Dr Fabrício Batista - Psiquiatra

Dr Fabrício Batista - Psiquiatra Olá, esta fanpage objetiva levar informação de forma fácil e acessível às pessoas sobre saúde mental, esclarecendo dúvidas visando o bem estar do paciente.

✅ Como psiquiatra, tenho claro que a saúde mental se constrói com trabalho em equipe. Os psicólogos são parceiros fundam...
27/08/2025

✅ Como psiquiatra, tenho claro que a saúde mental se constrói com trabalho em equipe. Os psicólogos são parceiros fundamentais nesse processo. Enquanto minha atuação se concentra na avaliação clínica, no diagnóstico e no tratamento medicamentoso, reconheço que grande parte da transformação acontece nas sessões de psicoterapia. É ali que o psicólogo exerce sua formação com solidez técnica, rigor ético e profunda capacidade de escuta.

❤ Seu papel não é secundário. É essencial. Na clínica, na prevenção, no acompanhamento de pessoas com transtornos mentais e no desenvolvimento de estratégias terapêuticas baseadas em evidências, o trabalho do psicólogo é insubstituível.

👏 Parabéns aos psicólogos pelo seu dia: profissionais qualificados, regulamentados e indispensáveis no cuidado em saúde mental.

👉 Respeito, reconhecimento e valorização contínua!

❗Dizer “não” não é falta de generosidade. É um ato de equilíbrio emocional. Muitas pessoas crescem com a ideia de que pr...
21/08/2025

❗Dizer “não” não é falta de generosidade. É um ato de equilíbrio emocional. Muitas pessoas crescem com a ideia de que precisam agradar para serem amadas, aceitas ou consideradas boas. Isso cria um padrão silencioso de autonegação, onde você diz “sim” mesmo quando está cansado, sobrecarregado ou desmotivado. Esse comportamento, conhecido como "people-pleasing", pode estar ligado a ansiedade, baixa autoestima e até a depressão. Afinal, quando você ignora suas próprias necessidades, sua mente e corpo sentem o peso disso.

✅ A verdade é que dizer “não” não estraga relacionamentos saudáveis. Pelo contrário, fortalece. Pessoas que respeitam você, vão entender que você também precisa de espaço, tempo e limites. Já quem se incomoda com um simples “não” talvez esteja mais interessado em controle do que em conexão. E reconhecer essa diferença é essencial para sua paz mental.

👉🏻 Existem formas gentis e firmes de dizer não. Frases como “Adoraria ajudar, mas nesse momento não tenho condições” ou “Vamos ver se consigo na próxima semana?” mostram empatia, mas mantêm seu limite. A técnica do “sanduíche” também ajuda: comece com algo positivo, diga não com clareza e finalize com apoio. Exemplo: “Fico feliz que tenha pensado em mim, mas não consigo assumir isso agora. Torço muito pelo seu sucesso!”

⚠️ Comece praticando em situações leves. Veja como se sente ao colocar seus limites. Com o tempo, você ganha confiança. Dizer “não” vira natural, e você passa a escolher melhor onde investe sua energia. Isso melhora seu foco, reduz o estresse e aumenta sua qualidade de vida.

✅ Seus limites não são barreiras, são proteções. E quando você se respeita, ensina os outros a fazer o mesmo. Cuide de você. Seu sim vale muito. E seu não, também.

✅ Hoje, 13 de agosto, é o dia do Psiquiatra. E como quem trabalha nessa especialidade sabe, esse não é um dia só de come...
13/08/2025

✅ Hoje, 13 de agosto, é o dia do Psiquiatra. E como quem trabalha nessa especialidade sabe, esse não é um dia só de comemoração, mas de reconhecimento. Reconhecimento de uma prática médica muitas vezes mal compreendida, subestimada, mas essencial. Trabalhamos com diagnóstico, tratamento, acompanhamento de condições mentais com base científica. Avaliamos sintomas, histórico, contexto e, quando necessário, usamos medicação, assim como qualquer outra especialidade. Também lidamos com crise, prevenção de suicídio, reabilitação e coordenação de cuidados. Além disso, combatemos o estigma todos os dias. Cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo. Ser psiquiatra é, antes de tudo, cuidar da pessoa como um todo. E é por isso que escolhi essa especialidade. Eu tenho orgulho de ser psiquiatra. E vale lembrar: psiquiatria é medicina. Parabéns a todos os colegas verdadeiramente psiquiatras!

