09/06/2025
Essa é, talvez, a frase que mais ouço no consultório. Ela vem carregada de um peso, de um medo profundo e da sensação de que todas as outras portas se fecharam. Se você já pensou ou sentiu isso, eu quero que saiba de uma coisa: eu entendo perfeitamente.
Essa ideia não surgiu do nada. Ela é uma herança de uma época em que as cirurgias eram mais invasivas, os riscos eram maiores e a recuperação, muito mais lenta.
Mas a neurocirurgia que praticamos hoje vive em outra realidade.
Por isso, eu te convido a trocar a mentalidade de "último caso" pela de "caso certo".
A verdadeira questão não é se você "tentou de tudo", mas sim: a sua qualidade de vida está comprometida?
🔵A dor te impede de ter uma noite de sono tranquila?
🔵Você deixou de brincar com seus filhos ou netos?
🔵Sua capacidade de trabalhar ou de fazer as atividades que ama está limitada?
Quando os tratamentos conservadores (como fisioterapia e medicamentos) já não conseguem te devolver essa liberdade, a cirurgia deixa de ser o "fim da linha". Ela se torna o início de um novo capítulo.
Com tecnologias como a cirurgia minimamente invasiva, neuronavegadores que funcionam como um GPS para o cérebro e coluna, e monitorização constante, hoje realizamos procedimentos com uma precisão milimétrica e uma segurança que eram impensáveis anos atrás.
A indicação cirúrgica nunca é uma imposição. É uma decisão compartilhada, uma conversa honesta entre médico e paciente. Meu papel é te apresentar o caminho mais seguro e eficaz para resgatar sua qualidade de vida. O seu é ter a confiança para seguir em frente.
Não deixe que o medo de uma ideia antiga te impeça de viver o seu futuro sem dor.