
06/05/2025
Muita gente não está preparada para essa informação, mas a verdade é que nem toda família é um porto seguro. Para muitos, entre os familiares existe muito medo, culpa, rejeição e sentimentos amargos.
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Nem sempre, ter laços de sangue signif**a um vínculo profundo de afeto. Em pleno ano de 2025, as pessoas deveriam naturalizar mais a ideia de que parentesco biológico não é sinônimo de amor, nem (muito menos) de respeito ou lealdade.
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Atualmente, com o remake da novela “Vale Tudo”, o Brasil inteiro tem se chocado com a frieza pela qual a personagem Maria de Fátima trata os próprios pais. Ninguém imagina que a própria filha vá roubar toda a herança da família e passe a viver como se não conhecesse os próprios pais, né? Mas o que falar dos casos de famílias abusivas, ou de mães narcisistas, ou de histórias de negligência entre pais e filhos?
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O que estou querendo dizer, para além do absurdo que é mesmo a personagem de Maria de Fátima, é que esse tipo de história só nos choca tanto porque estamos acostumados a uma ideia de família que cultua o amor incondicional, e que é leal aos laços de sangue para a vida toda.
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Então, ao invés de nos apegarmos na clássica desculpa que diz que “família é assim mesmo”, talvez a gente devesse exercitar mais os próprios limites, e assumir até onde dá conta de avançar ou não nas relações familiares.
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Para além de manter uma relação a todo custo com a sua família, o mais importante deveria ser que tipo de relacionamento é possível construir com os seus. Se for um de proximidade e cumplicidade, ótimo! Se não for, que seja algo que te faça bem e preze pela sua saúde mental.
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Bora pensar sobre isso?