✅ A manipulação emocional sutil não é drama, é abuso psicológico. E muitas vezes passa despercebida em relacionamentos í...
07/08/2025

✅ A manipulação emocional sutil não é drama, é abuso psicológico. E muitas vezes passa despercebida em relacionamentos íntimos, familiares ou até no ambiente de trabalho. Como psiquiatra, vejo pacientes que chegam com ansiedade, baixa autoestima e confusão mental e, no fundo, estão vivendo padrões claros de manipulação emocional.

⚠️ ALGUNS SINAIS DE ALERTA:
Gaslighting: fazem você duvidar da sua própria memória ou sanidade.
“Isso nunca aconteceu”, “Você está inventando”, “Você é muito sensível.”
Silêncio como punição: o “gelinho” prolongado para te pressionar a ceder.
Invalide seus sentimentos: “Você não tem motivo pra se sentir assim.”
Culpa e chantagem emocional: “Se você me amasse, faria isso por mim.”
Amor excessivo seguido de rejeição (love bombing + desdém): cria dependência emocional.

❗Manipuladores muitas vezes têm traços de personalidade narcisista, maquiavélicos ou psicopatas: falta de empatia, necessidade de controle e projeção de culpas.

QUEM VIVE ISSO PODE DESENVOLVER:
Ansiedade crônica
Depressão
Tédio emocional
Dificuldade de confiar em relacionamentos futuros
Perda de identidade
O pior? Muitos não percebem. A manipulação é tão sutil que a vítima acha que o problema é dela.

✅ COMO SE PROTEGER?
Confie no seu instinto: se você se sente constantemente confuso, culpado ou ansioso, algo está errado.
Estabeleça limites firmes e claros.
Use frases com “eu”: “Eu me sinto mal quando você me ignora.”
Busque apoio: fale com amigos de confiança ou um terapeuta.
Evite discussões quando emocionalmente instável.

A manipulação não é conflito, é desequilíbrio de poder.
Relacionamentos saudáveis são baseados em respeito, não em controle.

̧ão

✅ Ajudar é um ato nobre, mas nem sempre é saudável: nem para quem ajuda, nem para quem recebe. Na psiquiatria, entendemo...
31/07/2025

✅ Ajudar é um ato nobre, mas nem sempre é saudável: nem para quem ajuda, nem para quem recebe. Na psiquiatria, entendemos que o excesso de ajuda, sem limites claros, pode gerar dependência, culpa e sobrecarga.
Existem dois tipos de ajuda:
🔹 Autônoma: apoia, empodera, ensina.
🔹 Dependente: assume o lugar do outro, mina a autoestima.

❗Quando você resolve todos os problemas do outro, pode, sem querer, transmitir a mensagem: “Você não consegue sozinho”. Isso fere a autoeficácia e cria um ciclo de dependência emocional.

✅ Além disso, ajudar por culpa, obrigação ou para aliviar sua própria ansiedade é ajuda egoísta e prejudica ambos. O ajudador se esgota; o ajudado se sente inferior.
Cuidadores, familiares e amigos precisam saber: você não é responsável por resolver a vida dos outros. Sua saúde mental importa. Ignorar seus limites leva ao esgotamento, à irritabilidade, à tristeza — sinais de sobrecarga do cuidador ou fadiga por compaixão.

👉 Culturas coletivistas (como a nossa) valorizam o “fazer por todos”, mas isso pode virar patológico. Homens, por exemplo, muitas vezes evitam pedir ajuda por medo de parecer fracos e isso pode agravar quadros de ansiedade e de humor.
Sinais de que sua ajuda está fazendo mal:
🔸 O outro não evolui, só depende mais.
🔸 Você se sente usado, ressentido ou esgotado.
🔸 Está negligenciando sua própria vida.
🔸 A relação ficou desequilibrada.

Como ajudar com saúde?
✅ Estabeleça limites firmes e respeitosos.
✅ Incentive a busca por ajuda profissional.
✅ Ajude a encontrar recursos, não resolva tudo.
✅ Cuide de você primeiro — sem culpa.
✅ Reflita: “Estou ajudando ou me sentindo indispensável?”

A verdadeira ajuda não é carregar o outro, mas ensinar a andar.
“Não faça por alguém o que ele pode — e deve — fazer por si mesmo.”
Ser solidário não é sinônimo de se anular.
Limites não são frieza. São amor com responsabilidade.
🧠 Cuidar do outro começa por cuidar de si.

