Psicólogo Davi Braganti

05/06/2025

Olá, minha gente, senti a necessidade de vir por aqui e me apresentar novamente. Portanto, muito prazer, sou Davi Braganti. Psicólogo, mineiro, apaixonado pela vida, ainda quando ela vem cheia de curvas e espinhos.

Sou da escuta que não atropela. Da palavra que não apressa. Do silêncio que respeita.
Na clínica, busco ver o humano que pulsa por trás do sintoma, escutar a vida que tenta respirar mesmo quando o mundo aperta.

Me formei em Psicologia e segui pela Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), porque ela me permite olhar para além dos diagnósticos, acolher o estranho sem reduzi-lo ao disfuncional,
e confiar que há um movimento de vida querendo emergir, mesmo no caos.

Trabalhei como psicólogo hospitalar e estive em muitos corredores de dor, especialmente durante a pandemia. Ali aprendi que seguir disponível para o outro é também um jeito de resistir e cuidar de mim.

Gosto de pensar que a clínica é como aquela vista da janela: um lugar onde se vê o horizonte, onde os pássaros ainda voam e as nuvens dançam no céu. Um espaço de amplitude, liberdade, presença e pertencimento.

Como diz uma música que me atravessa:

“Vou mostrando como sou / E vou sendo como posso /
Jogando meu corpo no mundo / Andando por todos os cantos /
E pela lei natural dos encontros / Eu deixo e recebo um tanto”

Eu sigo aqui, peito aberto, com coragem e humildade para encontrar você, onde você estiver.

Quando não estou atendendo, gosto de me movimentar (vôlei, boxe, musculação),
de cuidar das minhas plantas, mergulhar em boas histórias (de livros, filmes ou podcasts)
e também de fazer nada — porque o vazio também ensina.

📍 Link na bio com informações e agendamento.

Seja muito bem-vindo e bem vinda.

Se quiser conversar, me chama.
Se quiser só espiar, sinta-se à vontade.
Aqui, você não precisa ser outra coisa além de você mesmo.

Um abraço, viu!?

11/04/2025

"Engole o choro. Engole sapo. Cala a boca. Cala o peito. Mas o corpo fala, e como fala. Fala a ponta dos dedos batendo na mesa. Falam os pés inquietos na cama. Fala a dor de cabeça. Fala a gastrite, o refluxo, a ansiedade. Fala o nó na garganta atravessado. Fala a angústia, fala a ruga na testa. Fala a insônia, o sono demasiado.

Você se cala, mas o falatório interno começa. As pessoas adoecem porque cultivam e guardam as coisas não digeridas dentro de seus corações. O normal do ser humano seria a comunicação e conseguir dizer o que está sentindo. Mas nem todos se habilitam para esse difícil exercício. Nem sempre digerimos bem aquelas pequenas coisas, como mensagens mal respondidas, as palavras que machucam... Você finge que não ouviu, engole e tudo isso vai se acumulando até que um dia enche. Esses pequenos fatos indigestos percorrem a garganta, entram no estômago, invadem o peito, e se deixarmos, calará nossa boca e nossa paz. O importante é não deixar acumular ou achar que simplesmente vai aliviar com o passar dos dias. O tempo até tem um papel importante, mas não resolve tudo.

Tentar mostrar que tudo sempre está bem requer muita energia, o desgaste emocional é grande. Não dá pra engolir tudo e dizer amém! Eu sei. Também não dá pra cometer sincericídios por aí e sair vomitando as coisas entaladas na sua garganta. Mas dá para se expressar. Tem hora que o sentimento pede pra ser dito, entendido, decodif**ado, traduzido. Tudo que ele quer é ser exorcizado pela palavra ou pela via que lhe cabe melhor.

Expressar tranquiliza a dor. Dor não é pra sentir pra sempre. Dor é vírgula. Então faz uma carta, um poema, um livro. Canta uma música. Pega as sapatilhas, sapateia. Faz uma aquarela. Faz uma vida. Faz piada, faz texto, faz quadro, faz encontro com amigos. Faz corrida no parque. Fala pro seu psicólogo, fala para Deus, para o universo... se pinta de artista. Conversa sozinho, papeia com seu cachorro, solta um grito pro céu, mas não se cale.

Pois “se você engolir tudo que sente, no final você se afoga ao invés de nadar num oceano de infinitas possibilidades ”.

(autor desconhecido)

Boa reflexão,

Davi Braganti

16/03/2025

*Ser um não impede de ser muitos*

Sou da poesia,
sou da calmaria,
mas também da euforia.

