24/06/2025
AS 10 DOENÇAS TRANSMITIDAS ESPIRITUALMENTE
▪︎1) ESPIRITUALIDADE FAST-FOOD: Consiste em acreditar que existem remédios rápidos e fáceis para eliminar o sofrimento e evoluir espiritualmente. A transformação espiritual não pode ser rápida, pois o processo espiritual envolve soltar-se e respeitar os próprios ritmos naturais.
▪︎2) ESPIRITUALIDADE IMITATIVA: É a tendência de falar, vestir-se e/ou agir como se supõe que uma pessoa espiritual deva fazer. É como vestir uma pele de leopardo para parecer um leopardo.
▪︎3) MOTIVAÇÕES CONFUSAS: Embora o desejo de crescer seja autêntico, muitas vezes se mistura com outras motivações, como pertencer, ser amado, ser especial ou até ser superior e materializar ambições pessoais.
▪︎4) IDENTIFICAR-SE COM
EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS: Isso ocorre quando o ego, após viver uma experiência espiritual, a apropria, permitindo-se acreditar que tudo o que possui vem dessas experiências espirituais, que na realidade são estados transitórios que transcendem o ego.
▪︎5) O EGO ESPIRITUAL: Quando a pessoa se identifica de forma excessiva com conceitos e ideias espirituais, tende a ser invulnerável à crítica, o que desacelera seu crescimento. Ela se torna um ser impenetrável, afastado do mundo.
▪︎6) PRODUÇÃO EM MASSA
DE MESTRES ESPIRITUAIS: Atualmente, existem muitas tradições espirituais que conferem títulos a pessoas que estão longe de ter alcançado a sua maestria espiritual e que, ainda assim, se vendem como mestres espirituais. O problema não é que esses professores formem outras pessoas, mas que se apresentam como tendo alcançado um alto grau de maestria.
▪︎7) ORGULHO ESPIRITUAL: A pessoa, após alcançar um verdadeiro grau de espiritualidade, estagna, encontrando desculpas para essa sabedoria e não continuando a crescer. Isso está frequentemente ligado a um sentimento de superioridade, de ser melhor que os outros.
▪︎8) ESPÍRITO DE GRUPO: Também descrito como pensamento de grupo, mentalidade de seita ou a doença do ashram, ocorre quando pessoas pertencentes a um determinado grupo aceitam normas implícitas sobre como pensar, falar, vestir-se e agir. As pessoas afetadas por este "vírus" rejeitam aquelas que não respeitam essas regras.
▪︎9) O COMPLEXO DOS ESCOLHIDOS: É a convicção de que "o nosso grupo é mais evoluído, poderoso, iluminado ou simplesmente melhor que os outros". É diferente pensar que encontramos o melhor grupo para nós do que acreditar que esse é o melhor grupo.
1▪︎0) O VÍRUS MORTAL: O "JÁ CHEGUEI": Esta doença é tão forte que tem o potencial de matar o crescimento espiritual. É algo como: "Alcancei o fim do meu crescimento espiritual, não tenho mais nada a aprender". Nesse momento, o crescimento espiritual para; é como se estivéssemos matando a nossa alma. A INFANTILIZAÇÃO DO BUSCADOR ESPIRITUAL
Muita gente entra no caminho espiritual buscando luz, paz, proteção. E isso é legítimo. Mas, com o tempo, é preciso reconhecer um padrão sutil que trava o amadurecimento: a infantilização da jornada espiritual.
Essa infantilização acontece quando o buscador permanece esperando que forças superiores façam por ele o que ele mesmo não quer encarar. É quando a pessoa se refugia no “Pai Celestial”, nos guias, nos mestres ou nas técnicas como um jeito de fugir da própria responsabilidade.
Veja exemplos claros desse padrão:
A pessoa briga com alguém no trabalho e, em vez de refletir sobre seu comportamento, diz:
“A energia do ambiente está muito carregada. Acho que jogaram algo pra mim.”
👉 Isso evita o autoquestionamento. Às vezes, o campo está denso porque ela mesma está alimentando raiva ou julgamento, sem perceber.
Alguém entra em crise no relacionamento e diz:
“A espiritualidade deve estar querendo que eu me separe.”
👉 Mas não se pergunta: “Estou me comunicando com clareza? Estou me responsabilizando pelas minhas emoções ou esperando que o outro me salve?”
Tem uma sequência de frustrações e afirma:
“Acho que é carma. Vou fazer uma limpeza energética.”
👉 A limpeza pode ajudar, claro, mas se ela continua repetindo os mesmos padrões emocionais, nada muda de verdade.
Participa de um curso ou iniciação e espera que sua vida mude sozinha:
“Agora que fiz essa ativação, tudo vai se resolver.”
👉 Mas não muda hábitos, nem atitudes, nem faz a reforma íntima que exige esforço real.
F**a perguntando aos guias o tempo todo:
“É pra eu fazer isso? É pra eu sair de casa hoje? É pra eu tomar esse chá?”
👉 Isso não é conexão espiritual; é medo de escolher e errar. Guias espirituais não são babás. São consciências que te lembram de desenvolver o teu discernimento.
A pessoa reza, faz cursos, se conecta com egrégoras, acende vela, pede sinais... mas não se compromete com atitudes reais de transformação. Quer que o Universo resolva, que o mentor diga o que fazer, que o espiritual tire a dor. E aí, sem perceber, entra numa postura parecida com a de uma criança mimada: "Se for pra doer, eu não quero. Se não for mágico, não serve. Se me contrariar, então não é de luz."
Esse padrão pode vir de várias origens: traumas não elaborados, sensação de abandono, experiências de injustiça, ou até vícios emocionais de dependência e vitimismo. Mas no fundo, a grande trava é a recusa em crescer internamente.
Enquanto a pessoa se identifica com esse papel de “filhinha do Universo” ou “protegido da espiritualidade”, ela evita o desconforto de tomar decisões conscientes, de enfrentar o que precisa ser enfrentado, de assumir a própria luz e o próprio poder.
É mais fácil dizer “me atrapalharam espiritualmente” do que admitir que não quis ver.
É mais confortável pedir proteção do que desenvolver autoridade vibracional.
É mais tentador chamar de “prova” o que, na verdade, é resultado da própria omissão.
E o problema não é pedir ajuda. É esperar que a ajuda substitua o seu crescimento.
Os verdadeiros guias espirituais não vieram segurar sua mão pra sempre. Eles vieram apontar a direção e te lembrar que você também é luz, que você também pode se alinhar ao amor, à coragem e à clareza — mesmo diante da dor.
Crescer espiritualmente é sair do colo e começar a caminhar com o coração firme.
É aprender a se escutar, a se observar, a se posicionar — sem precisar que o mundo diga quem você é ou o que deve fazer.
Essa transição dói porque exige sair da zona de conforto espiritual, largar os pedidos mágicos e entrar num processo mais honesto: o da autoeducação da alma.
A espiritualidade madura não é um lugar onde tudo flui fácil e milagroso. É onde você se torna um canal lúcido do que já é divino — mesmo nos dias difíceis. É onde você para de fugir de si e começa a praticar tudo aquilo que antes só lia e repetia.
Quando você decide crescer, o Universo inteiro se reorganiza pra sustentar esse movimento. Mas ele só acontece quando você para de esperar resgate... e escolhe se responsabilizar.
Assê
Samanta Concolino