartilhamos histórias e desenvolvemos o olhar para o outro.

Quando a criança se senta à mesa com pessoas queridas, ela aprende que comer é presença, é convivência, é parte da vida em grupo. Ela observa, imita, pergunta, escolhe. Ela se desenvolve não só fisicamente, mas emocionalmente também.

Por isso, criar um ambiente de afeto nas refeições é tão importante quanto oferecer alimentos saudáveis.
👉 Comer sem pressa.
👉 Olhar nos olhos.
👉 Fazer da hora da refeição um momento de conexão.

Mas quando a comida vem acompanhada de uma tela, tudo isso se desfaz.

Quando a criança come assistindo vídeos ou jogando no celular, ela se desconecta de si mesma. Não percebe o sabor, a textura, o cheiro. Não escuta o corpo dizendo “estou satisfeito” ou “quero mais”.
E mais do que isso: ela perde a oportunidade de compartilhar o momento com os pais, com os irmãos, com quem estiver à mesa.

Desligar as telas e se conectar com quem está à mesa é um gesto simples mas poderoso. Porque o alimento entra pela boca, mas nutre também o coração.

26/08/2025

Transformar o café da manhã em hábito é possível.

Muitos pais se preocupam porque o filho acorda sem fome, mas o corpo da criança pode aprender a sentir necessidade de se alimentar logo cedo.

O segredo está na constância: pequenas porções oferecidas todos os dias, sem cobranças, até que o organismo se acostume com a rotina.
Uma fatia de fruta, um pedacinho de pão de queijo, um copinho de leite ou uma panquequinha já são suficientes para iniciar. O importante é criar o hábito com leveza.

Com o tempo, esse primeiro momento do dia passa a ser não apenas uma refeição, mas também um gesto de cuidado e energia para que a criança brinque, aprenda e cresça com mais disposição.

💛 Porque café da manhã não é só sobre nutrir o corpo, é também sobre nutrir a vida que começa a cada manhã.

21/08/2025

Muitos adultos cresceram ouvindo que recusar comida era apenas birra ou falta de educação. Mas hoje sabemos que não é bem assim.

A recusa alimentar pode estar ligada a diferentes fatores: sensibilidade às texturas, dificuldades para mastigar, experiências negativas durante as refeições ou até aspectos emocionais. Ou seja, não se trata de “frescura”, mas de um desafio real que precisa ser compreendido.

Forçar a criança a comer só aumenta o estresse e pode gerar ainda mais resistência. O caminho mais saudável é o da paciência: oferecer os alimentos de diferentes formas, respeitar o tempo de aceitação e transformar a refeição em um momento positivo, sem cobranças.

💛 Quando entendemos que seletividade não é capricho, mas uma necessidade, conseguimos ajudar a criança a criar uma relação mais leve e duradoura com a comida.

15/08/2025

Você já percebeu que, depois de comer muito doce, seu filho f**a mais agitado, tem dificuldade para dormir ou até f**a mais irritado?

Quando consumimos açúcar em grandes quantidades, há um aumento rápido da glicose no sangue. Essa “explosão” de energia provoca um pico de euforia e agitação mas logo depois vem a queda brusca, causando cansaço, mau humor e, em alguns casos, até choro sem motivo aparente

No sono, o impacto também é grande: a energia extra dificulta o relaxamento, atrasa o início do sono e pode aumentar os despertares noturnos. Em crianças, isso signif**a menos horas de descanso profundo, que é justamente o momento em que o corpo e o cérebro estão se desenvolvendo.

🌿 O caminho não é proibir, mas ensinar a equilibrar. Podemos oferecer doces de forma planejada, associar sempre a outros alimentos e, principalmente, educar para que a criança reconheça quando está satisfeita.

07/08/2025

Quando a gente transforma a alimentação em uma lista de “pode” e “não pode”, tiramos dela a curiosidade, o prazer e o signif**ado. A criança passa a comer com medo, ou a buscar escondido o que foi proibido.

Mas quando mostramos por que certos alimentos fazem bem, quando e como eles podem aparecer na rotina, a relação muda. Ela entende, e não apenas obedece.

