21/02/2024
A Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp) emitiu recomendações cruciais para garantir o melhor cuidado possível durante esse período.
Segundo o documento, devido as alterações fisiológicas causadas pela gravidez, muitos dos sinais e sintomas da dengue podem ser confundidos, retardando medidas de hidratação e causando quadros de maior gravidade.
Por isso, recomenda a Sogesp, é importante que se faça um diagnóstico diferencial com outras doenças, por exemplo, gripe (influenza), sarampo, rubéola, malária, hepatites virais, leptospirose, meningococcemia, sepsis e pré-eclâmpsia.
Confirmada a dengue, a gestante já p**a uma casa na classificação de risco. O quadro clínico da dengue vai do leve ao mais grave e é classificado com as letras A, B, C e D. A grávida entra no grupo B, pelo fato de a gravidez em si ser um fator de risco.
O documento da Sogesp orienta que a gestante infectada fique em leito de observação, seja hidratada via oral e mantida sob controle rigoroso de sinais vitais até serem colhidos e checados os resultados dos exames.
“Elas devem ser internadas e manejadas com maior nível de atenção, independentemente de ter ou não um sinal de gravidade identificado”, diz o infectologista André Siqueira, pesquisador da Fiocruz e coordenador de uma recente revisão sobre dengue.
Fonte: Folha de São Paulo / Sogesp