✅ Assim como cuidamos do corpo com alimentação, sono e higiene, nosso cérebro também precisa de rotinas diárias de cuida...
24/07/2025

✅ Assim como cuidamos do corpo com alimentação, sono e higiene, nosso cérebro também precisa de rotinas diárias de cuidado. Chamamos isso de higiene mental: um conjunto de práticas proativas para proteger a saúde emocional, prevenir o desgaste psíquico e fortalecer a resiliência.

⚠️ Não se trata de “fazer terapia só quando está ruim”, mas de cultivar hábitos que mantenham o equilíbrio: como pausas intencionais, mindfulness, limites saudáveis, conexão com pessoas que fazem bem e o autocuidado como prioridade, não como luxo. Muitos sofrimentos poderiam ser evitados com atenção precoce. Ansiedade, insônia, irritabilidade e exaustão muitas vezes surgem quando ignoramos os sinais do corpo e da mente.

👉🏻 Práticas simples como respirar conscientemente, escrever três coisas positivas do dia ou desligar o trabalho com um ritual ajudam a criar transições mentais saudáveis e reduzem a sobrecarga emocional. São pequenos gestos, mas com alto impacto na regulação do sistema nervoso.

❗No entanto, ainda há barreiras reais: o estigma ("não posso pedir ajuda"), a cultura do "sempre disponível", a falta de tempo (ou a culpa por tirar um tempo para si). Muitos se sentem sozinhos, especialmente em ambientes híbridos ou remotos, onde os limites entre trabalho e vida desaparecem. Superar isso exige não só esforço individual, mas apoio institucional: empresas, escolas e famílias precisam valorizar o descanso como parte da produtividade.

🧠 Como psiquiatra, digo: cuidar da mente é ato de coragem e sabedoria. Comece com 2 minutos por dia. Respire. Observe. Reconheça o que foi feito. E lembre-se: você não precisa estar quebrado para buscar ajuda. A saúde mental se constrói no dia a dia.

✅ Rituais de desligamento ao final do dia são práticas estruturadas realizadas ao término da jornada de trabalho para fa...
17/07/2025

✅ Rituais de desligamento ao final do dia são práticas estruturadas realizadas ao término da jornada de trabalho para facilitar a transição mental e física das responsabilidades profissionais para o tempo pessoal. Esses rituais desempenham um papel fundamental no fortalecimento do equilíbrio entre vida profissional e pessoal, na redução do estresse e na melhoria do bem-estar mental geral. Com a evolução dos ambientes de trabalho, especialmente com o aumento dos modelos remotos e híbridos, a importância de estabelecer essas rotinas tem sido amplamente reconhecida por indivíduos e organizações. Pesquisas indicam que a implementação desses rituais pode melhorar a clareza mental, aumentar a produtividade e prevenir o esgotamento profissional, tornando-os um tema relevante nas discussões sobre saúde e eficiência no ambiente de trabalho.

👉 Os benefícios psicológicos dos rituais ao final do dia incluem maior foco, motivação e sensação de conquista, à medida que as pessoas refletem sobre suas realizações diárias e se preparam para o dia seguinte. Notavelmente, essas rotinas ajudam a mitigar sentimentos de culpa associados a não estar trabalhando após o expediente, promovendo uma separação mais saudável entre obrigações profissionais e vida pessoal.

🙂 A prática de reflexão pode cultivar uma mentalidade de crescimento, melhorando o desenvolvimento pessoal e profissional. Apesar de seus benefícios, a adoção desses rituais de desligamento não é isenta de desafios. A resistência à mudança, sentimentos de isolamento em ambientes de trabalho remoto e a tendência de misturar trabalho e vida pessoal podem dificultar sua eficácia.

✅ Superar esses obstáculos exige esforço conjunto das organizações para promover uma cultura que valorize o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, incentive a consistência de rotinas e facilite comunicação aberta entre os membros da equipe. Ao vencer essas barreiras, os colaboradores poderão usufruir plenamente dos benefícios das desconexões, melhorando seu bem-estar e produtividade gerais.

✅⏰ Prezados pacientes, tenho o prazer de anunciar que nos meses de julho e agosto, do dia 28 de julho a 2 de agosto, os ...
07/07/2025

✅⏰ Prezados pacientes, tenho o prazer de anunciar que nos meses de julho e agosto, do dia 28 de julho a 2 de agosto, os atendimentos em Rio Branco serão presenciais. Agende sua consulta! Aguardo vocês!