Ensinar é convidar a explorar. É deixar que sinta o cheiro da fruta antes de provar, que descubra a textura com as mãos, que participe da escolha no mercado. É criar memórias boas na cozinha, falar de cores, de energia, de saúde e não de “engorda” ou “faz mal”.

A verdadeira educação nutricional dá autonomia. Forma adultos que sabem fazer escolhas conscientes, que entendem o valor do que colocam no prato e que não carregam culpa na hora de comer.

01/08/2025

Nutrir é mais do que alimentar.
É acalmar com o corpo, acolher com o olhar, amar com o toque.

No leite, vai um mundo: o afeto, a força, o vínculo.

No Dia Mundial da Amamentação, celebro cada mãe que fez do peito abrigo — e cada escolha feita com amor. 💛

24/07/2025

Você sabia que um bebê na fase de introdução alimentar tem, em média, 10 mil papilas gustativas prontas para explorar sabores e texturas?

Essa é uma fase rica em descobertas mas será que tudo isso se desenvolve com uma sopa batida e cheia de ingredientes misturados?
Alimentos liquidif**ados e misturados não são proibidos, mas também não devem ser a regra. Eles tiram do bebê a chance de conhecer sabores individualmente, texturas, cheiros e cores.

Muitos pais têm receio de oferecer alimentos em pedaços por medo de engasgo ou pelo fato do bebê ainda não ter dentes. No entanto, com orientações adequadas, é possível realizar uma introdução alimentar segura e estruturada, respeitando o tempo do bebê e garantindo estímulos que favoreçam sua autonomia e aprendizado.

18/07/2025

Sobrou fruta do bebê? Posso guardar e oferecer depois? 🤔🍌

Essa é uma dúvida muito comum das famílias no dia a dia, e hoje vou te explicar de forma bem simples:

➡️ Sobra não é resto!

🍉 Sobra:
É aquele pedaço que ficou guardadinho na geladeira, protegido, sem contato com saliva ou pratinho.
Pode oferecer depois? Sim! Desde que a fruta esteja com boa cor, cheiro e textura.

🍎 Resto:
É o que ficou no pratinho do bebê, foi manipulado, amassado, teve contato com saliva ou mãozinhas.
Pode oferecer depois? Não! Para o bebê, esse alimento deve ser descartado para evitar riscos de contaminação.

💡 Se sobrar no pratinho e você quiser comer, tudo bem! Mas não guarde pra oferecer novamente ao bebê depois, ok?

👉 Salva esse post pra lembrar sempre e compartilha com quem tem bebê em casa!

08/07/2025

A prisão de ventre pode causar incômodos e desconfortos em qualquer pessoa, inclusive nas crianças. Por isso, estar atenta aos sintomas é essencial para iniciar o tratamento o quanto antes e garantir bem-estar ao pequeno.

É comum, mas não deve ser ignorado. A boa notícia é que a maioria dos casos não está ligada a um problema grave e pode ser aliviada com mudanças alimentares e comportamentais.

O intestino precisa de cuidado e rotina — principalmente nas crianças com Síndrome de Down, que têm necessidades e ritmos próprios.

🌼 Se seu filho está sofrendo com prisão de ventre, procure orientação. A nutrição é um caminho real e respeitoso para devolver conforto ao seu filho.

24/06/2025

Vocês já se pegaram dizendo "ah, ele não gosta de brócolis" depois de oferecer apenas uma vez e a criança fazer cara feia? Eu confesso que já cometi esse erro com minha própria família, e aposto que muitas de vocês também.

A verdade é que nosso cérebro de adulto funciona muito diferente do cérebro infantil quando o assunto é comida.

Nós provamos algo uma vez e já sabemos se gostamos ou não. Mas as crianças precisam de muito mais tempo para processar novos sabores, texturas e até mesmo se acostumar com a aparência de um alimento desconhecido.

O segredo está em manter a oferta sem transformar a mesa em campo de batalha. Coloquem o alimento no prato, não façam cara de quem está esperando um milagre, não negociem nem forcem. Simplesmente normalizem a presença daquele alimento nas refeições familiares.

A persistência respeitosa é o maior presente que podemos dar aos nossos filhos.

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