20/05/2025
Ter um bebê reborn não é ser mãe.
Tudo bem se você gosta e quer ter um, mas não dá para comparar com o maternar…
Ser mãe é acolher o choro real.
É lidar com birras, medos, sono desregulado e fases desafiadoras.
É enfrentar dias cansativos, dúvidas constantes e aquela sensação de não estar dando conta.
Um bebê reborn não acorda de madrugada.
Não diz “não quero!” nem faz manha para sair de casa.
Ele permite o controle, o silêncio, a fantasia do vínculo perfeito.
Mas isso não é maternidade.
Pode ser uma tentativa de preencher vazios emocionais da própria mulher.
Maternidade é presença real, relação viva, troca constante.
É difícil, sim. Mas também profundamente transformador.
Na psicoterapia infantil, acolhemos também a história da mãe.
Porque não se educa uma criança com teorias perfeitas — e sim com uma mulher real, que também precisa ser cuidada.