Júlia Stalliviere Psicóloga

Júlia Stalliviere Psicóloga Afeto, acolhimento e cuidado 🩷
🎓 Psicóloga Clínica | CRP 07/32282
🦋 Em Percurso na Psicanálise
🗨️ Presencial e On-line
📌 Caxias do Sul/RS

O que significa afeto para você? Segundo Spinoza, Deleuze e Guattari, o afeto é um estado da alma, um sentimento, uma mu...
22/05/2025

O que significa afeto para você? Segundo Spinoza, Deleuze e Guattari, o afeto é um estado da alma, um sentimento, uma mudança ou modificação que ocorre simultaneamente no corpo e na mente, interferindo na forma como agimos.

A Psicanálise conceitua o afeto como uma representação de apego de uma pessoa para outra ou em relação a alguma coisa. É a condensação do amor que uma pessoa pode sentir pela outra, sendo demonstrado através de palavras ou ações.

A Psicanálise também diz que o afeto sempre virá acompanhado de algum sentimento dual, como a alegria e a tristeza, o prazer ou a dor, etc. Assim, o afeto pode ser um grupo de atribuições psíquicas que tem movimento através de sentimentos e emoções.

Pra mim, particularmente, o conceito de afeto vem carregado de significados e, além dos conceitos abordados acima, acredito muito na relação do afeto com a responsabilidade emocional, a assertividade e a compreensão respeitosa, sem julgamentos, acerca do outro e de suas escolhas.

Seria assim o afeto, parte essencial do trabalho do psicólogo? Se sim, como podemos ainda nos apoiar em questões tão antiquadas e que não mais fazem sentido hoje em dia, em relação a psicoterapia e a forma como trabalhamos, vemos e acolhemos o paciente?

A frieza, a “cara de paisagem” e o não envolvimento emocional nas questões do paciente não são formas de abordagem que deveriam ser praticadas, pois demonstram a falta de afeto. Ao envolver-se com a história do paciente, devemos sim ter cuidado para não cairmos num envolvimento emocional que possa interferir negativamente no tratamento.

Mas torna-se completamente impossível não sentir nada, ou esconder as emoções a respeito dos percalços que esse paciente, que essa pessoa, que esse ser humano, ali em nossa frente, enfrenta diariamente. Qual seu conceito de afeto?

LouCURA… uma palavra que sempre nos remete a um conceito negativo. Mas quem foi que estabeleceu esse conceito?Pra mim, l...
18/05/2025

LouCURA… uma palavra que sempre nos remete a um conceito negativo. Mas quem foi que estabeleceu esse conceito?

Pra mim, louCURA não é o oposto de normalidade. LOUCURA é simplesmente sermos nós mesmos. Não é? O quão difícil é agirmos de acordo com nossas convicções e entendimentos? Com nossa moral e ponto de vista? O quão difícil é não perdermos nossa essência? A sociedade impõe um padrão para tudo o que fazemos: como agimos, como nos vestimos, o que falamos; a partir desse padrão, moldamos nosso ser, mesmo que aquilo nos cause desconforto.

Vivemos a vida não para nós mesmos, mas para os outros. E isso eles chamam de normal? Ficar doente (desde doenças físicas até doenças psíquicas e psicossomáticas) para seguir padrões que nem mesmo estão dentro do que NÓS achamos ser correto ou mesmo adequado para NÓS mesmos.

Se cada ser é diferente, singular, com sua subjetividade, por que ainda insistimos que todos sejam iguais? Estamos criando robôs? É muito mais fácil controlar uma sociedade que pensa, age e sente da mesma maneira, não é? E qual seria o objetivo disso? Qual seria o objetivo na jornada da vida se não fossemos todos diferentes, com suas particularidades, seus defeitos, suas qualidades, suas características únicas?