Sou da fala, da música, da cantoria,
e não dispenso o silêncio.
Gosto de um dia frio,
de um lugar bom e de ler um bom livro,
como diria Djavan.

Assim como gosto
de bater no peito,
gritar bem alto
e reconhecer que mereço, sim, ser feliz.
Mumuzinho, sábio, já diz.

Sou da arte e da alegria,
sou da tristeza e também do que me entedia.
Muitas vezes, no silêncio da noite,
eu penso e imagino.
Caetano me entende.

Gosto e valorizo a minha paz,
e não vem tirar ela de mim.
Não mexe comigo, eu não ando só.
Sei de onde vim.

Gosto de muita gente, de ser companhia,
mas quero também f**ar só,
ser só eu comigo e nada mais.

Sou um, sou muitos.
Se não entende, nem queira se envolver.
Respeite!

Sou de falar pouco, mas às vezes,
nem eu consigo segurar a língua.
Ela vai mais rápido que o pensamento…
Mas será?

Incertezas, medos, ansiedades,
pensamentos acelerados
me levam pra qualquer lugar.
E às vezes… por favor,
não me façam voltar.

Quero f**ar, quero estar, quero SER.

(Davi Braganti)

16/03/2025

Ser um não impede de ser muitos

Sou da poesia,
sou da calmaria,
mas também da euforia.

Sou da fala, da música, da cantoria,
e não dispenso o silêncio.
Gosto de um dia frio,
de um lugar bom e de ler um bom livro,
como diria Djavan.

Assim como gosto
de bater no peito,
gritar bem alto
e reconhecer que mereço, sim, ser feliz.
Mumuzinho, sábio, já diz.

Sou da arte e da alegria,
sou da tristeza e também do que me entedia.
Muitas vezes, no silêncio da noite,
eu penso e imagino.
Caetano me entende.

Gosto e valorizo a minha paz,
e não vem tirar ela de mim.
Não mexe comigo, eu não ando só.
Sei de onde vim.

Gosto de muita gente, de ser companhia,
mas quero também f**ar só,
ser só eu comigo e nada mais.

Sou um, sou muitos.
Se não entende, nem queira se envolver.
Respeite!

Sou de falar pouco, mas às vezes,
nem eu consigo segurar a língua.
Ela vai mais rápido que o pensamento…
Mas será?

Incertezas, medos, ansiedades,
pensamentos acelerados
me levam pra qualquer lugar.
E às vezes… por favor,
não me façam voltar.

Quero f**ar, quero estar, quero SER.

(Davi Braganti)

17/02/2025

Nos últimos tempos, meu ritmo de produção de conteúdo diminuiu.

Depois de um longo período compartilhando constantemente, me vi mais ausente das redes sociais. A vida foi acontecendo nos bastidores, as demandas aumentaram, e simplesmente não houve tempo, energia ou disposição para aparecer, e eu fui respeitando esse movimento que foi acontecendo por aqui.

E foi aí que comecei a refletir sobre essa ideia do "ser visto" como obrigação.

"Se você não posta, não compartilha, não produz, está f**ando para trás." – Essa lógica nos empurra para um ritmo onde só existimos se estivermos sempre mostrando algo.

Mas e quando a vida está acontecendo sem parar? E quando o silêncio e a pausa se fazem necessários?

Não estar presente o tempo todo também faz parte da experiência de ser humano. O descanso, o recolhimento, a ausência... tudo isso tem o seu valor.

O que somos não pode ser medido pelo quanto produzimos ou pelo quanto estamos visíveis.

Na psicoterapia, falamos muito sobre acolher o próprio ritmo, reconhecer os momentos de retração como parte do processo, sem culpa e sem a pressão do desempenho constante.

E se você sente que precisa de um tempo, é importante se lembrar de que você não precisa estar sempre produzindo para existir. Sua existência não se justif**a pela sua produtividade.

💬 E você, como tem lidado com a sua necessidade de pausa?

Me conta aqui nos comentários!!! 👇🏻

Davi S. Braganti
CRP 04/57165

02/11/2024

“A parte que parte, não consegue por inteiro, partir.
Mas, se a parte que parte um pouco, f**a,
a que f**a, um pouco parte.
E, embora essas partidas nos partam,
elas são partes da vida;
e a vida, não deixa de ser arte.”

______________________________

Existe uma beleza sutil na impermanência e no paradoxo de como as perdas, embora difíceis, formam quem somos.

Quando uma parte de nós se vai, uma pequena porção ainda permanece, deixando as lembranças. E da mesma forma, aquilo que f**a — a saudade, a memória, a presença — também "parte", pois o tempo leva consigo pedaços de nossa conexão e experiência.