✅ Muito do que consideramos “equilíbrio emocional” não vem de grandes eventos, mas da repetição consistente de hábitos c...
03/07/2025

✅ Muito do que consideramos “equilíbrio emocional” não vem de grandes eventos, mas da repetição consistente de hábitos cotidianos.
A literatura científica é clara: práticas diárias simples, quando bem estruturadas, têm efeito direto na prevenção de transtornos mentais e no fortalecimento da resiliência psicológica.
🧠 Rotina previsível
Estudos mostram que a estabilidade na rotina (horários regulares de sono, alimentação, atividades) reduz a ativação crônica do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, associado ao estresse e à ansiedade. A previsibilidade dá ao cérebro um senso de controle — um fator protetivo poderoso.
🏃 Atividade física regular
A prática de exercícios aeróbicos (30 min, 3x/semana) está associada à redução de até 26% no risco de depressão, segundo meta-análises. O movimento corporal estimula a liberação de dopamina e endorfinas, com efeitos diretos no humor e na cognição.
🧘 Mindfulness e meditação
Intervenções baseadas em mindfulness demonstram melhora significativa em sintomas de ansiedade e depressão, com eficácia comparável à de antidepressivos em casos leves. A prática regular aumenta a conectividade entre regiões cerebrais envolvidas na regulação emocional.
👥 Conexões sociais consistentes
O isolamento social é um dos principais fatores de risco para adoecimento mental. Contato diário com pessoas de confiança — mesmo que breve — tem efeito regulador sobre o humor e reduz indicadores inflamatórios relacionados ao estresse.
🛌 Higiene do sono
Dormir mal compromete a função executiva, aumenta a impulsividade e favorece quadros depressivos. Uma rotina noturna bem estruturada melhora a qualidade do sono profundo, essencial para a recuperação mental.
🍽️ Alimentação como suporte neuroquímico
Alimentos ricos em triptofano, ômega-3 e vitaminas do complexo B influenciam diretamente a produção de neurotransmissores. Dietas anti-inflamatórias têm sido associadas a menores taxas de depressão.

Conclusão: pequenas práticas não substituem tratamentos, mas fazem parte da base que sustenta a saúde mental a longo prazo. Comece pequeno, mas com consistência.

✅ Você já percebeu como certos comportamentos se repetem mesmo quando você sabe que não te fazem bem?❗ O termo “vício em...
26/06/2025

✅ Você já percebeu como certos comportamentos se repetem mesmo quando você sabe que não te fazem bem?
❗ O termo “vício emocional” não está no DSM, mas é uma realidade clínica cada vez mais presente na prática psiquiátrica. São padrões de fuga disfarçados de alívio imediato: comida em excesso sem conexão com a fome, horas infinitas no Instagram, álcool para dormir, compras para preencher vazio, pornografia para escapar do tédio existencial.

👉 Mas não se engane: isso não é fraqueza. É neurociência em ação.
Dopamina, cortisol, circuitos de recompensa cerebral – tudo conspira para que você busque alívio rápido diante de emoções difíceis. A questão não é "parar", mas entender por que esses mecanismos estão aí.
E é nesse ponto que o autoconhecimento deixa de ser só um conceito new age e se torna uma ferramenta terapêutica poderosa.

✅ Autoconhecimento é reconhecer:
• Quais emoções você evita sentir
• Quando seus gatilhos são ativados
• Como seu corpo reage antes de você buscar o vício
• Que histórias você repete inconscientemente

❗Isso não é fácil. Requer coragem para olhar pra dentro, curiosidade para investigar suas sombras e paciência para desmontar padrões enraizados.
Mas é possível.

👉 E muitas vezes, o primeiro passo é simples (mas profundo): parar e perguntar, ali, no momento em que você está prestes a fugir...
“O que eu estou tentando evitar agora?”
“Qual sensação interna eu prefiro não sentir?”

❗Trabalhar isso sozinho pode ser insuficiente. Terapia, grupo terapêutico, acompanhamento psiquiátrico — são investimentos reais em liberdade emocional.

