
24/07/2025
Entre o que já foi e o que poderia ter sido, muitas vezes o sujeito perde a capacidade de estar no presente.
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É comum observar pacientes fixados em memórias marcadas por dor ou em idealizações do que não se concretizou.
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Essa oscilação entre passado e futuro pode estar na base de quadros como depressão, ansiedade, transtornos obsessivos ou de personalidade.
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A escuta psiquiátrica permite reconhecer esses mecanismos e, com a abordagem adequada medicamentosa, psicoterápica ou combinada, reintegrar o sujeito ao tempo presente.
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Nem tudo é consciente. Nem tudo se resolve com esforço racional.
Estar no agora também é um processo terapêutico.