Você é quem você é, e isso não é problema. Isso não é LOUCURA. Ou será que é? Se a loucura é o oposto de normalidade, e hoje em dia o normal é seguir padrões aos quais nem mesmo concordamos, então sermos nós mesmos é loucura?

Se assim for, ótimo. SOU LOUCA. E feliz, só para complementar. Você quer ser feliz também ou já é? Quebre esses padrões. Quebre essas correntes.

DIA NACIONAL DA LUTA ANTIMANICOMIAL – 18 DE MAIO

A Fundação do Inconsciente, de Silvia Bleichmar, é um livro para quem já está familiarizado com, pelo menos, a maioria d...
16/05/2025

A Fundação do Inconsciente, de Silvia Bleichmar, é um livro para quem já está familiarizado com, pelo menos, a maioria dos conceitos psicanalíticos de Sigmund Freud. No entanto, por se tratar de uma autora da Psicanálise Contemporânea, Silvia apresenta diversos conceitos novos para o leitor, dentro de sua teoria, abordando, inclusive, a Neogênese, termo fundamental apresentado e descrito também no seu outro livro "Clínica Psicanalítica e Neogênese".

O subtítulo desta obra, “Destinos da Pulsão, Destinos do Sujeito”, já nos dá uma pista acerca do que trata Silvia no livro. A fundação do psiquismo é o assunto principal dessa obra, onde Silvia expõe que o inconsciente não está psiquicamente formado desde o início, sendo desenvolvido a partir das relações com outros seres humanos (exogenia). Ela demonstra isso através de casos clínicos muito bem explanados e os relaciona com a teoria, recorrendo inclusive a outros autores para subsidiar sua teoria.

Silvia aborda as primeiras inscrições no sujeito, as primeiras defesas, ainda tão arcaicas, mas que já fazem sua função de forma bastante satisfatória. A constituição da tópica, os elementos que possibilitam o recalcamento originário e secundário, bem como os destinos que as pulsões instintuais vão encontrando e que, por sua vez, são os destinos que o sujeito desenvolverá psiquicamente, são tópicos expostos por Silvia nesta obra magnífica e apoiada em uma trajetória que a autora já percorreu em outras obras.

A psicanálise está em constante movimento. Se adaptando às novas realidades e sempre revendo aquilo que, inicialmente, c...
13/05/2025

A psicanálise está em constante movimento. Se adaptando às novas realidades e sempre revendo aquilo que, inicialmente, colocou como hipótese.

Aliás, na psicanálise, pelo menos naquela em que eu acredito, não existem verdades absolutas. Não gosto de me basear no que está pronto, não costumo usar a mesma receita de bolo para todo mundo. A verdade mais verdadeira pode ser revista constantemente e mudar a todo momento. Inclusive pro mesmo indivíduo.

Isso porque é preciso saber que lidamos com seres humanos. Pessoas com suas subjetividades, suas experiências singulares, seus pensamentos distintos, seus comportamentos e padrões baseados na própria história.

A psicanálise está em constante movimento e mudança… revendo suas hipóteses de trabalho, como bem disse Ferenczi, analisando de novo e de novo o mesmo material, porque tudo está sempre sujeito à interpretação de cada um.

Eu sinto muito mas…Na análise eu vou precisar tocar na sua ferida. Vou te receber com carinho, é claro. Mas nem tudo vão...
09/05/2025

Eu sinto muito mas…

Na análise eu vou precisar tocar na sua ferida. Vou te receber com carinho, é claro. Mas nem tudo vão ser só flores.

Vou precisar fazer perguntas desconfortáveis e falar de assuntos que você tenta evitar. Eu sei. Eu sinto muito.

Eu sinto muito mas…

Eu provavelmente não vou ter a solução pro seu problema. Talvez eu tenha uma palavra pra te acolher, vou pontuar tudo com cuidado, te escutar com atenção e analisar sua fala com afeto e empatia.

