20/05/2025
Recentemente, os jogos de aposta ganharam aos holofotes, e a gente resolveu tratar o tema por aqui.
Assim como o uso abusivo de substâncias, os aplicativos de apostas mexem com partes do cérebro que envolvem prazer, estresse, ansiedade e tomada de decisões. Também, da mesma maneira, o comportamento compulsivo se repete, a falta de controle sobre os gastos se instala e o problema passa a afetar amigos e familiares.
Mas o que realmente acontece na cabeça do indivíduo que é acometido pelo transtorno do jogo? Por que algumas pessoas desenvolvem esse distúrbio e outras não? Será que existe alguma relação com a dependência química? Um pesquisador do Instituto do Cérebro da PUC-RS revelou que a dependência em apostas apresenta uma raiz parecida a de outros vícios e a comportamentos compulsivos, acionando as mesmas áreas do cérebro. O psiquiatra destaca que o nível de adição pode variar de acordo com o tipo de jogo e o perfil da pessoa, e geralmente existe uma predisposição genética e fatore ambientais que impulsionam o vício. Por isso, é possível associar o vício em jogos à dependência química, visto que, muitas vezes, o adicto troca um vício pelo outro.
Em todos os casos, procurar ajuda assim antes mesmo que o vício se instale é fundamental.