12/09/2023
O diagnóstico do Transtorno Opositivo-desafiador foi proposto desde 1966, contudo, só passou a fazer parte da posologia psiquiátrica no DSM-III , em 1980. Apesar disso, só na última década passou a ser mais conhecido é aprofundado.
É caracterizado por comportamentos desafiadores, provocadores, desobedientes, impulsivos, hostis e agressivos por parte da criança ou adolescente com seus pais ou figuras de autoridade.
Há inabilidade no autocontrole das emoções e dos comportamentos.
Acredita-se que a causa é multifatorial: componentes genéticos, ambientais e psíquicos.
O tratamento do T.O.D é multidisciplinar, unindo a psicoterapia (foco nas mudanças comportamentais), psiquiatria (pode ser comorbidade de outros transtornos e pode haver necessidade de medicação para regulação do humor), suporte escolar (compreensão e abertura para o diálogo) e família (acolhimento e educação positiva).
Para lidar melhor com o T.O.D, seja objetivo e claro a respeito das regras, seja exemplo (ambiente familiar organizado e afetuoso) e troque ameaças e castigos por escuta e elogios.
E, por fim, tente entender que uma criança ou adolescente com T.O.D convive com uma condição de saúde que precisa de apoio, afeto e orientação profissional e de que ele(a) não tem culpa de viver essa situação.
Bianca Pontes
CRP 11/02825