A gente costuma ouvir falar que ir pra análise vai ser bom pra gente. Talvez. Mas eu diria que é bem ruim também. Talvez na maior parte do tempo. Sabe, não é fácil escutar a gente mesmo falar de coisas que a gente não quer ouvir. Coisas que a gente acha que já esqueceu faz tempo.

Mas adivinha? A gente só acha que esqueceu. Que superou. Elas estão ali dentro. Prontinhas pra saírem das formas mais horríveis possíveis quando a gente menos espera. Porém, se olharmos juntos pra isso, com afeto e cuidado, será que é possível deixar que essas coisas saiam de dentro da gente sabendo que tem alguém que vai segurar a nossa mão em todo esse processo?

Eu sinto muito… Não posso fazer você esquecer todas as coisas que te aconteceram. Mas posso segurar a sua mão no processo de ressignificar elas e transformá-las em uma versão menos assustadora. Se a história era de terror, a gente pode fazer ela se transformar numa aventura… Que tal? 🩷

Amar não é só deixar fazer o que quiser. Isso vale para filho/a, relacionamento amoroso, relacionamento familiar, amizad...
05/05/2025

Amar não é só deixar fazer o que quiser. Isso vale para filho/a, relacionamento amoroso, relacionamento familiar, amizades, relacionamento de trabalho…

Aliás, isso vale também para o relacionamento da gente com a gente mesmo! Saber nossos limites, até onde a gente vai e até onde o outro pode ir com a gente, é uma forma de amor, de autocuidado e de autocompaixão.

Ao poder dizer “não” aos outros, muitas vezes estamos dizendo “sim” para nós mesmos. Pode ser que ouvir um “não” frustre a pessoa que amamos, mas nossas escolhas não podem ser baseadas somente no bem-estar alheio!

É preciso olhar pra gente, entender do que precisamos sem sermos egoístas, e saber até onde estamos dispostos a ir pelos outros para que não sejamos prejudicados nesse processo…

Dar limite é dar amor! Amor ao outro, amor a gente, amor às escolhas saudáveis… Dar limite é dizer pro outro que a gente quer que ele permaneça na nossa vida.

Sempre haverá a necessidade de cada um abrir mão um pouquinho, em qualquer tipo de relacionamento. Se apenas uma das partes coloca o limite e a outra sempre cede, existe um relacionamento que não está funcionando muito bem, certo?

Quanto antes o limite for estabelecido, mais fácil a relação vai se basear no que é saudável para ambas as partes. Se o limite começar a ser imposto (e não estabelecido, preste atenção ao conceito de cada palavra) depois que a liberdade total já foi experimentada, a parte que for limitada poderá ver o limite como uma perda de algo que tinha antes, ou seja, a liberdade de fazer o que quisesse, quando quisesse, da forma que quisesse. Isso pode gerar ainda mais atrito no futuro!

Em 2019, eu e o .com.br pensamos que a serra gaúcha deveria ter um evento anual que ocorresse nos moldes da Parada Gaúch...
03/05/2025

Em 2019, eu e o .com.br pensamos que a serra gaúcha deveria ter um evento anual que ocorresse nos moldes da Parada Gaúcha do Orgulho Louco de Alegrete/RS e do Mental Tchê de São Lourenço do Sul/RS. Assim, nós ativamos um núcleo do Fórum Gaúcho de Saúde Mental na Serra e criamos o “Nós, Louc@s”.

O nome “Nós, Louc@s” surgiu referindo-se tanto à NÓS todos sermos “loucos” de alguma forma e abraçarmos a loucura interior – loucura essa que precisa ser desmistificada e não entendida mais como uma forma pejorativa em nossa sociedade – bem como a loucura alheia; quanto em NÓS, como as correntes que prendem e amarram as pessoas que são consideradas diferentes pela sociedade e que sofrem com isso, nós que precisam ser desatados e transformados em laços que precisamos criar para continuar nessa luta difícil. Quanto mais nós desatamos e quanto mais laços criamos, mais fácil (ou menos difícil) torna-se o trabalho e mais chances temos de alcançar nossos objetivos dentro da luta antimanicomial.

