30/08/2025
Um estudo recente, publicado em agosto de 2024, avaliou o magnésio L-treonato (MgT) em adultos de 35 a 55 anos com dificuldades leves para dormir. Durante 21 dias, os participantes tomaram 1 g/dia de MgT ou placebo antes de dormir. O sono foi medido tanto por questionários quanto por um dispositivo no dedo (Oura Ring) que acompanha fases e qualidade do sono.
Os resultados mostraram que quem tomou MgT teve melhora significativa no sono profundo e REM, acordou mais alerta e com melhor humor, e relatou mais energia e produtividade durante o dia. Os efeitos começaram a aparecer entre 7 e 14 dias e o suplemento foi bem tolerado, com poucos efeitos adversos.
Apesar dos resultados positivos, o estudo tem algumas limitações, pois foi curto, com poucas pessoas e financiado pela fabricante do produto. Além disso, as melhorias subjetivas também apareceram no grupo placebo, mostrando que parte do efeito pode vir das expectativas. Ainda assim, os dados sugerem que o magnésio L-treonato pode ajudar na qualidade do sono e no bem-estar diário.
O magnésio L-treonato é uma forma especial de magnésio conhecida por alcançar melhor o cérebro, ajudando na saúde cerebral e no funcionamento dos neurônios. Estudos mostram que ele pode favorecer a memória, a atenção e a clareza mental, além de apoiar a plasticidade cerebral, a capacidade do cérebro de criar e fortalecer conexões entre as células nervosas. Esses efeitos podem ser valiosos tanto para quem busca manter a performance cognitiva no dia a dia quanto para pessoas em fases de maior demanda mental.
Outro ponto é seu impacto no equilíbrio do humor e na resposta ao estresse. Pesquisas indicam que o L-treonato pode reduzir irritabilidade, melhorar a disposição e contribuir para um estado mental mais calmo e estável. Isso ocorre porque o magnésio participa da regulação de neurotransmissores e de processos que influenciam diretamente a sensação de bem-estar, tornando-o um aliado para quem busca mais foco, tranquilidade e energia.
Quem aí faz uso dessa forma de magnésio?
Ref.: doi: 10.1016/j.sleepx.2024.100121