02/02/2021
Você sabia que o medo acompanha o homem desde a antiguidade, e que ele libera em seu cérebro os mesmos mecanismos quando está curioso e querendo investigar algo? Mas o que diferencia isto?
• O contexto histórico em que vivemos.
• O que conhecemos e o que não conhecemos.
• O sentimento de impotência diante do desconhecido nos paralisa para enfrentar novo
• O sentimento de curiosidade diante do desconhecido nos lança para novas perspectivas diante da vida.
O medo de se ter “Medo” pode gerar tremores pelo corpo, suores, taquicardia, angústia e em algumas situações pode levar a pessoa a desmaiar e desencadear “crises de pânico”, bem como paralisar a sua vida cotidiana podendo chegar a ponto de ter medo de sair de casa.
Ações como: dirigir, andar de avião, elevador, medo de lugares altos ou fechados, ou muito tumultuados, barulhentos, medo do escuro excessivo, medo de dormir e não acordar na manhã seguinte são apenas uns dos exemplos e que a pessoa não sabe o porque.
A responsabilidade da vida moderna contribui para o desencadeamento dessa experiência:
A implosão do pânico dentro do seu emocional simplesmente DESMORONA, ou seja, ela não entende de onde vem, e geralmente associa o lugar que acontece o pânico, este fenômeno existencial, como a mola propulsora de sua imobilidade e falta de controle da situação.
O estresse também está sendo cotado nesta experiência referente ao Pânico.
O termo estresse foi emprestado da engenharia e signif**a literalmente: “O peso que uma ponte suporta até que ela quebre”, ou seja, a pessoa sustenta em seu alicerce existencial uma responsabilidade acima daquilo que ela possa suportar e aí seu alicerce, a ponte entre ela e as relações no mundo trincam, quebram. Sente-se biologicamente viva e existencialmente morta, parece que dentro de si habita um inquilino imaginário chamado “MEDO”.
As pessoas declaram inúmeros sintomas:
1. Palpitação (sentir o coração batendo forte ou taquicardia). Sente que seu coração vai pular pra fora;
2. Sudorese (suor intenso, no corpo e nas mãos);
3. Falta de ar (sensação de sufocamento);
4. Sensação de estranheza (não se reconhece como sendo ela própria);
5. Náuseas e constante desconforto abdominal e/ou intestinal;
6. Irritabilidade constante;
7. Insegurança para tomar simples decisões;
8. Medo de perder o controle da situação;
9. Formigamento nas mãos e nos pés;
10. Quer encontrar um lugar seguro, um esconderijo para se proteger, e que geralmente é a sua própria casa.
Abordagem Fenomenológico-Existencial, revela sua contribuição na medida em que, não se propõe a enxergar o homem como um mero conjunto de órgãos, uns dissociados dos outros, mas sim considerar sua experiência subjetiva que vem imprimindo sua história de vida.
A tarefa terapêutica visa contemplar, ajudando a pessoa a clarear seus entrelaçamentos existenciais que a fizeram eleger os cenários: “avião”, “chuva”, “shopping”, etc...
O medo experienciado está atrelado a uma dimensão existencial, cujo medicamento, por si só, não dá conta. É necessário aliar a esta experiência uma análise existencial mais profunda.
A grande contribuição da Fenomenologia é o de se propor a fundamentar uma Ciência da Existência, que não retira os conhecimentos Empírico-Científicos da Ciência Natural, mas que busca articular o homem nas suas dimensões existenciais, contemplando os sentidos escondidos no pré-reflexivo.
Nossa existência é CORPORIFICADA. Nós não temos um corpo, nós somos UM CORPO. O desamor a si próprio é um sentimento que sabe que o corpo tem alma. O medo é o grito silencioso desse desafeto.
Se você tem falta de confiança, quer carregar o mundo nas costas, é insegura, se você tem baixa autoestima, se sente que precisa provar para as pessoas que é capaz, tem necessidade de controlar as pessoas e as situações, se decepciona com facilidade e quer agradar a todos sugiro que comece uma experiencia de psicoterapia, estou aqui pra te ajudar.
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Psicóloga Rafaela Ivalel Matievicz