A luta antimanicomial sempre foi algo que me mobilizou, sempre foi uma pauta que teve importância pra mim. Estagiei em um CAPS no primeiro ano da faculdade, fiz estágio e hoje sou voluntária há quase 10 anos em um projeto para pessoas com deficiência. A maioria dos trabalhos que eu fazia na faculdade tinham como assunto algo relacionado a luta antimanicomial.

Uma pauta que ainda precisamos urgentemente discutir e disseminar, deixar de lado alguns tabus, fazer política pública e participar do controle social pra que elas sejam colocadas em prática! Venham com a gente nesse evento lindo, e me acompanhem na mesa que teremos no último dia de evento, sexta 23/05, com os queridos Rafael Wolski, do FGSM-RS, Denise Correa e Cida Lopes do coletivo Tá Pirando, Pirado, Pirou!-RJ.

E o que isso quer dizer?Basicamente que os ciclos que não encerramos, vão se repetir constantemente, de forma compulsiva...
01/05/2025

E o que isso quer dizer?

Basicamente que os ciclos que não encerramos, vão se repetir constantemente, de forma compulsiva, até que estejamos prontos a olhar para isso e possamos analisá-los, elaborá-los e encerrá-los.

É claro que se dar conta de um ciclo compulsivo leva algum tempo. Leva tempo para compreender e mais tempo ainda para modificar. Isso porque, geralmente, estivemos a vida toda nos comportando, inconscientemente, daquela forma.

Para encerrá-lo, é preciso algum tempo para elaboração. Tanto tempo vivendo da mesma forma, não muda repentinamente. E se muda de uma forma tão rápida e drástica, acredite: vai voltar com mais força quando você menos esperar.

Para que um ciclo se encerre e realmente seja elaborado, é preciso tempo, é preciso passar pela dor de reviver o trauma, é preciso paciência para revisitar o que dói e é preciso, muitas vezes, auxílio para não desistir.

Viver repetindo ciclos, que muitas vezes aparecem através da autossabotagem, é algo muito doloroso. É enfrentar novamente todo o traumático que já se passou com a gente e o confrontar mais uma vez. Não viva repetindo compulsivamente os mesmos ciclos que te machucam… Quando estiver pronto, encare a dor e ressignifique ela.

No filme Rivais, acompanhamos a história da tenista Tashi, que se torna treinadora de sucesso de seu marido, Art, um ten...
28/04/2025

No filme Rivais, acompanhamos a história da tenista Tashi, que se torna treinadora de sucesso de seu marido, Art, um tenista também famoso. Ao longo do filme, descobrimos que o rival de Art em um jogo em que ele está prestes a competir, talvez seja um velho conhecido dele e de Tashi e existe uma história entre esses personagens que envolve muito mais do que apenas competitividade pelo jogo.

Particularmente, gostei muito da forma como o filme foi dirigido, deixando o espectador no “escuro” no início do filme, sem saber das relações anteriores entre os personagens e mostrando aos poucos as interações passadas entre cada um.

Isso faz com que a história fique interessante e com que o espectador mude de lado e de opinião a cada nova cena do passado que é mostrada, intercalando com os acontecimentos presentes.

Rivais é um filme que mostra muito o vazio a ser preenchido, a falta que existe mesmo com tudo que a sociedade acha que uma pessoa possa querer mas que nem sempre ela está satisfeita. Nossos vazios são tão individuais e subjetivos, e no filme é possível perceber que Tashi precisa sempre de algo a mais do que o outro tem para lhe oferecer para que possa se satisfazer.

O esporte poderia lhe proporcionar, mesmo que não completamente (em função da “perda” que teve e que precisou encontrar outra forma de continuar na profissão) uma maneira de preencher uma parte de seu vazio, mas nunca parece ser suficiente.

