01/10/2024
Desde pequena, lidei com um relacionamento tumultuado com meu pai, que plantou as sementes de inúmeros problemas emocionais em mim. Essa relação instável me levou a desenvolver ansiedade e depressão desde cedo, sempre temendo ser abandonada ou substituída, o que sabotava qualquer tentativa de estabelecer conexões duradouras com outras pessoas.
Durante minha adolescência, esse isolamento se tornou ainda mais pronunciado, me deixando sem suporte em um período crucial para o desenvolvimento social. Com o tempo, essa dificuldade se estendeu para minha vida profissional, agravando minha saúde mental.
Embora cética quanto à terapia, fui convencida por um colega de trabalho a buscar ajuda. Relutante, decidi tentar a TRG, sem esperar muito.
Para minha surpresa, já na primeira sessão, tive revelações significativas sobre a origem dos meus medos de rejeição e abandono, que estavam diretamente ligados à partida do meu pai na minha infância, a formação de uma nova família e a mudança para outra cidade, o que intensificou meu sentimento de abandono.
Através da TRG, comecei a entender os esforços de reconciliação do meu pai ao longo dos anos, e como eu os rejeitei, bem como a amizade que meu irmão tentou estabelecer comigo. Fui eu quem manteve a distância, afastando aqueles que tentavam se aproximar.
Após seis sessões intensas de TRG, consegui superar essas barreiras. Hoje, estou reconstruindo minha relação com meu pai e meu irmão, chegando ao ponto de planejarmos atividades juntos, como pescar. Também estou aprendendo a me abrir para novas amizades e a interagir de forma saudável com as pessoas ao meu redor.
Sou grata pela TRG, que me ajudou a reavaliar e renovar minha vida emocional, me permitindo viver com menos medo e mais conexões verdadeiras.