✅ Entender os próprios gatilhos emocionais (GE) é um dos caminhos mais transformadores do autoconhecimento. Muitas vezes...
19/06/2025

✅ Entender os próprios gatilhos emocionais (GE) é um dos caminhos mais transformadores do autoconhecimento. Muitas vezes reagimos a certas situações com intensidade desproporcional ao estímulo imediato — e isso não é “exagero”, como muitos insistem em dizer. É sinal de que algo no nosso sistema psíquico foi ativado, conectando-se a memórias, crenças ou feridas nem sempre conscientes.
GE são estímulos externos (palavras, gestos, contextos) ou internos (pensamentos, sensações corporais) que disparam reações automáticas baseadas em experiências passadas. Eles nos lançam rapidamente em estados alterados de alerta, defesa ou até colapso. Essas reações estão profundamente ligadas ao funcionamento do nosso sistema nervoso autônomo.

‼ O grande problema surge quando começamos a julgar essas reações. "Por que eu fiquei tão chateado com aquilo?", "Será que sou muito sensível?", "Todo mundo lida melhor do que eu".

Entenda: o julgamento bloqueia a curiosidade.
E é a curiosidade, não a crítica, que abre espaço para a autorreflexão e a mudança real.

Para começar a lidar com seus gatilhos sem se punir por eles:
🔹 Reconheça a reação sem rotulá-la.
Em vez de pensar “eu perdi o controle”, tente: “hoje eu me senti sobrecarregado com X. Isso foi intenso”. Apenas observar, sem condenar, já é um primeiro passo.
🔹 Conecte com o passado sem idealizar o presente.
Pergunte-se: essa situação me lembra algo? Às vezes, reagimos com tanta força porque estamos revivendo emoções.
🔹 Valide sua experiência subjetiva.
Você tem o direito de sentir. Não há hierarquia de dor emocacional. O que dói para você é real — e merece atenção, não negação.
🔹 Crie distância entre o gatilho e a reação.
Isso pode ser feito com técnicas de mindfulness, respiração consciente ou até anotações logo após o episódio.
🔹 Busque suporte quando necessário.
Nem todas as feridas precisam ser tratadas sozinhas. Terapia é um espaço seguro para explorar esses padrões com apoio técnico e emocional.

✅ É comum que o paciente chegue ao consultório em busca de alívio imediato dos sintomas — ansiedade incapacitante, episó...
12/06/2025

✅ É comum que o paciente chegue ao consultório em busca de alívio imediato dos sintomas — ansiedade incapacitante, episódios depressivos , crises de pânico, padrões relacionais tóxicos, entre outros. E embora os tratamentos farmacológicos e as abordagens terapêuticas estruturadas sejam fundamentais, frequentemente percebo que um componente essencial do processo terapêutico é negligenciado: o autoconhecimento.

❓Autoconhecimento não é apenas "saber-se melhor", é um processo ativo de reconhecimento de padrões cognitivos, emocionais e comportamentais que moldam a experiência subjetiva da pessoa. Ele envolve insight sobre traumas não resolvidos, crenças disfuncionais internalizadas, defesas psicológicas e até mesmo predisposições genéticas que interagem com fatores ambientais — elementos que sustentam muitos quadros psiquiátricos crônicos.

🔍 Em termos clínicos, o desenvolvimento do autoconhecimento pode:
🔹 Aumentar a adesão ao tratamento, pois o paciente compreende o porquê das estratégias propostas;
🔹 Facilitar a identificação precoce de sinais de recaída;
🔹 Promover maior eficácia das intervenções psicoterápicas;
🔹 Reduzir a culpa e o estigma associados ao diagnóstico;
🔹 Estimular a autorregulação emocional e a tomada de decisões mais saudáveis.

👉🏻 Na prática, isso significa que pacientes com maior grau de insight tendem a responder melhor ao tratamento, apresentando menor risco de recaídas e maior qualidade de vida funcional e emocional.

✅ O papel do psiquiatra, portanto, vai além da prescrição de medicações. É também orientar, educar e facilitar processos reflexivos. Um bom tratamento psiquiátrico integra neurociência, biologia e psicologia, mas também abre espaço para que o paciente entenda sua própria história, suas vulnerabilidades e potencialidades.

💡 Dica prática para quem quer começar esse caminho:

Anote seus estados emocionais diários e possíveis gatilhos;
Observe padrões de pensamento automáticos em momentos de crise;
Pergunte-se: “Essa reação é minha resposta habitual a algo familiar?”
Busque apoio profissional para entender o que você não consegue sozinho.

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