Não há maneira, é claro, de viver satisfeito plenamente na vida. Mas existem formas de viver de forma mais saudável com nossos vazios, preenchendo eles de maneiras que não deixem tantas marcas como é perceptível que foram deixando em Tashi e nas pessoas que a rodeiam.

A forma como o filme termina, porém, deixa em aberto uma pequena esperança de que as coisas possam ser melhores, visto que parece emitir uma “aceitação” de todas as partes de que a situação existe e funciona daquela maneira e todos estão de comum acordo de que continue existindo daquela forma entre todos os envolvidos.

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23/04/2025

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Independente da sua crença, da sua religião, da sua filosofia de vida, lembre da Páscoa como um momento de ressignificaç...
20/04/2025

Independente da sua crença, da sua religião, da sua filosofia de vida, lembre da Páscoa como um momento de ressignificação de tudo aquilo pelo qual você vem passando.

Às vezes não nos damos conta daquilo que nos cerca, não agradecemos o suficiente aquilo que já conquistamos, não damos valor a tudo que passou e deixou um grande aprendizado.

Não, não precisamos agradecer tudo o tempo todo. A “gratidão” que tanto falam não pode ser exercida o tempo todo, pois também teremos nossos dias ruins, nossos momentos tristes, nossas experiências incômodas.

Também teremos instantes em que precisaremos reclamar, colocar pra fora, chorar, nos permitirmos ficar tristes e abraçarmos esse sentimento com todas as nossas forças.

Mas quando nos recuperamos, precisamos também lembrar de agradecer, olhar pras coisas boas, sentir de verdade tudo ao nosso redor e ressignificar as vivências traumáticas, dando nome àquilo que tanto nos incomoda e nos libertando de algumas amarras que tanto nos prendem.

A Páscoa é sobre isso... Libertar-se!

🐇 Feliz Páscoa! 🐇

Desde quando nascemos, nossos cuidadores, ou seja, as pessoas que nos tomam aos seus cuidados e que se tornam responsáve...
18/04/2025

Desde quando nascemos, nossos cuidadores, ou seja, as pessoas que nos tomam aos seus cuidados e que se tornam responsáveis por nós, fazem parte de nossas vidas quase que a maior parte do tempo até certo período (quando possível).

Dessa forma, são estas pessoas que se encarregarão de nos ensinar quase tudo aquilo que entra como conteúdo no nosso psiquismo quando somos pequenininhos. Portanto, enxergamos o mundo sob a perspectiva daquelas pessoas, já que são elas que vão nos mostrando como o mundo funciona.

São elas que nomeiam o que sentimos para nós mesmos em um primeiro momento, até que saibamos nomear sozinhos. São estas pessoas, que nos dizem quem somos, de onde viemos e para onde esperam que a gente vá no futuro.

São elas também, que se encarregam de demonstrar, em atos e em palavras (nem sempre um de forma coerente com o outro) o que é certo e errado, o que é bom e ruim, etc.

Portanto, somos, em síntese, um pouquinho de cada uma dessas pessoas. Nos tornamos o eco daquilo que experienciamos. Mas então, isso quer dizer que não temos livre arbítrio?

Pelo contrário! Ao sabermos que somos um pouquinho de cada um que passou por nossa vida, principalmente na primeira infância, e que somos resultado das vivências que tivemos, o que decidimos fazer com isso, cabe somente a nós.

Continuar repetindo nossos ciclos de vida, em função de algum acontecimento da infância, é livre arbítrio. Parar esse ciclo, encerrá-lo de vez, e buscar uma nova forma de viver, é livre arbítrio também!

O que fazemos com aquilo que fizeram de nós, é livre arbítrio e cabe a nós mesmos buscarmos uma forma de ressignificar essas experiências e esses ecos de outras pessoas dentro da gente.

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Caxias Do Sul, RS

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