Essas "partidas" são inevitáveis e dolorosas, como se uma parte de nós fosse quebrada ou despedaçada. Mas, ao mesmo tempo, essa dor e essas mudanças são essenciais para a vida. Viver é também aceitar essas idas e vindas.

A "arte da vida" está em conseguir integrar essas experiências, tanto as presenças quanto as ausências, tornando cada partida uma parte da nossa história.

______________________________

Um abraço acolhedor para você, neste dia de memórias e reflexões.
Davi S. Braganti
Psicólogo, vivendo e honrando as experiências
CRP 04/57165

01/11/2024

Já faz um tempo, escrevi a poesia abaixo a partir de reflexões profundas, inspiradas em muitas vivências e experiências do lado de cá. É um convite para o despertar da própria voz, uma libertação suave dos 'nós' que, tantas vezes, nos são impostos.

_____________________________

A-corda que eu (não) quero soltar

Sempre fui obediente
Mas, a outras vozes
Vozes que não eram minhas,
Àquelas que achavam
Que sabiam o que era
Melhor pra mim.

Solta(rei) a-corda
Acorda e vem ver,
A-corda que você segura
E que ao mesmo tempo te aprisiona.

Acorda não é pra te sufocar.
Desata o nó,
Faz o laço.
Ele enfeita, e dá pra soltar.

E, assim, a cada fio solto,
Um peso se desprende,
A voz se revela,
E o ser finalmente se torna
INTEIRO.

_____________________________

Um abraço e boa reflexão,

Davi S. Braganti
Psicólogo, vivendo experiências
CRP 04/57165

10/09/2024

31/08/2024

Esse ano foi de muitos desafios.De muitas batalhas, muitas mudanças, muitas mesmo!

Minha vida deu um giro, como numa montanha-russa. Em muitos momentos, me vi de cabeça para baixo...Mas, consegui.

Me superei,
Me segurei (firme),
Me reinventei.

E sigo. Um passo de cada vez, um dia de cada vez.

E nesse caminhar, encontrei-me comigo, e foi um encontro como nunca havia acontecido antes.

E agora:
Me abraço,
Me perdoo,
Me ouço,
Me acolho,
Me aceito,
Me amo,

E não me deixo pra depois. Não me deixo ir mais pra longe de mim, não!

Me quero perto.
Me quero aqui.
Me quero inteiro.
Me quero bem.
Me quero junto de mim.

Celebro hoje a vida, sendo quem sou, do jeito que posso ser. E é assim que sigo, me permitindo ser, com tudo que tenho, com tudo que sou.

Feliz 33 pra mim! 🥳

09/03/2024

Deixa eu te contar algo importante: eu também já passei por momentos difíceis na vida, por me prender ao passado, e em situações que não valiam mais a pena, por medo do desconhecido, do que eu poderia enfrentar. Foi como usar uma roupa apertada, que não permitia movimento, me sufocava a alma e impossibilitava qualquer possibilidade de crescimento.

Quando me dei conta de que aquelas roupas já não me serviam mais, e que era hora de trocá-las por algo novo, mais confortável, que me permitisse ser quem eu realmente sou, decidi vestir a nova roupa da vida, deixando para trás o que já não fazia sentido.

Foi desafiador, mas ao mesmo tempo me senti livre. A mudança é parte natural da vida. Quando você abre mão do velho, cria espaço para o novo.

Hoje, olho para trás e vejo o quanto cresci, o quanto aprendi a valorizar o presente e viver de uma forma mais alinhada com meus valores e sonhos.

Se você também está nesse processo, saiba que não está sozinho/a. Juntos, podemos nos libertar do passado e abraçar as possibilidades que o presente nos oferece.

Fez sentido pra você? Comenta com um ❤️

29/02/2024

Portas também são caminhos,
Convite ao novo, ao desconhecido.
Podemos entrar, podemos sair,
Muitas escolhas, nem sempre um destino.

Uma porta se fecha, outra se abre,
Ciclo constante, oportunidades.
Entramos na vida, saímos do passado,
Caminhos se cruzam, em realidades.

Portas são mais que meros acessos,
São convites.
Em cada escolha, um começo,
Possibilidades se abrem.

Como as coisas simples da vida,
Portas fazem isso, nos dão forças
Nos animam, impulsionam
Em cada chegada e partida.

Assim são as portas da vida,
Nunca apenas uma certa direção.
Entramos, saímos,
Explorando as muitas faces da emoção.
(Davi Braganti)
**ado