11/05/2025
Essa semana foi desafiadora. Daquelas que testam o coração, a força e a entrega. Precisei trabalhar mais, me dividir, fazer escolhas difíceis… e em meio a tudo isso, aquele aperto no peito: deixar minha neném por algumas horas e seguir, mesmo com a saudade me acompanhando em silêncio.
Começamos a introdução alimentar — um marco lindo, esperado e cheio de signif**ado. Vi minha filha provar os primeiros sabores do mundo, e mesmo cansada, me entreguei de corpo e alma a esse momento. Teve dia que eu não consegui almoçar, mas fiz questão de preparar e dar a comidinha dela com todo o cuidado que só uma mãe entende. Porque ser mãe é isso: colocar o amor no prato, no colo, no olhar.
E, enquanto eu me redescubro nesse novo papel, tem alguém que continua ali, me amparando como sempre: minha mãe. Ela que já viveu tudo isso, agora vive de novo — por mim, pela minha filha. Com seu jeito silencioso e firme, ela me lembra que ser mãe não é carregar tudo sozinha. É também aceitar ajuda, dividir o peso, acolher-se em outros braços.
Hoje, no Dia das Mães, olho para nós três — minha mãe, minha filha e eu — e sinto uma gratidão que mal cabe no peito. Somos diferentes, somos de tempos diferentes, mas o que nos une é maior do que qualquer desafio: o amor, a coragem e a capacidade infinita de recomeçar.
Ser mãe é ter o coração batendo fora do peito, é sentir culpa e amor ao mesmo tempo, é sorrir com os olhos marejados.
É estar cansada, mas presente. É chorar no banho e rir no minuto seguinte.
É se perder, às vezes, mas sempre se reencontrar no olhar de um filho.
Hoje celebro esse amor que me formou, que me sustenta, e que agora transborda na minha filha.
Hoje celebro todas nós: que seguimos mesmo quando parece difícil, que amamos com todas as forças, que criamos asas e raízes ao mesmo tempo.
Feliz Dia das Mães 🌹 para as que vieram antes, para as que chegaram agora, e para as que ainda virão. Que a maternidade siga sendo esse laço eterno de amor e coragem.