16/04/2025
O conto La Loba nos mostra algo essencial: há partes de nós que precisam morrer para que outras possam, enfim, viver.
Mas fazer essas escolhas não é simples — fomos ensinadas a duvidar da nossa própria voz, a buscar aprovação antes de dar qualquer passo.
Você não precisa pedir permissão para ser quem é.
Precisa, sim, relembrar o caminho de volta à sua intuição.
E esse caminho é um retorno, um reencontro — não acontece de uma vez, mas se constrói, passo a passo, com coragem e verdade.
A sua verdade nunca foi embora.
Ela pode ter sido calada, adormecida, sufocada…
Mas ela ainda vive aí dentro, à espera do momento em que você decida ouvi-la de novo.
Foi isso que vimos ontem no grupo Contos que Curam:
Mulheres reconhecendo o que já não pode mais continuar, e escolhendo, com firmeza, o que merece viver.
Depois de nomear o que precisa morrer, vem o desafio de sustentar essa decisão.
E é aí que La Loba aparece: para nos lembrar da força que temos de renascer inteiras, mesmo depois de tanto silêncio.
Talvez esse post seja o que faltava para você se escolher — sem explicações, sem concessões.
Me conta nos comentários: o que você quer fazer só por você, sem esperar a aprovação de ninguém?